Este espaço destina-se a relatar experiências adquiridas como professora formadora na área de Linguagens, disciplina Língua Portuguesa no Cefapro de São Félix do Araguaia-MT (Sala de Educador, Formação Continuada, Proinfantil 2010/2011, Gestar II/2009, Olimpíada de Língua Portuguesa).
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Relatório da Oficina do TP2: Luciara-MT
No dia 17/11/2009, realizamos a oficina do TP2 com os seis cursistas de Luciara-MT. Infelizmente, não pudemos compartilhar com eles os vídeos selecionados e relacionados ao caderno. Frustração com o equipamento. Iniciamos com o seminário, abordando sobre as três concepções de gramática, dando destaques para os textos sugeridos do caderno, para as atividades mais interessantes e que deixassem bem clara a noção da gramática interna, descritiva e normativa voltadas para o ensino produtivo, reflexivo e prescritivo. Atividades do AAA2 como a Aula 3 – Uma placa na horta e a Aula 4 – Refletindo sobre a língua, reforçaram a teoria da autora da unidade. O grupo que apresentou a segunda unidade conseguiu fazer a distinção para cada um dos conceitos: frase, período e oração, além de deixar claro que a extensão da frase depende da situação comunicativa também. Trabalharam em sala de aula as atividades do AAA2p p. 51, Aula 1 - Balada do rei das sereias, e 57, Aula 2 - A pontuação e o sentido da frase. Na explanação sobre a terceira unidade, foram destacadas a música Fantasia de Chico Buarque e o texto de Ferreira Gullar que depõe sobre a sua descoberta do poder da literatura. As professoras relataram de sua prática o AP p. 95, sobre a leitura de uma obra em capítulos para os alunos. A professora escolheu Meu amigo pintor de Lygia Bojunga. Segundo a cursista, foi uma experiência positiva e surpreendente. Não imaginava que iria atrair tanto a turma com a leitura dessa forma. Pretende fazer isso mais vezes, pois percebeu que os alunos ficaram tão motivados que houve mãe que a procurasse perguntando onde encontraria o livro porque a filha queria lê-lo logo a fim de saber o final. A outra atividade relatada está no AAA2p p. 113, Aula 8 – Recriação de quadro de Portinari. Nessa atividade, aconteceu algo que surpreendeu a professora: ninguém conseguiu recriar o quadro. Os alunos apenas desenharam o que gostariam de desenhar e desenhos simples de palmeiras, flores, paisagens com casa. Perguntei a ela o que concluía com o fato de não alcançar esse objetivo. Por que os alunos não conseguiram fazer a atividade? A professora respondeu que deve ser a ausência de contato com a arte e mais especificamente a arte da pintura, tanto da teoria quanto da prática. Na última unidade, as professoras mencionaram as dez figuras presentes no TP, demonstrando que as usamos no cotidiano, como aparecem no texto literário, inclusive trabalhando o poema Serão de junho de Augusto Meyer e o trecho de um conto Dona Inácia de Monteiro Lobato, bem como falando dos elementos sonoros e sintáticos da expressividade. As atividades trabalhadas foram a do AP p. 128 – produção de uma história em quadrinhos, usando onomatopéias; e do AAA2p p. 145, Aula 7 – Uma cidadezinha qualquer. Segundo o relato dessa atividade, os alunos fizeram uma transposição do que seria uma cidade grande, escrevendo um outro poema. Os professores realizaram as duas atividades propostas pelas oficinas do caderno. Sugestão para a primeira atividade a partir do texto 1: Interpretação de texto – Observar a expressão no rosto das personagens, comparar as professoras do texto com as de hoje, discutir a forma de castigo da professora, refletindo sobre o trecho com os alunos. Produção de texto - leitura dramática. Análise lingüística – trabalhar a pontuação presente nos textos dramáticos (exclamação, interrogação, reticências). Sugestão da produção de texto da segunda atividade/bilhete:
“Caro Ludovico,
Vendo essa cena, imagino que Marx tenha mudado seus conceitos ou você está lendo Marx Jr., o filho que se revoltou contra os conselhos do pai.
Saudações marxistas
Luciara-MT, 17/11/2009.”
Os professores relataram que essa foi uma experiência que permite dizer "Eu sou outro educador", "Permito-me dizer que há o antes e o depois do Gestar II. Tivemos na faculdade a teoria. A prática adquiria conforme a experiência pessoal em sala de aula. Mas uma formação que nos direcionou, possibilitou ferramentas teóricas e práticas... Ainda para a nossa região. Tão esquecida... Uma formação que ficará na minha história educacional. Formação que transformou, modificou a postura como educador, a prática pedagógica."
“Caro Ludovico,
Vendo essa cena, imagino que Marx tenha mudado seus conceitos ou você está lendo Marx Jr., o filho que se revoltou contra os conselhos do pai.
Saudações marxistas
Luciara-MT, 17/11/2009.”
Os professores relataram que essa foi uma experiência que permite dizer "Eu sou outro educador", "Permito-me dizer que há o antes e o depois do Gestar II. Tivemos na faculdade a teoria. A prática adquiria conforme a experiência pessoal em sala de aula. Mas uma formação que nos direcionou, possibilitou ferramentas teóricas e práticas... Ainda para a nossa região. Tão esquecida... Uma formação que ficará na minha história educacional. Formação que transformou, modificou a postura como educador, a prática pedagógica."
Relatório da Oficina do TP1: São Félix do Araguaia-MT (Sede)
Nos dias 12, 13 e 16/11/2009, fizemos a atividade da segunda oficina do TP6. As professoras apresentaram os livros A árvore que dava dinheiro de Domingos Pellegrini, Coleção Literatura em minha casa, cuja motivação sugerida foi a de contar brevemente a história, dando destaque ao tema ambição; O novo manifesto – Antologia de contos e crônicas, Coleção Literatura em minha casa, com a leitura de um dos contos feita pela professora; A caravela: redescobrimento (poesias) de Gabriel Bicalho, Coleção Literatura para todos, a motivação a partir da cor do livro e das páginas, do título, das ilustrações, leitura de uma das páginas: “Marinha I” – branca vela / a caravela / brinca / e leva-e-traz/ atrás de / fonemas / num mar de / palavras, e “Marinha II” – zarpar / para / a paz / azul / do mar / !, leitura da capa final: e / no / mar / sereno / sem remo / sem rumo / sem rumor / : / vê-las soltas ao sol / as brancas velas / do amor; O vampiro que descobriu o Brasil (novela) de Ivan Jaf, Coleção Literatura em minha casa, motivar com o resumo da história e a leitura de um trecho interessante, relacionando o vampiro da história com o explorador da terra brasileira. Assistimos ao documentário Língua – Vidas em Português. Exploramos as questões geográficas, históricas, cultura, religiosidade a partir dos comentários do filme em slides. Destacamos a teoria presente no TP1: a linguagem e a cultura, variante linguística: desfazendo equívocos, o texto como o centro do objetivo de ensino da língua, a intertextualidade. Toda a segunda unidade foi muito discutida e nos fez rever nossa postura diante da norma padrão, da literatura e das modalidades da língua para exatamente o que o TP1 chama atenção. E na unidade sobre a intertextualidade, a seção que trata sobre o ponto de vista, com destaque para a charge de Quino Não me grite! Trabalhamos a atividade da oficina 1. O texto passou a ser mais interessante quando estávamos fazendo o estudo do texto. Não eram questões fáceis, mas a relação que precisávamos fazer com a teoria nos mostrou os equívocos da prática pedagógica que deveríamos desfazer, principalmente quando formos trabalhar com a produção escrita e a reescrita de textos. A segunda atividade ficou como tarefa e para ser apresentada no próximo encontro, dia 19/11/2009.
Visita Pedagógica: Alto Boa Vista-MT
11/11/2009
CLÁUDIA APARECIDA DA COSTA SOARES – Seguiu o plano do AAA1p p. 89, Aula 1 – Manifestações artísticas. Turma do 7º ano. A aula foi executada em uma hora, obedecendo aos passos do AAA. Os objetivos trabalhados foram os do AAA1. Utilizou diversos recursos: papel pardo, tinta guache, caixa de fósforos, cartão de telefone, pincel, tesoura, cola, cola glitter. Os alunos estavam ansiosos por minha presença. Infelizmente, por falta de comunicação, cheguei quase ao final da aula. Os alunos estavam produzindo seus cartazes, executando a terceira atividade. Todos participavam da produção em grupos pequenos. A sala parecia uma feira: muito agitada! Bem descontraídos, todos trabalhavam em equipe. Ao final das produções, registrei-as com fotos. A professora afixou os cartazes no corredor da escola e convidou os alunos para uma roda a fim de fazer uma conclusão. Alguns alunos expressaram o que aprenderam com a aula, relatando a experiência vivida.
JULIANE CAMPOS DE JESUS/MAURI PAULO SANTIN – Os dois fizeram parceria, pois o professor entrou de licença agora, mas não quis se afastar da formação e continua aplicando atividades com a colega cursista na mesma escola em que trabalham. A aula foi a mesma da professora Cláudia. Turma do 9º ano. Alcançaram em uma hora de aula os dois primeiros objetivos: perceber as manifestações artísticas existentes no cotidiano e comentar manifestações artísticas. Perguntaram inicialmente sobre o que os alunos consideram ser manifestação artística. Eles foram mencionando e a professora Juliane foi registrando na lousa. Todos estavam atentos e participativos. O professor Mauri questionou sobre se ouviram falar de Oscar Niemeyer. Pediu para que em cada manifestação artística mencionada, referenciassem alguém de que lembrassem. Nomes como Ana Botafogo, Leonardo da Vinci, Michelangelo, Aleijadinho, Sebastião Salgado, Christian Cravo, Ziraldo, Ruth Rocha, Ana Maria Machado, José Alencar, Marcos Palmeira, foram citados. Até os professores se surpreenderam. A professora explicou sobre a manifestação artística do videoarte e do videoclipe. Apresentaram questões para os alunos responderem em grupos, além de distribuírem livros sobre a arte para folhearem e conhecerem melhor. A aula não foi concluída e continuará no próximo encontro deles. Os professores estavam seguros e percebi a intimidade com o Programa Gestar II em sala de aula. A prática pedagógica mudou tanto no discurso quanto na prática.
CLÁUDIA APARECIDA DA COSTA SOARES – Seguiu o plano do AAA1p p. 89, Aula 1 – Manifestações artísticas. Turma do 7º ano. A aula foi executada em uma hora, obedecendo aos passos do AAA. Os objetivos trabalhados foram os do AAA1. Utilizou diversos recursos: papel pardo, tinta guache, caixa de fósforos, cartão de telefone, pincel, tesoura, cola, cola glitter. Os alunos estavam ansiosos por minha presença. Infelizmente, por falta de comunicação, cheguei quase ao final da aula. Os alunos estavam produzindo seus cartazes, executando a terceira atividade. Todos participavam da produção em grupos pequenos. A sala parecia uma feira: muito agitada! Bem descontraídos, todos trabalhavam em equipe. Ao final das produções, registrei-as com fotos. A professora afixou os cartazes no corredor da escola e convidou os alunos para uma roda a fim de fazer uma conclusão. Alguns alunos expressaram o que aprenderam com a aula, relatando a experiência vivida.
JULIANE CAMPOS DE JESUS/MAURI PAULO SANTIN – Os dois fizeram parceria, pois o professor entrou de licença agora, mas não quis se afastar da formação e continua aplicando atividades com a colega cursista na mesma escola em que trabalham. A aula foi a mesma da professora Cláudia. Turma do 9º ano. Alcançaram em uma hora de aula os dois primeiros objetivos: perceber as manifestações artísticas existentes no cotidiano e comentar manifestações artísticas. Perguntaram inicialmente sobre o que os alunos consideram ser manifestação artística. Eles foram mencionando e a professora Juliane foi registrando na lousa. Todos estavam atentos e participativos. O professor Mauri questionou sobre se ouviram falar de Oscar Niemeyer. Pediu para que em cada manifestação artística mencionada, referenciassem alguém de que lembrassem. Nomes como Ana Botafogo, Leonardo da Vinci, Michelangelo, Aleijadinho, Sebastião Salgado, Christian Cravo, Ziraldo, Ruth Rocha, Ana Maria Machado, José Alencar, Marcos Palmeira, foram citados. Até os professores se surpreenderam. A professora explicou sobre a manifestação artística do videoarte e do videoclipe. Apresentaram questões para os alunos responderem em grupos, além de distribuírem livros sobre a arte para folhearem e conhecerem melhor. A aula não foi concluída e continuará no próximo encontro deles. Os professores estavam seguros e percebi a intimidade com o Programa Gestar II em sala de aula. A prática pedagógica mudou tanto no discurso quanto na prática.
Relatório da Oficina do TP1:Distrito de Posto da Mata - São Félix do Araguaia-MT (Zona Rural)
No dia 07/11/2009, estivemos no distrito de Posto da Mata, pertencente ao município de São Félix do Araguaia-MT, com apenas cinco cursistas. Trabalhamos o TP1 em forma de seminário, dando destaque para pontos-chave da teoria a partir de texto exemplificado no caderno, comentando uma atividade interessante, relatando a atividade feita em sala de aula, observando o ponto teórico do Ampliando as Referências. Relacionamos ao TP1, os vídeos com o poema O caso do vestido de Carlos Drummond de Andrade e O casamento dos pequenos burgueses de Chico Buarque. As atividades trabalhadas foram as seguintes: AP p. 17 – leitura dramática da crônica Retrato de velho de Carlos Drummond de Andrade, AP p. 86 – atividades orais (falar e ouvir), AP p. 144 – modificação de uma história, AAA1p p. 84, Aula 7 – Linguagem vaga, AAA1p p. 130, Aula 8 – Criando um outdoor. Nesse encontro, o que mais nos atraiu foi a Seção 2 da Unidade 2: As modalidades oral e escrita. Percebemos que normalmente trabalhamos com a escrita como se toda ela tivesse obrigatoriamente que ser formal. E a fala, informal. Por isso, muitos de nós professores tivemos dificuldades em trabalhar a revisão e reescrita de textos no TP6, porque não havíamos ainda passado por esse embasamento teórico. Como ficou mais claro, ao estudar o material e perceber que há a escrita formal e informal e a oralidade formal e informal e que todo texto é definido pela situação comunicativa. Fizemos a atividade proposta pela oficina 1. Percebi que não foi tão fácil para as professoras encontrarem as duas críticas solicitadas por uma das questões e nem identificarem as duas situações momentâneas da língua, apenas uma. Após esclarecimentos é que ficou compreensível sobre o que a questão estava abordando. A proposta da Oficina 2 ficou como tarefa a ser apresentada para o próximo encontro.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Relatório da Oficina do TP6 (Parte 1): São Félix do Araguaia (Sede)
No dia 05/11/2009, reunimos para a oficina do TP6, segunda parte, com a presença apenas de três cursistas. Acolhi as professoras com pequenos vídeos sobre as visitas feitas às escolas e às salas de aula dos cursistas nos outros municípios. Mostrei a importância de continuarem, pois estão desmotivadas, trabalham durante todo o dia e à noite o cansaço impede um bom aproveitamento das oficinas. Estou tentando ser o mais persuasiva possível a fim de que elas permaneçam até a conclusão do programa. Debatemos o conteúdo teórico do TP6 e o Ampliando as Referências. Infelizmente, não trouxeram relatos, pois duas delas estavam de atestado médico e não aplicaram as atividades, apenas fizeram o TP. Tive que entrar em detalhes na teoria do caderno. Expliquei como seria nossa atividade na oficina. Ficou para o próximo encontro a apresentação dos livros com a motivação escolhida para cada um deles.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Relatório da Oficina do TP1 no Alto Boa Vista-MT
O encontro (31/10/2009) obedeceu ao roteiro trabalhado no município de Luciara-MT. As atividades socializadas foram: AP, p. 17 (Ler uma crônica dramaticamente), 65 (Comparar o texto Por que seus pais estão divorciando com duas páginas geniais de Ziraldo, em O Menino Maluquinho), 86 (Perguntar para se auto-avaliar e avaliar os outros, nas duas situações - de locutores ou ouvintes), 136 (Observar a fala dos “mais velhos” da família, ou até da comunidade) e 144 (Modificar uma história (verdadeira ou não) que os alunos gostariam que fosse diferente). AAA1p: p. 118, Aula 6 – Um poema de cordel piauiense; p. 170, Aula 6 – Ponto de Vista; p. 174, Aula 7 – Quem conta um conto, aumenta um ponto. Quando discutíamos sobre esse trabalho do Gestar II em sala de aula, uma das professoras ressaltou que depois da formação continuada do Gestar II vai haver dois momentos na vida dos professores: antes e o pós-Gestar. Ele provoca mudanças na postura do professor importantes para os demais professores de outras disciplinas também como a maneira de dispor os alunos em sala, o trabalho em grupo, a leitura, a produção, a avaliação. São fatores que precisavam ter como testemunhas e/ou participantes diretores e coordenadores de nossas escolas, independente de formação específica. Na hora de trabalharmos a Oficina 1, distribuí uma pergunta para cada cursista responder. Fizemos a leitura duas vezes em voz alta. Quando fomos socializar, eles comentaram o nível de dificuldade das perguntas. Foi um momento que reforçou a teoria estudada nas primeiras unidades do TP1. A atividade da Oficina 2 ficou também como tarefa tal qual a do município de Luciara-MT.
Relatório da Oficina do TP1 em Luciara-MT
Iniciamos o encontro (27/10/2009) com o seminário do TP1. Cada dupla apresentou a linha teórica, como segue:
LINGUAGEM E CULTURA – TP 1 Unidade 1: Variantes linguísticas: dialetos e registros – p. 13 OBJETIVOS: 1. RELACIONAR LÍNGUA E CULTURA 2. IDENTIFICAR OS PRINCIPAIS DIALETOS DO PORTUGUÊS 3. IDENTIFICAR OS PRINCIPAIS REGISTROS DO PORTUGUÊS
Seção 1: As Inter-relações entre Língua e Cultura – p. 14 Página 14 – Texto “Retrato de Velho” – Carlos Drummond de Andrade
ü O texto é uma crônica: composição curta, voltada para os acontecimentos do cotidiano, que pode contar uma história, tecer comentários sociais ou políticos, ou ainda apresentar um conteúdo lírico, poético, apresentando a emoção do autor diante de certo acontecimento.
ü Há conflito cultural entre gerações: os valores deste homem são diferentes dos seus filhos, noras e genros, netos e bisnetos.
LINGUAGEM E CULTURA – TP 1 Unidade 1: Variantes linguísticas: dialetos e registros – p. 13 OBJETIVOS: 1. RELACIONAR LÍNGUA E CULTURA 2. IDENTIFICAR OS PRINCIPAIS DIALETOS DO PORTUGUÊS 3. IDENTIFICAR OS PRINCIPAIS REGISTROS DO PORTUGUÊS
Seção 1: As Inter-relações entre Língua e Cultura – p. 14 Página 14 – Texto “Retrato de Velho” – Carlos Drummond de Andrade
ü O texto é uma crônica: composição curta, voltada para os acontecimentos do cotidiano, que pode contar uma história, tecer comentários sociais ou políticos, ou ainda apresentar um conteúdo lírico, poético, apresentando a emoção do autor diante de certo acontecimento.
ü Há conflito cultural entre gerações: os valores deste homem são diferentes dos seus filhos, noras e genros, netos e bisnetos.
- CULTURA: conjunto de ações, pensamentos e valores de uma pessoa ou de uma comunidade.
- LÍNGUA: a melhor expressão da cultura e um forte elemento de sua transformação.
Pergunta ao grupo: Resumindo, qual é a diferença entre cultura e língua? Uma tem relação com a outra? Que relação? Seção 2: Os dialetos do Português – p. 19 Objetivo da seção: Identificar os principais dialetos do português
- A Língua é um sistema aberto e em construção (há incontáveis possibilidades de uso).
- A Língua tem regularidades que devem ser seguidas: o artigo usado no lugar certo, preposição no lugar, a concordância de número (alguma marca de plural).
- As variações são de duas ordens chamadas dialetos e registros; Dialetos: traços linguísticos normais, comuns a seus integrantes (grupos) - (dialetos: regional ou geográfico, etário, de gênero, profissional ou de função, sociocultural – diferenças sociais, escolaridade e econômica).*Idioleto: a partir do resultado de todos os dialetos, criar a sua marca de forma particular.Registros: uso que fazemos da língua em momentos com barreiras (FORMAL) ou sem barreiras (INFORMAL).
Perguntas ao grupo:
1. Quais os principais dialetos do Português? 2. O que o grupo entende por idioleto? 3. Como, em sala de aula, criar oportunidades para que os alunos trabalhem textos que exemplifiquem diversas situações de comunicação, em que dialetos e registros se apresentem para a sua reflexão e discussão e como ponto de partida para a produção de textos igualmente diversificados?
Seção 3: Os registros do Português – p. 28
Objetivo da seção: Identificar os principais registros do português
- REGISTRO: uso que fazemos da língua em momentos de interação; A cada interação, escolhemos um registro.
- Em momentos de interação com barreiras – distanciamento entre os interlocutores – FORMAL.
- Em momentos de interação sem barreiras – espontâneo e descontraído (INFORMAL).
- O que interessa é ver se o uso está adequado à situação de comunicação. Como cada interação é única, só podemos avaliar a adequação do registro na situação específica em que ocorreu – CADA TEXTO É UM TEXTO.
- Os dois registros podem ocorrer na modalidade oral e escrita da língua.
Perguntas ao grupo:
1. Quais os principais registros do Português? 2. Como, em sala de aula, criar oportunidades para que os alunos trabalhem textos que exemplifiquem diversas situações de comunicação, em que dialetos e registros se apresentem para a sua reflexão e discussão e como ponto de partida para a produção de textos igualmente diversificados?
Unidade 2: Variantes linguísticas: desfazendo equívocos – 57
OBJETIVOS: 1. CARACTERIZAR A NORMA CULTA
2. CARACTERIZAR A LINGUAGEM LITERÁRIA
3. CARACTERIZAR A LÍNGUA ORAL E A LÍNGUA ESCRITA
Seção 1: A norma culta – p. 58
Objetivo da seção: Caracterizar a norma culta.
- Os dialetos socioculturais são basicamente dois: o popular e o culto; O que distingue os dialetos são as condições sociais, econômicas e culturais dos grupos.
- O nível de escolarização é decisivo para definir o dialeto.
- Norma culta é em outras palavras o dialeto culto.
- Nos textos da TP foram usados registro formal e a norma culta; por ser o dialeto sociocultural das autoras e dos leitores.
- Norma culta é uma grande fonte de equívoco, quando a questão é seu ensino na escola.
DUAS POSIÇÕES PROBLEMÁTICAS, no trabalho na escola com a língua culta: 1. Professores que consideram que o domínio da norma culta é o principal objetivo do ensino da língua na escola, sem ter a idéia clara e importante de que:
- A aquisição da língua e, sobretudo de outros dialetos é um processo lento.
- Só aprendemos o que é significativo e a partir do que sabemos.
- A importância da língua padrão como apenas uma das possibilidades da língua.
- Trabalha-se a gramática dentro de um contexto para que ela seja aprendida.
- Devemos trabalhar não só a modalidade escrita da língua e os textos literários.
- É necessário valorizarmos a língua cotidiana de cada locutor e a sua expressão oral.
- A norma culta é flexível e incompleta, está sempre em construção, como qualquer dialeto.
- Os alunos precisam ser desenvolvidos nas competências discursivas para que saibam ouvir e que precisam aprender a se expressar.
2. Professores que consideram que o aluno já domina a língua com eficiência, dando pouca ou nenhuma importância ao ensino da língua padrão:
- Desta forma não se cumpre um dos grandes objetivos do ensino da Língua Portuguesa, que é ajudar o aluno a desenvolver a capacidade de compreender e produzir os mais diferentes textos, para as mais diversas situações de uso da língua.
Perguntas ao grupo:
O grupo conhece professores que têm a visão de que só a língua na norma culta é a correta? Por que será que eles têm esta visão e o que podemos fazer para que saibam dos avanços das ciências lingüísticas? E professores que desconsideram a língua culta, que não dão importância à língua padrão, o grupo conhece? E estes estão certos ou têm posição problemática? Como orientá-los? O que é o certo em relação ao ensino da norma culta?
Seção 2: O texto literário – p. 67
Objetivo da seção: Caracterizar a linguagem literária.
- Poema “Caso do Vestido” – Carlos Drummond de Andrade
- Simetria: A simetria é a relação que existe entre duas partes iguais (imagens, números…) situadas em lados opostos de um ponto (varia de acordo com o “assunto”) Exemplo no texto: “ O mundo é grande e pequeno”
- Linguagem do texto: Poética
- O texto literário pode até usar a língua padrão, mas não é uma regra, pois não tem o compromisso com a correção da norma culta.
- O texto literário caracteriza-se pela possibilidade de usar qualquer dialeto e qualquer registro, em função das intenções do autor.
- Clichê é a mesma coisa que chavão: “frase feita”.
- A linguagem literária pode usar muitos clichês que não parecerá falta de assunto ou conhecimento do assunto.
- Conotação: Característica fundamental do texto literário, expressa na linguagem figurada, pela qual se desenvolve um conjunto de sentidos que fogem a uma única significação de cada termo. “Exemplo no texto: “O casamento dos pequenos burgueses”/ “ Sair dos trilhos”.
- Texto literário: liberdade completa no uso das variantes da língua pode empregar a norma culta ou o dialeto popular, registros formal ou informal.
Perguntas ao grupo:
Em que gênero, dialeto e registro usamos o texto literário? O texto literário é um texto considerado de uma linguagem formal com norma culta? A arte pode tudo. Na obra de arte, o limite é dado pela obra de arte, e apenas por ela.
Seção 3: Modalidades da língua p. 77
Objetivo da seção: Caracterizar a língua oral e a língua escrita
- O texto se apresenta ao interlocutor nas formas oral ou escrita.
- Somos rodeados por textos, até nos sonhos.A oralidade e a escrita são as das modalidades da língua.
- A modalidade oral é a nossa língua natural.
- LÍNGUA: a melhor expressão da cultura e um forte elemento de sua transformação.
Pergunta ao grupo: Resumindo, qual é a diferença entre cultura e língua? Uma tem relação com a outra? Que relação? Seção 2: Os dialetos do Português – p. 19 Objetivo da seção: Identificar os principais dialetos do português
- A Língua é um sistema aberto e em construção (há incontáveis possibilidades de uso).
- A Língua tem regularidades que devem ser seguidas: o artigo usado no lugar certo, preposição no lugar, a concordância de número (alguma marca de plural).
- As variações são de duas ordens chamadas dialetos e registros; Dialetos: traços linguísticos normais, comuns a seus integrantes (grupos) - (dialetos: regional ou geográfico, etário, de gênero, profissional ou de função, sociocultural – diferenças sociais, escolaridade e econômica).*Idioleto: a partir do resultado de todos os dialetos, criar a sua marca de forma particular.Registros: uso que fazemos da língua em momentos com barreiras (FORMAL) ou sem barreiras (INFORMAL).
Perguntas ao grupo:
1. Quais os principais dialetos do Português? 2. O que o grupo entende por idioleto? 3. Como, em sala de aula, criar oportunidades para que os alunos trabalhem textos que exemplifiquem diversas situações de comunicação, em que dialetos e registros se apresentem para a sua reflexão e discussão e como ponto de partida para a produção de textos igualmente diversificados?
Seção 3: Os registros do Português – p. 28
Objetivo da seção: Identificar os principais registros do português
- REGISTRO: uso que fazemos da língua em momentos de interação; A cada interação, escolhemos um registro.
- Em momentos de interação com barreiras – distanciamento entre os interlocutores – FORMAL.
- Em momentos de interação sem barreiras – espontâneo e descontraído (INFORMAL).
- O que interessa é ver se o uso está adequado à situação de comunicação. Como cada interação é única, só podemos avaliar a adequação do registro na situação específica em que ocorreu – CADA TEXTO É UM TEXTO.
- Os dois registros podem ocorrer na modalidade oral e escrita da língua.
Perguntas ao grupo:
1. Quais os principais registros do Português? 2. Como, em sala de aula, criar oportunidades para que os alunos trabalhem textos que exemplifiquem diversas situações de comunicação, em que dialetos e registros se apresentem para a sua reflexão e discussão e como ponto de partida para a produção de textos igualmente diversificados?
Unidade 2: Variantes linguísticas: desfazendo equívocos – 57
OBJETIVOS: 1. CARACTERIZAR A NORMA CULTA
2. CARACTERIZAR A LINGUAGEM LITERÁRIA
3. CARACTERIZAR A LÍNGUA ORAL E A LÍNGUA ESCRITA
Seção 1: A norma culta – p. 58
Objetivo da seção: Caracterizar a norma culta.
- Os dialetos socioculturais são basicamente dois: o popular e o culto; O que distingue os dialetos são as condições sociais, econômicas e culturais dos grupos.
- O nível de escolarização é decisivo para definir o dialeto.
- Norma culta é em outras palavras o dialeto culto.
- Nos textos da TP foram usados registro formal e a norma culta; por ser o dialeto sociocultural das autoras e dos leitores.
- Norma culta é uma grande fonte de equívoco, quando a questão é seu ensino na escola.
DUAS POSIÇÕES PROBLEMÁTICAS, no trabalho na escola com a língua culta: 1. Professores que consideram que o domínio da norma culta é o principal objetivo do ensino da língua na escola, sem ter a idéia clara e importante de que:
- A aquisição da língua e, sobretudo de outros dialetos é um processo lento.
- Só aprendemos o que é significativo e a partir do que sabemos.
- A importância da língua padrão como apenas uma das possibilidades da língua.
- Trabalha-se a gramática dentro de um contexto para que ela seja aprendida.
- Devemos trabalhar não só a modalidade escrita da língua e os textos literários.
- É necessário valorizarmos a língua cotidiana de cada locutor e a sua expressão oral.
- A norma culta é flexível e incompleta, está sempre em construção, como qualquer dialeto.
- Os alunos precisam ser desenvolvidos nas competências discursivas para que saibam ouvir e que precisam aprender a se expressar.
2. Professores que consideram que o aluno já domina a língua com eficiência, dando pouca ou nenhuma importância ao ensino da língua padrão:
- Desta forma não se cumpre um dos grandes objetivos do ensino da Língua Portuguesa, que é ajudar o aluno a desenvolver a capacidade de compreender e produzir os mais diferentes textos, para as mais diversas situações de uso da língua.
Perguntas ao grupo:
O grupo conhece professores que têm a visão de que só a língua na norma culta é a correta? Por que será que eles têm esta visão e o que podemos fazer para que saibam dos avanços das ciências lingüísticas? E professores que desconsideram a língua culta, que não dão importância à língua padrão, o grupo conhece? E estes estão certos ou têm posição problemática? Como orientá-los? O que é o certo em relação ao ensino da norma culta?
Seção 2: O texto literário – p. 67
Objetivo da seção: Caracterizar a linguagem literária.
- Poema “Caso do Vestido” – Carlos Drummond de Andrade
- Simetria: A simetria é a relação que existe entre duas partes iguais (imagens, números…) situadas em lados opostos de um ponto (varia de acordo com o “assunto”) Exemplo no texto: “ O mundo é grande e pequeno”
- Linguagem do texto: Poética
- O texto literário pode até usar a língua padrão, mas não é uma regra, pois não tem o compromisso com a correção da norma culta.
- O texto literário caracteriza-se pela possibilidade de usar qualquer dialeto e qualquer registro, em função das intenções do autor.
- Clichê é a mesma coisa que chavão: “frase feita”.
- A linguagem literária pode usar muitos clichês que não parecerá falta de assunto ou conhecimento do assunto.
- Conotação: Característica fundamental do texto literário, expressa na linguagem figurada, pela qual se desenvolve um conjunto de sentidos que fogem a uma única significação de cada termo. “Exemplo no texto: “O casamento dos pequenos burgueses”/ “ Sair dos trilhos”.
- Texto literário: liberdade completa no uso das variantes da língua pode empregar a norma culta ou o dialeto popular, registros formal ou informal.
Perguntas ao grupo:
Em que gênero, dialeto e registro usamos o texto literário? O texto literário é um texto considerado de uma linguagem formal com norma culta? A arte pode tudo. Na obra de arte, o limite é dado pela obra de arte, e apenas por ela.
Seção 3: Modalidades da língua p. 77
Objetivo da seção: Caracterizar a língua oral e a língua escrita
- O texto se apresenta ao interlocutor nas formas oral ou escrita.
- Somos rodeados por textos, até nos sonhos.A oralidade e a escrita são as das modalidades da língua.
- A modalidade oral é a nossa língua natural.
- A escrita é a modalidade artificial da língua (não nascemos sabendo escrever).
- As duas modalidades se apresentam tanto no registro formal quanto no informal.
- Ouvir e falar, ler e escrever devem ser atividades constantes na sala de aula; Linguagem oral é essencialmente viva, rica de possibilidades de intervenção entre os interlocutores – envolve também a maior diversidade de uso de registros.
- Linguagem oral não é campo exclusivo do registro informal.
- Algumas das Funções da escola: ampliar competência da criança no seu uso da língua, nas mais diversas situações de interação/ , proporcionar aos alunos a oportunidade de falar, nos contextos mais variados/ preocupar-se não só com situações de fala, mas com as de escuta.
- A boa escuta envolve mais do que o respeito ao locutor: envolve a capacidade de compreender, avaliar e responder adequadamente ao que ouvimos.
- Na escrita não há proximidade entre os interlocutores /o leitor tem tempo para ler: pode reler, voltar atrás, quantas vezes queira ou precise.
- Forma escrita não é igual à literária – usamos a modalidade escrita com muita freqüência, com objetivos completamente diferentes dos literários.
- Literatura não existe apenas na forma escrita, ela aparece também na forma oral.
- A escrita não se realiza apenas no registro formal.
- Nas atividades de linguagem, é fundamental oferecer aos alunos exemplos de bons textos, orais e escritos.
Unidade 3: O texto como centro das experiências no ensino da língua – p. 97 OBJETIVOS: 1. CONCEITUAR TEXTO
2. INDICAR AS RAZÕES DO ESTUDO PRIORITÁRIO DE TEXTOS NO ENSINO/APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS
3. RECONHECER OS DIFERENTES PACTOS DE LEITURA DOS TEXTOS
Seção 1: Afinal, o que é texto? – p. 98
Objetivo da seção: Conceituar texto
- A linguagem é entendida como interação.
- Interação: uma ação entre sujeitos – o locutor e seu interlocutor (co-enunciador alocutário e mesmo receptor).
- É nesse processo de interlocução que a língua vai se construindo.
- Essa construção se dá tanto na experiência oral quanto na escrita.
- TEXTO: é toda e qualquer unidade de informação, no contexto de enunciação, independendo da extensão.
- O texto pode ser oral ou escrito, literário ou não literário.
- Texto verbal – criado com palavras e pode apresentar-se na linguagem oral ou na linguagem escrita.
- Texto não-verbal – criada por outras linguagens que prescindem da palavra.
- Leitura é o processo de atribuição de significado a qualquer texto em qualquer linguagem.
- Cenas de conjunto: cenas que apresentam muitos elementos envolvidos numa mesma situação para criar a emoção quanto do ambiente.
Pergunta ao grupo:
Afinal, o que é texto?
Seção 2: Por que trabalhar com textos – p. 106
Objetivo da seção: Indicar as razões do estudo prioritário de textos no ensino/aprendizagem de línguas.
- O texto deve ser a base de todas as atividades de linguagem.
- A capacidade do uso da linguagem deve desenvolver-se nas suas quatro “faces” – ouvir/falar/ler/escrever (não são a mesma coisa, são ligadas).
- Nas análises linguísticas, o texto deve ser acionado.
- Toda a classificação deve ser feita num contexto, que é dado pelo texto em questão.
- Contexto: conjunto de situações externas da interação.
- Cotexto: a situação linguística definida internamente no texto verbal.
- O texto deve ser bastante diversificado.
- Para desenvolver a competência no uso da língua = contatar com os mais diferentes textos em circulação no ambiente e na sociedade, tanto na modalidade oral quanto na escrita.
- A interpretação do texto deve ir além de suas marcas mais gerais, ir mais fundo na busca de seus significados menos evidentes.
- Aguçar o olhar dos alunos para uma leitura cada vez mais sensível e crítica.
- A exploração de textos não verbais e os que misturam mais de uma linguagem (propaganda, composição musical, filme) deve ser uma prática constante no ensino-aprendizagem.
- O texto nos faz pensar, divertir e enriquece nossas experiências e nos coloca no centro da vida.
Perguntas ao grupo:
Por que não devemos tomar como unidades básicas do processo de ensino os elementos linguísticos que são níveis segmentados da formação do texto? Como ajudar nossos alunos a desenvolver sua competência no uso da língua? Qual a forma de explorar o texto em sala de aula? Por que trabalhar com textos?
Seção 3: Os pactos de leitura – p. 114
Objetivo da seção: Reconhecer os diferentes pactos de leitura dos textos.
- Pacto de leitura: é um o acordo, um contrato implícito entre o locutor e o interlocutor de um texto, por meio do qual cada um cria uma expectativa com relação ao que vai ser lido; (a revista é escrita para a faixa etária que lê - perfil).
- Locutor tem intenções com relação ao interlocutor.
- Consideram-se dois pontos importantes: objetivos de leitura e seus conhecimentos prévios (experiências de linguagem e de vida).
- Objetivos de leitura: objetivos diferentes definem escolhas diferentes de textos e estratégias de leitura; (vender uma ideia ou um produto).
- Conhecimentos prévios: criam certas expectativas diante de cada enunciado não são apenas “informações”, no sentido de dados acumulados sobre determinado assunto, nem são obrigatoriamente corretos. Ex: cortar a cabeça do peixe para assá-lo.
Perguntas ao grupo:
Vocês conhecem algum tipo de pacto? Ele(s) tem (têm) a ver com o pacto de leitura? O grupo reconhece os diferentes pactos de leitura dos textos? Quais? Unidade 4: A intertextualidade – 133
OBJETIVOS: 1. IDENTIFICAR OS TRAÇOS DA INTERTEXTUALIDADE EM NOSSA INTERAÇÃO COTIDIANA
2. IDENTIFICAR OS VÁRIOS TIPOS DE INTERTEXTUALIDADE
3. IDENTIFICAR OS PONTOS DE VISTA NAS DIVERSAS INTERAÇÕES HUMANAS
Seção 1: O diálogo entre textos: a intertextualidade – 134
Objetivo da seção: Identificar os traços da intertextualidade em nossa interação cotidiana.
- Atuamos sobre os outros e somos influenciados pela atuação dos outros.
- Nossas produções acabam apresentando traços mais ou menos perceptíveis de muitas experiências humanas.
- De maneira mais ou menos clara, em extensão maior ou menor, nossos textos retomam outros textos.
- Em todos esses casos, estamos praticando a intertextualidade, que pode ser conceituada como a presença de outras vozes em um texto produzido.
- A cultura é essencialmente intertextual.
- As versões, adaptações e traduções de qualquer material são formas de intertextualidade.
- Quando você retoma uma estratégia ou um método “criado” por alguém, você está usando intertextualidade.
- Intertextualidade é o que ocorre toda vez que um texto tem relações claras com outro, ou outros.
Pergunta ao grupo:
1. Quais os traços da intertextualidade em nossa interação cotidiana?
Seção 2: As várias formas da intertextualidade – p. 139
Objetivo da seção: Identificar os vários tipos de intertextualidade
- Paráfrase: trata-se da retomada de um texto sem mudar o fio condutor, a sua lógica. Exemplos: resumos, traduções e adaptações tendem a ser paráfrase. É o tipo de intertextualidade em que são conservados a ideia e o fio condutor do original. Exemplo: Resumo do “conto Patinho Feio”/ Contar uma piada que acabou de ouvir/ Traduzir um texto.
- Paródia: o texto original perde sua ideia básica, seu fio condutor. A paródia é frequentemente crítica e questionadora. Exemplo: “O Patinho Realmente Feio” – Jon Scieszka (página 141 da TP1).
- A paráfrase e a paródia são processos intertextuais que abarcam o texto todo.
- Pastiche: mas que dialogar com um texto, tenta apropriar-se do tom, da atmosfera, do clima, dos recursos de determinado gênero. Exemplo: O Gordo e o Magro/ Os Três Patetas/ Os Trapalhões (humor-pastelão).
- A citação, a epígrafe, a referência e a alusão são processos intertextuais pontuais, que retomam um ou alguns elementos da obra.
- Citações: ditados ou frases usados por alguém que você gosta de repetir. Exemplo: Depois de expressões como “Bem diz minha mãe que...”, ou “Como dizia meu avô...”, sempre surge uma citação, “A leitura do mundo precede a leitura das palavras” – Paulo Freire.
- Epígrafe: tem as mesmas características da citação, mas tem localização fixa: aparece sempre como abertura do segundo texto. Exemplo: “A leitura do mundo precede a leitura das palavras” – Paulo Freire.
- Referência: como o nome diz, é a lembrança e passagem ou personagem de outro texto. Exemplo: Senti-me a “própria rainha da Inglaterra”.
- Referência Bibliográfica: estamos dizendo que lemos muito e que não estamos sozinhos na exposição de nossas idéias. Quando alguém é referência em alguma coisa, seu pensamento orienta a posição de outras pessoas.
- Alusão: não indica a fonte, é um dado mais vago, e o conhecimento do interlocutor é fundamental para percebê-la ou não. Exemplo: Monicalisa.
Pergunta ao grupo:
Então, quais os tipos de intertextualidade que o grupo identificou? Exemplifique, caso não tenham exemplificado na apresentação, os tipos de intertextualidade. Como é possível ampliar as experiências e as leituras de nossos alunos na nossa prática pedagógica? (diversificação de atividades e de textos )
Seção 3: O ponto de vista – p. 145
Objetivo da seção: Identificar os pontos de vista nas interações humanas.
- O texto ocorre em determinada situação histórico-social e cultural.
- Está sempre exposto a transformações.
- O que ocorre com a sociedade, ocorre também com o indivíduo.
- Ponto de vista: lugar ou ângulo de onde cada interlocutor participa do processo de interação.
- Diálogo entre o sujeito e a sociedade com os textos de outra época e outro lugar apresenta a maneira particular de olhar que têm tal sujeito e tal sociedade = ponto de vista.
- O ponto de vista tem dois sentidos: um concreto e um abstrato.
- Concreto: indica o lugar real, físico, de onde você vê alguma coisa, que também ocupa um lugar.
- Abstrato: a visão que você tem de qualquer pessoa ou acontecimento; Os ângulos criam possibilidades de visão, mas também impedem outras.
- Se a mesma coisa tem muitos lados, determinar não podemos simplesmente determinar que o lado que nós vemos é o melhor, muito menos o único.
- Ponto de vista na narrativa ficcional é também chamado foco narrativo.
- A intertextualidade sempre esteve presente em todas as interações humanas.
- Plágio: quando não há agregação de nenhum ângulo novo, nenhuma diferença (ainda que seja a síntese).
- A originalidade deve-se muito ao ponto de vista.
Pergunta ao grupo:
1.Quais os pontos de vista que o grupo identificou nas interações humanas?
FONTE: http://www.blogger.com/feeds/8697035458552031151/posts/default
Tarefa de Casa:
1. Plano de leitura e produção de texto do texto “Língua” da Oficina 2, TP1.
Durante o seminário, os professores relatavam suas atividades feitas em sala de aula: TP1 – AP, p. 76 (o estudo dos dois textos anteriores, de Drummond e de Chico Buarque), p. 112 (Estudar o texto Porã com os alunos), p.136 (Observar a fala dos “mais velhos” da família, ou até da comunidade), p. 144 (Modificar uma história (verdadeira ou não) que os alunos gostariam que fosse diferente). AAA1p, p. 84, Aula 7 – Linguagem vaga; p. 159, Aula 4 – Paródia: Branca de Neve. Nesta última atividade, um trecho do relato da professora Elis Regina Cardoso (Luciara-MT): “[...] deveriam criar uma paródia do conto Branca de Neve e os Sete Anões... Os alunos demonstraram resistência e como já estava no final da aula pedi que fizessem em casa e que caprichassem bastante nessa tarefa. Ao retornar, me deparei com uma nova situação, pois somente uma aluna tinha iniciado. Então, incentivando-os, pedi que a fizesse. Percebi que não estavam nenhum um pouco interessados, mesmo assim insisti. Orientei-os na medida em que terminavam a entregar a um colega para que lesse e fizesse observações do tipo: Seu texto não é uma paródia. Ele é um resumo do texto original e etc. Quando concluíram, como de costume, pedi para que fizessem uma revisão. Para finalizar, todos fizeram questão de ler o seu texto. [...] ao escolher a atividade optei por uma que despertasse o interesse dos alunos, o que não ocorreu de início, fiquei um pouco desapontada. Talvez porque não havia trabalhado...”. Ela queria dizer que não aprofundou sobre a intertextualidade/paródia e refletiu que isso deva ter influenciado na efetividade da produção. Percebe que precisava de uma maior preparação, uma pré-leitura para depois a leitura e a consequente produção. Esclareci que às vezes somos surpreendidos com esse tipo de reação dos alunos, mas nem por isso há motivo para não levá-los à conclusão e à reflexão sobre a atividade (por que gostaram ou não gostaram dela). Em seguida, assistimos ao documentário Língua – Vidas em Português de Victor Lopes (2001). Todos gostaram desse trabalho feito com a Língua Portuguesa. Trabalhos a atividade da Oficina 1 do TP1. Os professores no início estranharam a linguagem e só foram gostar do texto após o trabalho com as perguntas sobre ele. Infelizmente não conseguimos trabalhar a atividade da Oficina 2 e passei como tarefa para socializarmos no próximo encontro. Nesse dia, ainda assistimos à apresentação de três projetos que deixarei para relatar quando terminarmos com as outras três professoras na próxima ida ao município. Não estou muito satisfeita com o andamento na elaboração dos projetos porque os professores de um modo geral, ou seja, no pólo, estão deixando para mostrar o projeto no dia da apresentação e percebo itens que precisam ser alterados ou corrigidos, entretanto há os que estão trazendo ideias excelentes mesmo a partir do conteúdo dos TPs. Apesar de o seminário não ser o ideal do encontro, foi o de que eles mais gostaram sobre a discussão do embasamento teórico dos cadernos.
- As duas modalidades se apresentam tanto no registro formal quanto no informal.
- Ouvir e falar, ler e escrever devem ser atividades constantes na sala de aula; Linguagem oral é essencialmente viva, rica de possibilidades de intervenção entre os interlocutores – envolve também a maior diversidade de uso de registros.
- Linguagem oral não é campo exclusivo do registro informal.
- Algumas das Funções da escola: ampliar competência da criança no seu uso da língua, nas mais diversas situações de interação/ , proporcionar aos alunos a oportunidade de falar, nos contextos mais variados/ preocupar-se não só com situações de fala, mas com as de escuta.
- A boa escuta envolve mais do que o respeito ao locutor: envolve a capacidade de compreender, avaliar e responder adequadamente ao que ouvimos.
- Na escrita não há proximidade entre os interlocutores /o leitor tem tempo para ler: pode reler, voltar atrás, quantas vezes queira ou precise.
- Forma escrita não é igual à literária – usamos a modalidade escrita com muita freqüência, com objetivos completamente diferentes dos literários.
- Literatura não existe apenas na forma escrita, ela aparece também na forma oral.
- A escrita não se realiza apenas no registro formal.
- Nas atividades de linguagem, é fundamental oferecer aos alunos exemplos de bons textos, orais e escritos.
Unidade 3: O texto como centro das experiências no ensino da língua – p. 97 OBJETIVOS: 1. CONCEITUAR TEXTO
2. INDICAR AS RAZÕES DO ESTUDO PRIORITÁRIO DE TEXTOS NO ENSINO/APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS
3. RECONHECER OS DIFERENTES PACTOS DE LEITURA DOS TEXTOS
Seção 1: Afinal, o que é texto? – p. 98
Objetivo da seção: Conceituar texto
- A linguagem é entendida como interação.
- Interação: uma ação entre sujeitos – o locutor e seu interlocutor (co-enunciador alocutário e mesmo receptor).
- É nesse processo de interlocução que a língua vai se construindo.
- Essa construção se dá tanto na experiência oral quanto na escrita.
- TEXTO: é toda e qualquer unidade de informação, no contexto de enunciação, independendo da extensão.
- O texto pode ser oral ou escrito, literário ou não literário.
- Texto verbal – criado com palavras e pode apresentar-se na linguagem oral ou na linguagem escrita.
- Texto não-verbal – criada por outras linguagens que prescindem da palavra.
- Leitura é o processo de atribuição de significado a qualquer texto em qualquer linguagem.
- Cenas de conjunto: cenas que apresentam muitos elementos envolvidos numa mesma situação para criar a emoção quanto do ambiente.
Pergunta ao grupo:
Afinal, o que é texto?
Seção 2: Por que trabalhar com textos – p. 106
Objetivo da seção: Indicar as razões do estudo prioritário de textos no ensino/aprendizagem de línguas.
- O texto deve ser a base de todas as atividades de linguagem.
- A capacidade do uso da linguagem deve desenvolver-se nas suas quatro “faces” – ouvir/falar/ler/escrever (não são a mesma coisa, são ligadas).
- Nas análises linguísticas, o texto deve ser acionado.
- Toda a classificação deve ser feita num contexto, que é dado pelo texto em questão.
- Contexto: conjunto de situações externas da interação.
- Cotexto: a situação linguística definida internamente no texto verbal.
- O texto deve ser bastante diversificado.
- Para desenvolver a competência no uso da língua = contatar com os mais diferentes textos em circulação no ambiente e na sociedade, tanto na modalidade oral quanto na escrita.
- A interpretação do texto deve ir além de suas marcas mais gerais, ir mais fundo na busca de seus significados menos evidentes.
- Aguçar o olhar dos alunos para uma leitura cada vez mais sensível e crítica.
- A exploração de textos não verbais e os que misturam mais de uma linguagem (propaganda, composição musical, filme) deve ser uma prática constante no ensino-aprendizagem.
- O texto nos faz pensar, divertir e enriquece nossas experiências e nos coloca no centro da vida.
Perguntas ao grupo:
Por que não devemos tomar como unidades básicas do processo de ensino os elementos linguísticos que são níveis segmentados da formação do texto? Como ajudar nossos alunos a desenvolver sua competência no uso da língua? Qual a forma de explorar o texto em sala de aula? Por que trabalhar com textos?
Seção 3: Os pactos de leitura – p. 114
Objetivo da seção: Reconhecer os diferentes pactos de leitura dos textos.
- Pacto de leitura: é um o acordo, um contrato implícito entre o locutor e o interlocutor de um texto, por meio do qual cada um cria uma expectativa com relação ao que vai ser lido; (a revista é escrita para a faixa etária que lê - perfil).
- Locutor tem intenções com relação ao interlocutor.
- Consideram-se dois pontos importantes: objetivos de leitura e seus conhecimentos prévios (experiências de linguagem e de vida).
- Objetivos de leitura: objetivos diferentes definem escolhas diferentes de textos e estratégias de leitura; (vender uma ideia ou um produto).
- Conhecimentos prévios: criam certas expectativas diante de cada enunciado não são apenas “informações”, no sentido de dados acumulados sobre determinado assunto, nem são obrigatoriamente corretos. Ex: cortar a cabeça do peixe para assá-lo.
Perguntas ao grupo:
Vocês conhecem algum tipo de pacto? Ele(s) tem (têm) a ver com o pacto de leitura? O grupo reconhece os diferentes pactos de leitura dos textos? Quais? Unidade 4: A intertextualidade – 133
OBJETIVOS: 1. IDENTIFICAR OS TRAÇOS DA INTERTEXTUALIDADE EM NOSSA INTERAÇÃO COTIDIANA
2. IDENTIFICAR OS VÁRIOS TIPOS DE INTERTEXTUALIDADE
3. IDENTIFICAR OS PONTOS DE VISTA NAS DIVERSAS INTERAÇÕES HUMANAS
Seção 1: O diálogo entre textos: a intertextualidade – 134
Objetivo da seção: Identificar os traços da intertextualidade em nossa interação cotidiana.
- Atuamos sobre os outros e somos influenciados pela atuação dos outros.
- Nossas produções acabam apresentando traços mais ou menos perceptíveis de muitas experiências humanas.
- De maneira mais ou menos clara, em extensão maior ou menor, nossos textos retomam outros textos.
- Em todos esses casos, estamos praticando a intertextualidade, que pode ser conceituada como a presença de outras vozes em um texto produzido.
- A cultura é essencialmente intertextual.
- As versões, adaptações e traduções de qualquer material são formas de intertextualidade.
- Quando você retoma uma estratégia ou um método “criado” por alguém, você está usando intertextualidade.
- Intertextualidade é o que ocorre toda vez que um texto tem relações claras com outro, ou outros.
Pergunta ao grupo:
1. Quais os traços da intertextualidade em nossa interação cotidiana?
Seção 2: As várias formas da intertextualidade – p. 139
Objetivo da seção: Identificar os vários tipos de intertextualidade
- Paráfrase: trata-se da retomada de um texto sem mudar o fio condutor, a sua lógica. Exemplos: resumos, traduções e adaptações tendem a ser paráfrase. É o tipo de intertextualidade em que são conservados a ideia e o fio condutor do original. Exemplo: Resumo do “conto Patinho Feio”/ Contar uma piada que acabou de ouvir/ Traduzir um texto.
- Paródia: o texto original perde sua ideia básica, seu fio condutor. A paródia é frequentemente crítica e questionadora. Exemplo: “O Patinho Realmente Feio” – Jon Scieszka (página 141 da TP1).
- A paráfrase e a paródia são processos intertextuais que abarcam o texto todo.
- Pastiche: mas que dialogar com um texto, tenta apropriar-se do tom, da atmosfera, do clima, dos recursos de determinado gênero. Exemplo: O Gordo e o Magro/ Os Três Patetas/ Os Trapalhões (humor-pastelão).
- A citação, a epígrafe, a referência e a alusão são processos intertextuais pontuais, que retomam um ou alguns elementos da obra.
- Citações: ditados ou frases usados por alguém que você gosta de repetir. Exemplo: Depois de expressões como “Bem diz minha mãe que...”, ou “Como dizia meu avô...”, sempre surge uma citação, “A leitura do mundo precede a leitura das palavras” – Paulo Freire.
- Epígrafe: tem as mesmas características da citação, mas tem localização fixa: aparece sempre como abertura do segundo texto. Exemplo: “A leitura do mundo precede a leitura das palavras” – Paulo Freire.
- Referência: como o nome diz, é a lembrança e passagem ou personagem de outro texto. Exemplo: Senti-me a “própria rainha da Inglaterra”.
- Referência Bibliográfica: estamos dizendo que lemos muito e que não estamos sozinhos na exposição de nossas idéias. Quando alguém é referência em alguma coisa, seu pensamento orienta a posição de outras pessoas.
- Alusão: não indica a fonte, é um dado mais vago, e o conhecimento do interlocutor é fundamental para percebê-la ou não. Exemplo: Monicalisa.
Pergunta ao grupo:
Então, quais os tipos de intertextualidade que o grupo identificou? Exemplifique, caso não tenham exemplificado na apresentação, os tipos de intertextualidade. Como é possível ampliar as experiências e as leituras de nossos alunos na nossa prática pedagógica? (diversificação de atividades e de textos )
Seção 3: O ponto de vista – p. 145
Objetivo da seção: Identificar os pontos de vista nas interações humanas.
- O texto ocorre em determinada situação histórico-social e cultural.
- Está sempre exposto a transformações.
- O que ocorre com a sociedade, ocorre também com o indivíduo.
- Ponto de vista: lugar ou ângulo de onde cada interlocutor participa do processo de interação.
- Diálogo entre o sujeito e a sociedade com os textos de outra época e outro lugar apresenta a maneira particular de olhar que têm tal sujeito e tal sociedade = ponto de vista.
- O ponto de vista tem dois sentidos: um concreto e um abstrato.
- Concreto: indica o lugar real, físico, de onde você vê alguma coisa, que também ocupa um lugar.
- Abstrato: a visão que você tem de qualquer pessoa ou acontecimento; Os ângulos criam possibilidades de visão, mas também impedem outras.
- Se a mesma coisa tem muitos lados, determinar não podemos simplesmente determinar que o lado que nós vemos é o melhor, muito menos o único.
- Ponto de vista na narrativa ficcional é também chamado foco narrativo.
- A intertextualidade sempre esteve presente em todas as interações humanas.
- Plágio: quando não há agregação de nenhum ângulo novo, nenhuma diferença (ainda que seja a síntese).
- A originalidade deve-se muito ao ponto de vista.
Pergunta ao grupo:
1.Quais os pontos de vista que o grupo identificou nas interações humanas?
FONTE: http://www.blogger.com/feeds/8697035458552031151/posts/default
Tarefa de Casa:
1. Plano de leitura e produção de texto do texto “Língua” da Oficina 2, TP1.
Durante o seminário, os professores relatavam suas atividades feitas em sala de aula: TP1 – AP, p. 76 (o estudo dos dois textos anteriores, de Drummond e de Chico Buarque), p. 112 (Estudar o texto Porã com os alunos), p.136 (Observar a fala dos “mais velhos” da família, ou até da comunidade), p. 144 (Modificar uma história (verdadeira ou não) que os alunos gostariam que fosse diferente). AAA1p, p. 84, Aula 7 – Linguagem vaga; p. 159, Aula 4 – Paródia: Branca de Neve. Nesta última atividade, um trecho do relato da professora Elis Regina Cardoso (Luciara-MT): “[...] deveriam criar uma paródia do conto Branca de Neve e os Sete Anões... Os alunos demonstraram resistência e como já estava no final da aula pedi que fizessem em casa e que caprichassem bastante nessa tarefa. Ao retornar, me deparei com uma nova situação, pois somente uma aluna tinha iniciado. Então, incentivando-os, pedi que a fizesse. Percebi que não estavam nenhum um pouco interessados, mesmo assim insisti. Orientei-os na medida em que terminavam a entregar a um colega para que lesse e fizesse observações do tipo: Seu texto não é uma paródia. Ele é um resumo do texto original e etc. Quando concluíram, como de costume, pedi para que fizessem uma revisão. Para finalizar, todos fizeram questão de ler o seu texto. [...] ao escolher a atividade optei por uma que despertasse o interesse dos alunos, o que não ocorreu de início, fiquei um pouco desapontada. Talvez porque não havia trabalhado...”. Ela queria dizer que não aprofundou sobre a intertextualidade/paródia e refletiu que isso deva ter influenciado na efetividade da produção. Percebe que precisava de uma maior preparação, uma pré-leitura para depois a leitura e a consequente produção. Esclareci que às vezes somos surpreendidos com esse tipo de reação dos alunos, mas nem por isso há motivo para não levá-los à conclusão e à reflexão sobre a atividade (por que gostaram ou não gostaram dela). Em seguida, assistimos ao documentário Língua – Vidas em Português de Victor Lopes (2001). Todos gostaram desse trabalho feito com a Língua Portuguesa. Trabalhos a atividade da Oficina 1 do TP1. Os professores no início estranharam a linguagem e só foram gostar do texto após o trabalho com as perguntas sobre ele. Infelizmente não conseguimos trabalhar a atividade da Oficina 2 e passei como tarefa para socializarmos no próximo encontro. Nesse dia, ainda assistimos à apresentação de três projetos que deixarei para relatar quando terminarmos com as outras três professoras na próxima ida ao município. Não estou muito satisfeita com o andamento na elaboração dos projetos porque os professores de um modo geral, ou seja, no pólo, estão deixando para mostrar o projeto no dia da apresentação e percebo itens que precisam ser alterados ou corrigidos, entretanto há os que estão trazendo ideias excelentes mesmo a partir do conteúdo dos TPs. Apesar de o seminário não ser o ideal do encontro, foi o de que eles mais gostaram sobre a discussão do embasamento teórico dos cadernos.
RELATÓRIO DA OFICINA DO TP6 PARTE 2: PONTINÓPOLIS (SFA/MUNICÍPIO-ZONA RURAL
No dia dezessete de outubro de 2009, segui o mesmo roteiro aplicado nas oficinas de Luciara e Bom Jesus do Araguaia-MT. Na socialização das atividades, foram apresentadas as seguintes atividades do AAA6p: Avaliação, revisão e reescrita (p. 80); Investigando o texto (p. 125); O espaço da poesia (p. 127). Os Avançando na Prática trabalhados foram os da página 23 (Discussão e escrita sobre um assunto de interesse dos alunos), 54 (Ideia a ser defendida como tese na elaboração de textos argumentativos), 141 (O uso de gírias no cotidiano, este foi o mais trabalhado), 190 (Discussão com os alunos sobre suas preferências de lazer e sobre assuntos que os mobilizam na televisão, no rádio, nos jornais, na sua comunidade) e 201 (Trabalho com o texto de Esmeralda Ortiz). As professoras que não são formadas na disciplina Língua Portuguesa e estão cursando Pedagogia confessaram sentir dificuldades no processo de produção textual principalmente na etapa da revisão. Reconheceram a necessidade de mais prática na escrita por parte do professor. Se a maioria trabalha praticamente três turnos, qual será o tempo dedicado à leitura e a escrita? Em seguida, as professoras selecionaram e apresentaram as seguintes obras como sugestão de trabalho de leitura para as séries finais do ensino fundamental: Poemas rupestres de Manoel de Barros, O mundo é uma bola de Luis Fernando Veríssimo e outros, Contos em quadros de Machado de Assis e outros, A verdadeira história dos três porquinhos (Tradução de A Lobo), Nó na garganta de Mirna Pinsky, O jardim secreto de Francis Burnett, Contos de Andersen (Tradução), Praça das dores de José Louzeiro, O rei de quase tudo de Eduardo França, A última flor amarela de Luis carlos Coutinho, O menino maluquinho de Ziraldo, A bolsa amarela de Lygia Bojunga, Senhora de José de Alencar (Adaptação), A árvore que dava dinheiro de Domingos Pellegrini. Uma das professoras já havia preparado em casa uma lista com algumas dessas obras que havia lido e já trabalhado com seus alunos. A exposição de sua experiência foi muito proveitosa e enriquecedora, pois para aquelas que têm pouca experiência com a leitura de livros em sala de aula foi uma oportunidade de influenciar e incentivar como nunca! Finalizamos o encontro com a entrega do Kit de Sobrevivência para cada professora em homenagem ao dia da professora.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
VISITA PEDAGÓGICA E OFICINA DO TP6 PARTE 2: BOM JESUS DO ARAGUAIA-MT
Fiz a visita pedagógica (09/10/2009) nesse município para quatro professores na Escola Estadual Professor Gerson Carlos da Silva.
1) Ilma Maria Soares Silva: O processo de produção textual: revisão e edição – AAA6, Aula 2 – Ler, reler, rever e compreender, p. 78: A partir de texto produzido pelos alunos, revisar o texto de um colega, fazendo as interferências necessárias.
“Cuide bem de sua água e viva melhor”. Assisti à aula durante uma hora.
Texto original:
A água da cidade de Bom Jeus do Araguaia esta numa cituação pescima. Você tem que tomar uma iniciativa pra acabar com a água de cisterna.
* Cobrar dos governantes.
* Tem que fazer manifesto.
* Se você começar a fazer isso todos vai ver que esta no caminho certo.
* Até isso não acontecer você tem que tomar certas medidas.
* Tomar água fervida e filtrada.
* Tampar bem os poços.
* Colocar cloro dentro deles.
* Fazer as foceis o mais longe possível.
Com tranquilidade, a professora conduziu a aula sem demonstrar pressa de obter logo os resultados. Trabalha bem cada etapa da revisão e da edição.
2) Ivanilde Batista Ferreira Correia: Produção textual: planejamento e escrita – AAA6, Aula 2 - Para construir um texto poético, p. 53: Escolher a foto de alguém especial e apresentá-la aos colegas a fim de produzir um retrato poético.
Durante a apresentação, foi necessário que a professora chamasse a atenção de alguns alunos várias vezes. Um aluno não quis apresentar a foto escolhida. Outra aluna emocionou-se ao falar sobre alguém que perdera. A professora esclareceu a atividade e os alunos começaram a fazer o retrato poético da pessoa querida com quem conviveu ou convive. Assisti à aula durante meia hora.
3) Neide Gomes Xavier: O processo de produção textual: revisão e edição – TP6, AP p. 141 – Revisar e editar perguntas e respostas sobre o uso de gírias no cotidiano.
Nessa oficina estiveram presentes quinze cursistas. A aula era continuação da atividade, ou seja, a etapa da edição. Os alunos estavam bastante agitados. Demoraram para se organizar. Aparentam mau humor, impaciência, desinteresse para com a atividade. A professora teve um pouco de dificuldades para direcionar alguns dos alunos. A sala é composta de alunos dentro e fora da fase escolar. Os alunos lidam com o cartaz com agressividade e desorganização.
4) Paula Érica Rodrigues de Lima: O processo de produção textual: revisão e edição – AAA6, Aula 3 – Avaliação, revisão e reescrita, p. 80: Produzir um texto baseado em imagens. Com criatividade, a professora leu primeiramente um texto relacionando-o com imagens afixadas no quadro. Solicitou que os alunos fizessem um esboço do texto da história, após cada grupo recortar e escolher cinco imagens de revistas como pedido pela professora.
No dia dez de outubro de 2009, segui o mesmo roteiro aplicado na oficina de Luciara-MT. Na socialização das atividades, predominou o AAA6p com as seguintes aulas: Defendendo ideias (p. 15); Organizar e defender ideias (p. 17); Planejar passo a passo (p. 49); Uma história maluca (p. 65); Ler, reler, rever e compreender (p. 78); Avaliação, revisão e reescrita (p. 80); Revisar o texto de um colega (p. 92); O que lemos? (p. 101); O espaço da poesia (p. 127). Os Avançando na Prática trabalhados foram os da página 39 (Textos publicitários para motivar a atividade de escrita), 91 (Texto sobre uma experiência inesquecível defendendo um ponto de vista: por que este evento é tão importante para a sua vida) e 141 (O uso de gírias no cotidiano), este foi o mais trabalhado. Foi unânime a opinião de que esse TP deu bastante trabalho, claro é o último do ciclo! Nós, professores, não nos sentimos seguros para trabalhar o conteúdo porque não temos a prática da escrita seguindo esse processo, mas reconhecemos como ele é importante principalmente a começar por nós numa cobrança que fica muito clara para que assim a nossa prática com esse assunto possa ser mais tranquilo com os educandos. Em grupos, os professores selecionaram as seguintes obras para serem trabalhadas com as séries finais do ensino fundamental: O fantástico mistério de Feiurinha de Pedro Bandeira, Dom Quixote de Miguel de Cervantes (Adaptação para o público juvenil) Rei Arthur Adaptação); De conto em conto (Coleção Literatura em minha casa), Meninos, eu conto (Coleção Literatura em minha casa), Quem conta um conto (Coleção Literatura em minha casa), Deixa que eu conto (Coleção Literatura em minha casa), Memórias da Emília de Monteiro Lobato, O pequeno príncipe de Antoine de Saint-Exupéry, Romeu e Julieta de William Shakespeare (Adaptação), Comédias para se ler na escola de Luis Fernando Veríssimo, O cabelo de Lelê de Valéria Belém, Raul da ferrugem azul de Ana Maria Machado, O menino maluquinho de Ziraldo, Um livro, várias histórias (Autores diversos). A partir deles, várias motivações foram exemplificadas: Narrar superficialmente a história; ler trechos da obra; passar filme pós-leitura e fazer comparação; observar a temática do conjunto de contos e a comunicação de um com o outro; narrar um conto de um livro de contos; falar sobre o autor; fazer paralelo com filme brasileiro e estrangeiro sobre o romance do casal Romeu e Julieta; questionar sobre as origens dos alunos para apresentar a obra O cabelo de Lelê; destacar um personagem; provocar a curiosidade dos alunos para a leitura a partir de uma situação da realidade deles. Finalizamos o encontro com a entrega de um Kit de Sobrevivência para cada um dos cursistas em homenagem ao dia do professor, da professora, com a mensagem como se vê abaixo:
KIT DE SOBREVIVÊNCIA PARA O DIA-A-DIA
O que o professor precisa levar em seu kit: pá, elástico, curativo, lápis, borracha, chicletes, chocolate do amor, perfume e saquinho de chá. Para quê? Vejamos:
PÁ
Para lembrar que o(a) professor(a)sempre escava as qualidades dos alunos e os encoraja.
ELÁSTICO
Para lembrarmos de sermos flexíveis, as coisas nem sempre acontecem do jeito que queremos, mas no final dão certo. e
CURATIVO
Para lembrarmos de curar sentimentos de dor, tristeza, feridas, tanto nossos quanto dos demais.
1) Ilma Maria Soares Silva: O processo de produção textual: revisão e edição – AAA6, Aula 2 – Ler, reler, rever e compreender, p. 78: A partir de texto produzido pelos alunos, revisar o texto de um colega, fazendo as interferências necessárias.
“Cuide bem de sua água e viva melhor”. Assisti à aula durante uma hora.
Texto original:
A água da cidade de Bom Jeus do Araguaia esta numa cituação pescima. Você tem que tomar uma iniciativa pra acabar com a água de cisterna.
* Cobrar dos governantes.
* Tem que fazer manifesto.
* Se você começar a fazer isso todos vai ver que esta no caminho certo.
* Até isso não acontecer você tem que tomar certas medidas.
* Tomar água fervida e filtrada.
* Tampar bem os poços.
* Colocar cloro dentro deles.
* Fazer as foceis o mais longe possível.
Com tranquilidade, a professora conduziu a aula sem demonstrar pressa de obter logo os resultados. Trabalha bem cada etapa da revisão e da edição.
2) Ivanilde Batista Ferreira Correia: Produção textual: planejamento e escrita – AAA6, Aula 2 - Para construir um texto poético, p. 53: Escolher a foto de alguém especial e apresentá-la aos colegas a fim de produzir um retrato poético.
Durante a apresentação, foi necessário que a professora chamasse a atenção de alguns alunos várias vezes. Um aluno não quis apresentar a foto escolhida. Outra aluna emocionou-se ao falar sobre alguém que perdera. A professora esclareceu a atividade e os alunos começaram a fazer o retrato poético da pessoa querida com quem conviveu ou convive. Assisti à aula durante meia hora.
3) Neide Gomes Xavier: O processo de produção textual: revisão e edição – TP6, AP p. 141 – Revisar e editar perguntas e respostas sobre o uso de gírias no cotidiano.
Nessa oficina estiveram presentes quinze cursistas. A aula era continuação da atividade, ou seja, a etapa da edição. Os alunos estavam bastante agitados. Demoraram para se organizar. Aparentam mau humor, impaciência, desinteresse para com a atividade. A professora teve um pouco de dificuldades para direcionar alguns dos alunos. A sala é composta de alunos dentro e fora da fase escolar. Os alunos lidam com o cartaz com agressividade e desorganização.
4) Paula Érica Rodrigues de Lima: O processo de produção textual: revisão e edição – AAA6, Aula 3 – Avaliação, revisão e reescrita, p. 80: Produzir um texto baseado em imagens. Com criatividade, a professora leu primeiramente um texto relacionando-o com imagens afixadas no quadro. Solicitou que os alunos fizessem um esboço do texto da história, após cada grupo recortar e escolher cinco imagens de revistas como pedido pela professora.
No dia dez de outubro de 2009, segui o mesmo roteiro aplicado na oficina de Luciara-MT. Na socialização das atividades, predominou o AAA6p com as seguintes aulas: Defendendo ideias (p. 15); Organizar e defender ideias (p. 17); Planejar passo a passo (p. 49); Uma história maluca (p. 65); Ler, reler, rever e compreender (p. 78); Avaliação, revisão e reescrita (p. 80); Revisar o texto de um colega (p. 92); O que lemos? (p. 101); O espaço da poesia (p. 127). Os Avançando na Prática trabalhados foram os da página 39 (Textos publicitários para motivar a atividade de escrita), 91 (Texto sobre uma experiência inesquecível defendendo um ponto de vista: por que este evento é tão importante para a sua vida) e 141 (O uso de gírias no cotidiano), este foi o mais trabalhado. Foi unânime a opinião de que esse TP deu bastante trabalho, claro é o último do ciclo! Nós, professores, não nos sentimos seguros para trabalhar o conteúdo porque não temos a prática da escrita seguindo esse processo, mas reconhecemos como ele é importante principalmente a começar por nós numa cobrança que fica muito clara para que assim a nossa prática com esse assunto possa ser mais tranquilo com os educandos. Em grupos, os professores selecionaram as seguintes obras para serem trabalhadas com as séries finais do ensino fundamental: O fantástico mistério de Feiurinha de Pedro Bandeira, Dom Quixote de Miguel de Cervantes (Adaptação para o público juvenil) Rei Arthur Adaptação); De conto em conto (Coleção Literatura em minha casa), Meninos, eu conto (Coleção Literatura em minha casa), Quem conta um conto (Coleção Literatura em minha casa), Deixa que eu conto (Coleção Literatura em minha casa), Memórias da Emília de Monteiro Lobato, O pequeno príncipe de Antoine de Saint-Exupéry, Romeu e Julieta de William Shakespeare (Adaptação), Comédias para se ler na escola de Luis Fernando Veríssimo, O cabelo de Lelê de Valéria Belém, Raul da ferrugem azul de Ana Maria Machado, O menino maluquinho de Ziraldo, Um livro, várias histórias (Autores diversos). A partir deles, várias motivações foram exemplificadas: Narrar superficialmente a história; ler trechos da obra; passar filme pós-leitura e fazer comparação; observar a temática do conjunto de contos e a comunicação de um com o outro; narrar um conto de um livro de contos; falar sobre o autor; fazer paralelo com filme brasileiro e estrangeiro sobre o romance do casal Romeu e Julieta; questionar sobre as origens dos alunos para apresentar a obra O cabelo de Lelê; destacar um personagem; provocar a curiosidade dos alunos para a leitura a partir de uma situação da realidade deles. Finalizamos o encontro com a entrega de um Kit de Sobrevivência para cada um dos cursistas em homenagem ao dia do professor, da professora, com a mensagem como se vê abaixo:
KIT DE SOBREVIVÊNCIA PARA O DIA-A-DIA
O que o professor precisa levar em seu kit: pá, elástico, curativo, lápis, borracha, chicletes, chocolate do amor, perfume e saquinho de chá. Para quê? Vejamos:
PÁ
Para lembrar que o(a) professor(a)sempre escava as qualidades dos alunos e os encoraja.
ELÁSTICO
Para lembrarmos de sermos flexíveis, as coisas nem sempre acontecem do jeito que queremos, mas no final dão certo. e
CURATIVO
Para lembrarmos de curar sentimentos de dor, tristeza, feridas, tanto nossos quanto dos demais.
CHICLETE
Para lembrar que se nos esticarmos, podemos realizar qualquer coisa.
BORRACHA
Para apagar as dificuldades e problemas que, invariavelmente, surgem.
LÁPIS
Para lembrar de anotar diariamente todos os favores e bênçãos que recebemos e agradecer as que virão.
CHOCOLATE DO AMOR
Para lembrar que todo mundo necessita de um abraço e que seus alunos são os doces mais gostosos da terra e você professor(a) “adoça” esse doce.
PERFUME
Para lembrar que somos como as flores, deixamos um pouco do nosso perfume por onde passamos.
E, finalmente o SAQUINHO DE CHÁ... Para quê?
Para você ter um tempo, relaxar e fazer uma lista das suas conquistas diárias e sonhar, por que “um sonho” é apenas o começo de tudo.
Para lembrar que se nos esticarmos, podemos realizar qualquer coisa.
BORRACHA
Para apagar as dificuldades e problemas que, invariavelmente, surgem.
LÁPIS
Para lembrar de anotar diariamente todos os favores e bênçãos que recebemos e agradecer as que virão.
CHOCOLATE DO AMOR
Para lembrar que todo mundo necessita de um abraço e que seus alunos são os doces mais gostosos da terra e você professor(a) “adoça” esse doce.
PERFUME
Para lembrar que somos como as flores, deixamos um pouco do nosso perfume por onde passamos.
E, finalmente o SAQUINHO DE CHÁ... Para quê?
Para você ter um tempo, relaxar e fazer uma lista das suas conquistas diárias e sonhar, por que “um sonho” é apenas o começo de tudo.
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