Iniciamos o encontro (27/10/2009) com o seminário do TP1. Cada dupla apresentou a linha teórica, como segue:
LINGUAGEM E CULTURA – TP 1 Unidade 1: Variantes linguísticas: dialetos e registros – p. 13 OBJETIVOS: 1. RELACIONAR LÍNGUA E CULTURA 2. IDENTIFICAR OS PRINCIPAIS DIALETOS DO PORTUGUÊS 3. IDENTIFICAR OS PRINCIPAIS REGISTROS DO PORTUGUÊS
Seção 1: As Inter-relações entre Língua e Cultura – p. 14 Página 14 – Texto “Retrato de Velho” – Carlos Drummond de Andrade
ü O texto é uma crônica: composição curta, voltada para os acontecimentos do cotidiano, que pode contar uma história, tecer comentários sociais ou políticos, ou ainda apresentar um conteúdo lírico, poético, apresentando a emoção do autor diante de certo acontecimento.
ü Há conflito cultural entre gerações: os valores deste homem são diferentes dos seus filhos, noras e genros, netos e bisnetos.
LINGUAGEM E CULTURA – TP 1 Unidade 1: Variantes linguísticas: dialetos e registros – p. 13 OBJETIVOS: 1. RELACIONAR LÍNGUA E CULTURA 2. IDENTIFICAR OS PRINCIPAIS DIALETOS DO PORTUGUÊS 3. IDENTIFICAR OS PRINCIPAIS REGISTROS DO PORTUGUÊS
Seção 1: As Inter-relações entre Língua e Cultura – p. 14 Página 14 – Texto “Retrato de Velho” – Carlos Drummond de Andrade
ü O texto é uma crônica: composição curta, voltada para os acontecimentos do cotidiano, que pode contar uma história, tecer comentários sociais ou políticos, ou ainda apresentar um conteúdo lírico, poético, apresentando a emoção do autor diante de certo acontecimento.
ü Há conflito cultural entre gerações: os valores deste homem são diferentes dos seus filhos, noras e genros, netos e bisnetos.
- CULTURA: conjunto de ações, pensamentos e valores de uma pessoa ou de uma comunidade.
- LÍNGUA: a melhor expressão da cultura e um forte elemento de sua transformação.
Pergunta ao grupo: Resumindo, qual é a diferença entre cultura e língua? Uma tem relação com a outra? Que relação? Seção 2: Os dialetos do Português – p. 19 Objetivo da seção: Identificar os principais dialetos do português
- A Língua é um sistema aberto e em construção (há incontáveis possibilidades de uso).
- A Língua tem regularidades que devem ser seguidas: o artigo usado no lugar certo, preposição no lugar, a concordância de número (alguma marca de plural).
- As variações são de duas ordens chamadas dialetos e registros; Dialetos: traços linguísticos normais, comuns a seus integrantes (grupos) - (dialetos: regional ou geográfico, etário, de gênero, profissional ou de função, sociocultural – diferenças sociais, escolaridade e econômica).*Idioleto: a partir do resultado de todos os dialetos, criar a sua marca de forma particular.Registros: uso que fazemos da língua em momentos com barreiras (FORMAL) ou sem barreiras (INFORMAL).
Perguntas ao grupo:
1. Quais os principais dialetos do Português? 2. O que o grupo entende por idioleto? 3. Como, em sala de aula, criar oportunidades para que os alunos trabalhem textos que exemplifiquem diversas situações de comunicação, em que dialetos e registros se apresentem para a sua reflexão e discussão e como ponto de partida para a produção de textos igualmente diversificados?
Seção 3: Os registros do Português – p. 28
Objetivo da seção: Identificar os principais registros do português
- REGISTRO: uso que fazemos da língua em momentos de interação; A cada interação, escolhemos um registro.
- Em momentos de interação com barreiras – distanciamento entre os interlocutores – FORMAL.
- Em momentos de interação sem barreiras – espontâneo e descontraído (INFORMAL).
- O que interessa é ver se o uso está adequado à situação de comunicação. Como cada interação é única, só podemos avaliar a adequação do registro na situação específica em que ocorreu – CADA TEXTO É UM TEXTO.
- Os dois registros podem ocorrer na modalidade oral e escrita da língua.
Perguntas ao grupo:
1. Quais os principais registros do Português? 2. Como, em sala de aula, criar oportunidades para que os alunos trabalhem textos que exemplifiquem diversas situações de comunicação, em que dialetos e registros se apresentem para a sua reflexão e discussão e como ponto de partida para a produção de textos igualmente diversificados?
Unidade 2: Variantes linguísticas: desfazendo equívocos – 57
OBJETIVOS: 1. CARACTERIZAR A NORMA CULTA
2. CARACTERIZAR A LINGUAGEM LITERÁRIA
3. CARACTERIZAR A LÍNGUA ORAL E A LÍNGUA ESCRITA
Seção 1: A norma culta – p. 58
Objetivo da seção: Caracterizar a norma culta.
- Os dialetos socioculturais são basicamente dois: o popular e o culto; O que distingue os dialetos são as condições sociais, econômicas e culturais dos grupos.
- O nível de escolarização é decisivo para definir o dialeto.
- Norma culta é em outras palavras o dialeto culto.
- Nos textos da TP foram usados registro formal e a norma culta; por ser o dialeto sociocultural das autoras e dos leitores.
- Norma culta é uma grande fonte de equívoco, quando a questão é seu ensino na escola.
DUAS POSIÇÕES PROBLEMÁTICAS, no trabalho na escola com a língua culta: 1. Professores que consideram que o domínio da norma culta é o principal objetivo do ensino da língua na escola, sem ter a idéia clara e importante de que:
- A aquisição da língua e, sobretudo de outros dialetos é um processo lento.
- Só aprendemos o que é significativo e a partir do que sabemos.
- A importância da língua padrão como apenas uma das possibilidades da língua.
- Trabalha-se a gramática dentro de um contexto para que ela seja aprendida.
- Devemos trabalhar não só a modalidade escrita da língua e os textos literários.
- É necessário valorizarmos a língua cotidiana de cada locutor e a sua expressão oral.
- A norma culta é flexível e incompleta, está sempre em construção, como qualquer dialeto.
- Os alunos precisam ser desenvolvidos nas competências discursivas para que saibam ouvir e que precisam aprender a se expressar.
2. Professores que consideram que o aluno já domina a língua com eficiência, dando pouca ou nenhuma importância ao ensino da língua padrão:
- Desta forma não se cumpre um dos grandes objetivos do ensino da Língua Portuguesa, que é ajudar o aluno a desenvolver a capacidade de compreender e produzir os mais diferentes textos, para as mais diversas situações de uso da língua.
Perguntas ao grupo:
O grupo conhece professores que têm a visão de que só a língua na norma culta é a correta? Por que será que eles têm esta visão e o que podemos fazer para que saibam dos avanços das ciências lingüísticas? E professores que desconsideram a língua culta, que não dão importância à língua padrão, o grupo conhece? E estes estão certos ou têm posição problemática? Como orientá-los? O que é o certo em relação ao ensino da norma culta?
Seção 2: O texto literário – p. 67
Objetivo da seção: Caracterizar a linguagem literária.
- Poema “Caso do Vestido” – Carlos Drummond de Andrade
- Simetria: A simetria é a relação que existe entre duas partes iguais (imagens, números…) situadas em lados opostos de um ponto (varia de acordo com o “assunto”) Exemplo no texto: “ O mundo é grande e pequeno”
- Linguagem do texto: Poética
- O texto literário pode até usar a língua padrão, mas não é uma regra, pois não tem o compromisso com a correção da norma culta.
- O texto literário caracteriza-se pela possibilidade de usar qualquer dialeto e qualquer registro, em função das intenções do autor.
- Clichê é a mesma coisa que chavão: “frase feita”.
- A linguagem literária pode usar muitos clichês que não parecerá falta de assunto ou conhecimento do assunto.
- Conotação: Característica fundamental do texto literário, expressa na linguagem figurada, pela qual se desenvolve um conjunto de sentidos que fogem a uma única significação de cada termo. “Exemplo no texto: “O casamento dos pequenos burgueses”/ “ Sair dos trilhos”.
- Texto literário: liberdade completa no uso das variantes da língua pode empregar a norma culta ou o dialeto popular, registros formal ou informal.
Perguntas ao grupo:
Em que gênero, dialeto e registro usamos o texto literário? O texto literário é um texto considerado de uma linguagem formal com norma culta? A arte pode tudo. Na obra de arte, o limite é dado pela obra de arte, e apenas por ela.
Seção 3: Modalidades da língua p. 77
Objetivo da seção: Caracterizar a língua oral e a língua escrita
- O texto se apresenta ao interlocutor nas formas oral ou escrita.
- Somos rodeados por textos, até nos sonhos.A oralidade e a escrita são as das modalidades da língua.
- A modalidade oral é a nossa língua natural.
- LÍNGUA: a melhor expressão da cultura e um forte elemento de sua transformação.
Pergunta ao grupo: Resumindo, qual é a diferença entre cultura e língua? Uma tem relação com a outra? Que relação? Seção 2: Os dialetos do Português – p. 19 Objetivo da seção: Identificar os principais dialetos do português
- A Língua é um sistema aberto e em construção (há incontáveis possibilidades de uso).
- A Língua tem regularidades que devem ser seguidas: o artigo usado no lugar certo, preposição no lugar, a concordância de número (alguma marca de plural).
- As variações são de duas ordens chamadas dialetos e registros; Dialetos: traços linguísticos normais, comuns a seus integrantes (grupos) - (dialetos: regional ou geográfico, etário, de gênero, profissional ou de função, sociocultural – diferenças sociais, escolaridade e econômica).*Idioleto: a partir do resultado de todos os dialetos, criar a sua marca de forma particular.Registros: uso que fazemos da língua em momentos com barreiras (FORMAL) ou sem barreiras (INFORMAL).
Perguntas ao grupo:
1. Quais os principais dialetos do Português? 2. O que o grupo entende por idioleto? 3. Como, em sala de aula, criar oportunidades para que os alunos trabalhem textos que exemplifiquem diversas situações de comunicação, em que dialetos e registros se apresentem para a sua reflexão e discussão e como ponto de partida para a produção de textos igualmente diversificados?
Seção 3: Os registros do Português – p. 28
Objetivo da seção: Identificar os principais registros do português
- REGISTRO: uso que fazemos da língua em momentos de interação; A cada interação, escolhemos um registro.
- Em momentos de interação com barreiras – distanciamento entre os interlocutores – FORMAL.
- Em momentos de interação sem barreiras – espontâneo e descontraído (INFORMAL).
- O que interessa é ver se o uso está adequado à situação de comunicação. Como cada interação é única, só podemos avaliar a adequação do registro na situação específica em que ocorreu – CADA TEXTO É UM TEXTO.
- Os dois registros podem ocorrer na modalidade oral e escrita da língua.
Perguntas ao grupo:
1. Quais os principais registros do Português? 2. Como, em sala de aula, criar oportunidades para que os alunos trabalhem textos que exemplifiquem diversas situações de comunicação, em que dialetos e registros se apresentem para a sua reflexão e discussão e como ponto de partida para a produção de textos igualmente diversificados?
Unidade 2: Variantes linguísticas: desfazendo equívocos – 57
OBJETIVOS: 1. CARACTERIZAR A NORMA CULTA
2. CARACTERIZAR A LINGUAGEM LITERÁRIA
3. CARACTERIZAR A LÍNGUA ORAL E A LÍNGUA ESCRITA
Seção 1: A norma culta – p. 58
Objetivo da seção: Caracterizar a norma culta.
- Os dialetos socioculturais são basicamente dois: o popular e o culto; O que distingue os dialetos são as condições sociais, econômicas e culturais dos grupos.
- O nível de escolarização é decisivo para definir o dialeto.
- Norma culta é em outras palavras o dialeto culto.
- Nos textos da TP foram usados registro formal e a norma culta; por ser o dialeto sociocultural das autoras e dos leitores.
- Norma culta é uma grande fonte de equívoco, quando a questão é seu ensino na escola.
DUAS POSIÇÕES PROBLEMÁTICAS, no trabalho na escola com a língua culta: 1. Professores que consideram que o domínio da norma culta é o principal objetivo do ensino da língua na escola, sem ter a idéia clara e importante de que:
- A aquisição da língua e, sobretudo de outros dialetos é um processo lento.
- Só aprendemos o que é significativo e a partir do que sabemos.
- A importância da língua padrão como apenas uma das possibilidades da língua.
- Trabalha-se a gramática dentro de um contexto para que ela seja aprendida.
- Devemos trabalhar não só a modalidade escrita da língua e os textos literários.
- É necessário valorizarmos a língua cotidiana de cada locutor e a sua expressão oral.
- A norma culta é flexível e incompleta, está sempre em construção, como qualquer dialeto.
- Os alunos precisam ser desenvolvidos nas competências discursivas para que saibam ouvir e que precisam aprender a se expressar.
2. Professores que consideram que o aluno já domina a língua com eficiência, dando pouca ou nenhuma importância ao ensino da língua padrão:
- Desta forma não se cumpre um dos grandes objetivos do ensino da Língua Portuguesa, que é ajudar o aluno a desenvolver a capacidade de compreender e produzir os mais diferentes textos, para as mais diversas situações de uso da língua.
Perguntas ao grupo:
O grupo conhece professores que têm a visão de que só a língua na norma culta é a correta? Por que será que eles têm esta visão e o que podemos fazer para que saibam dos avanços das ciências lingüísticas? E professores que desconsideram a língua culta, que não dão importância à língua padrão, o grupo conhece? E estes estão certos ou têm posição problemática? Como orientá-los? O que é o certo em relação ao ensino da norma culta?
Seção 2: O texto literário – p. 67
Objetivo da seção: Caracterizar a linguagem literária.
- Poema “Caso do Vestido” – Carlos Drummond de Andrade
- Simetria: A simetria é a relação que existe entre duas partes iguais (imagens, números…) situadas em lados opostos de um ponto (varia de acordo com o “assunto”) Exemplo no texto: “ O mundo é grande e pequeno”
- Linguagem do texto: Poética
- O texto literário pode até usar a língua padrão, mas não é uma regra, pois não tem o compromisso com a correção da norma culta.
- O texto literário caracteriza-se pela possibilidade de usar qualquer dialeto e qualquer registro, em função das intenções do autor.
- Clichê é a mesma coisa que chavão: “frase feita”.
- A linguagem literária pode usar muitos clichês que não parecerá falta de assunto ou conhecimento do assunto.
- Conotação: Característica fundamental do texto literário, expressa na linguagem figurada, pela qual se desenvolve um conjunto de sentidos que fogem a uma única significação de cada termo. “Exemplo no texto: “O casamento dos pequenos burgueses”/ “ Sair dos trilhos”.
- Texto literário: liberdade completa no uso das variantes da língua pode empregar a norma culta ou o dialeto popular, registros formal ou informal.
Perguntas ao grupo:
Em que gênero, dialeto e registro usamos o texto literário? O texto literário é um texto considerado de uma linguagem formal com norma culta? A arte pode tudo. Na obra de arte, o limite é dado pela obra de arte, e apenas por ela.
Seção 3: Modalidades da língua p. 77
Objetivo da seção: Caracterizar a língua oral e a língua escrita
- O texto se apresenta ao interlocutor nas formas oral ou escrita.
- Somos rodeados por textos, até nos sonhos.A oralidade e a escrita são as das modalidades da língua.
- A modalidade oral é a nossa língua natural.
- A escrita é a modalidade artificial da língua (não nascemos sabendo escrever).
- As duas modalidades se apresentam tanto no registro formal quanto no informal.
- Ouvir e falar, ler e escrever devem ser atividades constantes na sala de aula; Linguagem oral é essencialmente viva, rica de possibilidades de intervenção entre os interlocutores – envolve também a maior diversidade de uso de registros.
- Linguagem oral não é campo exclusivo do registro informal.
- Algumas das Funções da escola: ampliar competência da criança no seu uso da língua, nas mais diversas situações de interação/ , proporcionar aos alunos a oportunidade de falar, nos contextos mais variados/ preocupar-se não só com situações de fala, mas com as de escuta.
- A boa escuta envolve mais do que o respeito ao locutor: envolve a capacidade de compreender, avaliar e responder adequadamente ao que ouvimos.
- Na escrita não há proximidade entre os interlocutores /o leitor tem tempo para ler: pode reler, voltar atrás, quantas vezes queira ou precise.
- Forma escrita não é igual à literária – usamos a modalidade escrita com muita freqüência, com objetivos completamente diferentes dos literários.
- Literatura não existe apenas na forma escrita, ela aparece também na forma oral.
- A escrita não se realiza apenas no registro formal.
- Nas atividades de linguagem, é fundamental oferecer aos alunos exemplos de bons textos, orais e escritos.
Unidade 3: O texto como centro das experiências no ensino da língua – p. 97 OBJETIVOS: 1. CONCEITUAR TEXTO
2. INDICAR AS RAZÕES DO ESTUDO PRIORITÁRIO DE TEXTOS NO ENSINO/APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS
3. RECONHECER OS DIFERENTES PACTOS DE LEITURA DOS TEXTOS
Seção 1: Afinal, o que é texto? – p. 98
Objetivo da seção: Conceituar texto
- A linguagem é entendida como interação.
- Interação: uma ação entre sujeitos – o locutor e seu interlocutor (co-enunciador alocutário e mesmo receptor).
- É nesse processo de interlocução que a língua vai se construindo.
- Essa construção se dá tanto na experiência oral quanto na escrita.
- TEXTO: é toda e qualquer unidade de informação, no contexto de enunciação, independendo da extensão.
- O texto pode ser oral ou escrito, literário ou não literário.
- Texto verbal – criado com palavras e pode apresentar-se na linguagem oral ou na linguagem escrita.
- Texto não-verbal – criada por outras linguagens que prescindem da palavra.
- Leitura é o processo de atribuição de significado a qualquer texto em qualquer linguagem.
- Cenas de conjunto: cenas que apresentam muitos elementos envolvidos numa mesma situação para criar a emoção quanto do ambiente.
Pergunta ao grupo:
Afinal, o que é texto?
Seção 2: Por que trabalhar com textos – p. 106
Objetivo da seção: Indicar as razões do estudo prioritário de textos no ensino/aprendizagem de línguas.
- O texto deve ser a base de todas as atividades de linguagem.
- A capacidade do uso da linguagem deve desenvolver-se nas suas quatro “faces” – ouvir/falar/ler/escrever (não são a mesma coisa, são ligadas).
- Nas análises linguísticas, o texto deve ser acionado.
- Toda a classificação deve ser feita num contexto, que é dado pelo texto em questão.
- Contexto: conjunto de situações externas da interação.
- Cotexto: a situação linguística definida internamente no texto verbal.
- O texto deve ser bastante diversificado.
- Para desenvolver a competência no uso da língua = contatar com os mais diferentes textos em circulação no ambiente e na sociedade, tanto na modalidade oral quanto na escrita.
- A interpretação do texto deve ir além de suas marcas mais gerais, ir mais fundo na busca de seus significados menos evidentes.
- Aguçar o olhar dos alunos para uma leitura cada vez mais sensível e crítica.
- A exploração de textos não verbais e os que misturam mais de uma linguagem (propaganda, composição musical, filme) deve ser uma prática constante no ensino-aprendizagem.
- O texto nos faz pensar, divertir e enriquece nossas experiências e nos coloca no centro da vida.
Perguntas ao grupo:
Por que não devemos tomar como unidades básicas do processo de ensino os elementos linguísticos que são níveis segmentados da formação do texto? Como ajudar nossos alunos a desenvolver sua competência no uso da língua? Qual a forma de explorar o texto em sala de aula? Por que trabalhar com textos?
Seção 3: Os pactos de leitura – p. 114
Objetivo da seção: Reconhecer os diferentes pactos de leitura dos textos.
- Pacto de leitura: é um o acordo, um contrato implícito entre o locutor e o interlocutor de um texto, por meio do qual cada um cria uma expectativa com relação ao que vai ser lido; (a revista é escrita para a faixa etária que lê - perfil).
- Locutor tem intenções com relação ao interlocutor.
- Consideram-se dois pontos importantes: objetivos de leitura e seus conhecimentos prévios (experiências de linguagem e de vida).
- Objetivos de leitura: objetivos diferentes definem escolhas diferentes de textos e estratégias de leitura; (vender uma ideia ou um produto).
- Conhecimentos prévios: criam certas expectativas diante de cada enunciado não são apenas “informações”, no sentido de dados acumulados sobre determinado assunto, nem são obrigatoriamente corretos. Ex: cortar a cabeça do peixe para assá-lo.
Perguntas ao grupo:
Vocês conhecem algum tipo de pacto? Ele(s) tem (têm) a ver com o pacto de leitura? O grupo reconhece os diferentes pactos de leitura dos textos? Quais? Unidade 4: A intertextualidade – 133
OBJETIVOS: 1. IDENTIFICAR OS TRAÇOS DA INTERTEXTUALIDADE EM NOSSA INTERAÇÃO COTIDIANA
2. IDENTIFICAR OS VÁRIOS TIPOS DE INTERTEXTUALIDADE
3. IDENTIFICAR OS PONTOS DE VISTA NAS DIVERSAS INTERAÇÕES HUMANAS
Seção 1: O diálogo entre textos: a intertextualidade – 134
Objetivo da seção: Identificar os traços da intertextualidade em nossa interação cotidiana.
- Atuamos sobre os outros e somos influenciados pela atuação dos outros.
- Nossas produções acabam apresentando traços mais ou menos perceptíveis de muitas experiências humanas.
- De maneira mais ou menos clara, em extensão maior ou menor, nossos textos retomam outros textos.
- Em todos esses casos, estamos praticando a intertextualidade, que pode ser conceituada como a presença de outras vozes em um texto produzido.
- A cultura é essencialmente intertextual.
- As versões, adaptações e traduções de qualquer material são formas de intertextualidade.
- Quando você retoma uma estratégia ou um método “criado” por alguém, você está usando intertextualidade.
- Intertextualidade é o que ocorre toda vez que um texto tem relações claras com outro, ou outros.
Pergunta ao grupo:
1. Quais os traços da intertextualidade em nossa interação cotidiana?
Seção 2: As várias formas da intertextualidade – p. 139
Objetivo da seção: Identificar os vários tipos de intertextualidade
- Paráfrase: trata-se da retomada de um texto sem mudar o fio condutor, a sua lógica. Exemplos: resumos, traduções e adaptações tendem a ser paráfrase. É o tipo de intertextualidade em que são conservados a ideia e o fio condutor do original. Exemplo: Resumo do “conto Patinho Feio”/ Contar uma piada que acabou de ouvir/ Traduzir um texto.
- Paródia: o texto original perde sua ideia básica, seu fio condutor. A paródia é frequentemente crítica e questionadora. Exemplo: “O Patinho Realmente Feio” – Jon Scieszka (página 141 da TP1).
- A paráfrase e a paródia são processos intertextuais que abarcam o texto todo.
- Pastiche: mas que dialogar com um texto, tenta apropriar-se do tom, da atmosfera, do clima, dos recursos de determinado gênero. Exemplo: O Gordo e o Magro/ Os Três Patetas/ Os Trapalhões (humor-pastelão).
- A citação, a epígrafe, a referência e a alusão são processos intertextuais pontuais, que retomam um ou alguns elementos da obra.
- Citações: ditados ou frases usados por alguém que você gosta de repetir. Exemplo: Depois de expressões como “Bem diz minha mãe que...”, ou “Como dizia meu avô...”, sempre surge uma citação, “A leitura do mundo precede a leitura das palavras” – Paulo Freire.
- Epígrafe: tem as mesmas características da citação, mas tem localização fixa: aparece sempre como abertura do segundo texto. Exemplo: “A leitura do mundo precede a leitura das palavras” – Paulo Freire.
- Referência: como o nome diz, é a lembrança e passagem ou personagem de outro texto. Exemplo: Senti-me a “própria rainha da Inglaterra”.
- Referência Bibliográfica: estamos dizendo que lemos muito e que não estamos sozinhos na exposição de nossas idéias. Quando alguém é referência em alguma coisa, seu pensamento orienta a posição de outras pessoas.
- Alusão: não indica a fonte, é um dado mais vago, e o conhecimento do interlocutor é fundamental para percebê-la ou não. Exemplo: Monicalisa.
Pergunta ao grupo:
Então, quais os tipos de intertextualidade que o grupo identificou? Exemplifique, caso não tenham exemplificado na apresentação, os tipos de intertextualidade. Como é possível ampliar as experiências e as leituras de nossos alunos na nossa prática pedagógica? (diversificação de atividades e de textos )
Seção 3: O ponto de vista – p. 145
Objetivo da seção: Identificar os pontos de vista nas interações humanas.
- O texto ocorre em determinada situação histórico-social e cultural.
- Está sempre exposto a transformações.
- O que ocorre com a sociedade, ocorre também com o indivíduo.
- Ponto de vista: lugar ou ângulo de onde cada interlocutor participa do processo de interação.
- Diálogo entre o sujeito e a sociedade com os textos de outra época e outro lugar apresenta a maneira particular de olhar que têm tal sujeito e tal sociedade = ponto de vista.
- O ponto de vista tem dois sentidos: um concreto e um abstrato.
- Concreto: indica o lugar real, físico, de onde você vê alguma coisa, que também ocupa um lugar.
- Abstrato: a visão que você tem de qualquer pessoa ou acontecimento; Os ângulos criam possibilidades de visão, mas também impedem outras.
- Se a mesma coisa tem muitos lados, determinar não podemos simplesmente determinar que o lado que nós vemos é o melhor, muito menos o único.
- Ponto de vista na narrativa ficcional é também chamado foco narrativo.
- A intertextualidade sempre esteve presente em todas as interações humanas.
- Plágio: quando não há agregação de nenhum ângulo novo, nenhuma diferença (ainda que seja a síntese).
- A originalidade deve-se muito ao ponto de vista.
Pergunta ao grupo:
1.Quais os pontos de vista que o grupo identificou nas interações humanas?
FONTE: http://www.blogger.com/feeds/8697035458552031151/posts/default
Tarefa de Casa:
1. Plano de leitura e produção de texto do texto “Língua” da Oficina 2, TP1.
Durante o seminário, os professores relatavam suas atividades feitas em sala de aula: TP1 – AP, p. 76 (o estudo dos dois textos anteriores, de Drummond e de Chico Buarque), p. 112 (Estudar o texto Porã com os alunos), p.136 (Observar a fala dos “mais velhos” da família, ou até da comunidade), p. 144 (Modificar uma história (verdadeira ou não) que os alunos gostariam que fosse diferente). AAA1p, p. 84, Aula 7 – Linguagem vaga; p. 159, Aula 4 – Paródia: Branca de Neve. Nesta última atividade, um trecho do relato da professora Elis Regina Cardoso (Luciara-MT): “[...] deveriam criar uma paródia do conto Branca de Neve e os Sete Anões... Os alunos demonstraram resistência e como já estava no final da aula pedi que fizessem em casa e que caprichassem bastante nessa tarefa. Ao retornar, me deparei com uma nova situação, pois somente uma aluna tinha iniciado. Então, incentivando-os, pedi que a fizesse. Percebi que não estavam nenhum um pouco interessados, mesmo assim insisti. Orientei-os na medida em que terminavam a entregar a um colega para que lesse e fizesse observações do tipo: Seu texto não é uma paródia. Ele é um resumo do texto original e etc. Quando concluíram, como de costume, pedi para que fizessem uma revisão. Para finalizar, todos fizeram questão de ler o seu texto. [...] ao escolher a atividade optei por uma que despertasse o interesse dos alunos, o que não ocorreu de início, fiquei um pouco desapontada. Talvez porque não havia trabalhado...”. Ela queria dizer que não aprofundou sobre a intertextualidade/paródia e refletiu que isso deva ter influenciado na efetividade da produção. Percebe que precisava de uma maior preparação, uma pré-leitura para depois a leitura e a consequente produção. Esclareci que às vezes somos surpreendidos com esse tipo de reação dos alunos, mas nem por isso há motivo para não levá-los à conclusão e à reflexão sobre a atividade (por que gostaram ou não gostaram dela). Em seguida, assistimos ao documentário Língua – Vidas em Português de Victor Lopes (2001). Todos gostaram desse trabalho feito com a Língua Portuguesa. Trabalhos a atividade da Oficina 1 do TP1. Os professores no início estranharam a linguagem e só foram gostar do texto após o trabalho com as perguntas sobre ele. Infelizmente não conseguimos trabalhar a atividade da Oficina 2 e passei como tarefa para socializarmos no próximo encontro. Nesse dia, ainda assistimos à apresentação de três projetos que deixarei para relatar quando terminarmos com as outras três professoras na próxima ida ao município. Não estou muito satisfeita com o andamento na elaboração dos projetos porque os professores de um modo geral, ou seja, no pólo, estão deixando para mostrar o projeto no dia da apresentação e percebo itens que precisam ser alterados ou corrigidos, entretanto há os que estão trazendo ideias excelentes mesmo a partir do conteúdo dos TPs. Apesar de o seminário não ser o ideal do encontro, foi o de que eles mais gostaram sobre a discussão do embasamento teórico dos cadernos.
- As duas modalidades se apresentam tanto no registro formal quanto no informal.
- Ouvir e falar, ler e escrever devem ser atividades constantes na sala de aula; Linguagem oral é essencialmente viva, rica de possibilidades de intervenção entre os interlocutores – envolve também a maior diversidade de uso de registros.
- Linguagem oral não é campo exclusivo do registro informal.
- Algumas das Funções da escola: ampliar competência da criança no seu uso da língua, nas mais diversas situações de interação/ , proporcionar aos alunos a oportunidade de falar, nos contextos mais variados/ preocupar-se não só com situações de fala, mas com as de escuta.
- A boa escuta envolve mais do que o respeito ao locutor: envolve a capacidade de compreender, avaliar e responder adequadamente ao que ouvimos.
- Na escrita não há proximidade entre os interlocutores /o leitor tem tempo para ler: pode reler, voltar atrás, quantas vezes queira ou precise.
- Forma escrita não é igual à literária – usamos a modalidade escrita com muita freqüência, com objetivos completamente diferentes dos literários.
- Literatura não existe apenas na forma escrita, ela aparece também na forma oral.
- A escrita não se realiza apenas no registro formal.
- Nas atividades de linguagem, é fundamental oferecer aos alunos exemplos de bons textos, orais e escritos.
Unidade 3: O texto como centro das experiências no ensino da língua – p. 97 OBJETIVOS: 1. CONCEITUAR TEXTO
2. INDICAR AS RAZÕES DO ESTUDO PRIORITÁRIO DE TEXTOS NO ENSINO/APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS
3. RECONHECER OS DIFERENTES PACTOS DE LEITURA DOS TEXTOS
Seção 1: Afinal, o que é texto? – p. 98
Objetivo da seção: Conceituar texto
- A linguagem é entendida como interação.
- Interação: uma ação entre sujeitos – o locutor e seu interlocutor (co-enunciador alocutário e mesmo receptor).
- É nesse processo de interlocução que a língua vai se construindo.
- Essa construção se dá tanto na experiência oral quanto na escrita.
- TEXTO: é toda e qualquer unidade de informação, no contexto de enunciação, independendo da extensão.
- O texto pode ser oral ou escrito, literário ou não literário.
- Texto verbal – criado com palavras e pode apresentar-se na linguagem oral ou na linguagem escrita.
- Texto não-verbal – criada por outras linguagens que prescindem da palavra.
- Leitura é o processo de atribuição de significado a qualquer texto em qualquer linguagem.
- Cenas de conjunto: cenas que apresentam muitos elementos envolvidos numa mesma situação para criar a emoção quanto do ambiente.
Pergunta ao grupo:
Afinal, o que é texto?
Seção 2: Por que trabalhar com textos – p. 106
Objetivo da seção: Indicar as razões do estudo prioritário de textos no ensino/aprendizagem de línguas.
- O texto deve ser a base de todas as atividades de linguagem.
- A capacidade do uso da linguagem deve desenvolver-se nas suas quatro “faces” – ouvir/falar/ler/escrever (não são a mesma coisa, são ligadas).
- Nas análises linguísticas, o texto deve ser acionado.
- Toda a classificação deve ser feita num contexto, que é dado pelo texto em questão.
- Contexto: conjunto de situações externas da interação.
- Cotexto: a situação linguística definida internamente no texto verbal.
- O texto deve ser bastante diversificado.
- Para desenvolver a competência no uso da língua = contatar com os mais diferentes textos em circulação no ambiente e na sociedade, tanto na modalidade oral quanto na escrita.
- A interpretação do texto deve ir além de suas marcas mais gerais, ir mais fundo na busca de seus significados menos evidentes.
- Aguçar o olhar dos alunos para uma leitura cada vez mais sensível e crítica.
- A exploração de textos não verbais e os que misturam mais de uma linguagem (propaganda, composição musical, filme) deve ser uma prática constante no ensino-aprendizagem.
- O texto nos faz pensar, divertir e enriquece nossas experiências e nos coloca no centro da vida.
Perguntas ao grupo:
Por que não devemos tomar como unidades básicas do processo de ensino os elementos linguísticos que são níveis segmentados da formação do texto? Como ajudar nossos alunos a desenvolver sua competência no uso da língua? Qual a forma de explorar o texto em sala de aula? Por que trabalhar com textos?
Seção 3: Os pactos de leitura – p. 114
Objetivo da seção: Reconhecer os diferentes pactos de leitura dos textos.
- Pacto de leitura: é um o acordo, um contrato implícito entre o locutor e o interlocutor de um texto, por meio do qual cada um cria uma expectativa com relação ao que vai ser lido; (a revista é escrita para a faixa etária que lê - perfil).
- Locutor tem intenções com relação ao interlocutor.
- Consideram-se dois pontos importantes: objetivos de leitura e seus conhecimentos prévios (experiências de linguagem e de vida).
- Objetivos de leitura: objetivos diferentes definem escolhas diferentes de textos e estratégias de leitura; (vender uma ideia ou um produto).
- Conhecimentos prévios: criam certas expectativas diante de cada enunciado não são apenas “informações”, no sentido de dados acumulados sobre determinado assunto, nem são obrigatoriamente corretos. Ex: cortar a cabeça do peixe para assá-lo.
Perguntas ao grupo:
Vocês conhecem algum tipo de pacto? Ele(s) tem (têm) a ver com o pacto de leitura? O grupo reconhece os diferentes pactos de leitura dos textos? Quais? Unidade 4: A intertextualidade – 133
OBJETIVOS: 1. IDENTIFICAR OS TRAÇOS DA INTERTEXTUALIDADE EM NOSSA INTERAÇÃO COTIDIANA
2. IDENTIFICAR OS VÁRIOS TIPOS DE INTERTEXTUALIDADE
3. IDENTIFICAR OS PONTOS DE VISTA NAS DIVERSAS INTERAÇÕES HUMANAS
Seção 1: O diálogo entre textos: a intertextualidade – 134
Objetivo da seção: Identificar os traços da intertextualidade em nossa interação cotidiana.
- Atuamos sobre os outros e somos influenciados pela atuação dos outros.
- Nossas produções acabam apresentando traços mais ou menos perceptíveis de muitas experiências humanas.
- De maneira mais ou menos clara, em extensão maior ou menor, nossos textos retomam outros textos.
- Em todos esses casos, estamos praticando a intertextualidade, que pode ser conceituada como a presença de outras vozes em um texto produzido.
- A cultura é essencialmente intertextual.
- As versões, adaptações e traduções de qualquer material são formas de intertextualidade.
- Quando você retoma uma estratégia ou um método “criado” por alguém, você está usando intertextualidade.
- Intertextualidade é o que ocorre toda vez que um texto tem relações claras com outro, ou outros.
Pergunta ao grupo:
1. Quais os traços da intertextualidade em nossa interação cotidiana?
Seção 2: As várias formas da intertextualidade – p. 139
Objetivo da seção: Identificar os vários tipos de intertextualidade
- Paráfrase: trata-se da retomada de um texto sem mudar o fio condutor, a sua lógica. Exemplos: resumos, traduções e adaptações tendem a ser paráfrase. É o tipo de intertextualidade em que são conservados a ideia e o fio condutor do original. Exemplo: Resumo do “conto Patinho Feio”/ Contar uma piada que acabou de ouvir/ Traduzir um texto.
- Paródia: o texto original perde sua ideia básica, seu fio condutor. A paródia é frequentemente crítica e questionadora. Exemplo: “O Patinho Realmente Feio” – Jon Scieszka (página 141 da TP1).
- A paráfrase e a paródia são processos intertextuais que abarcam o texto todo.
- Pastiche: mas que dialogar com um texto, tenta apropriar-se do tom, da atmosfera, do clima, dos recursos de determinado gênero. Exemplo: O Gordo e o Magro/ Os Três Patetas/ Os Trapalhões (humor-pastelão).
- A citação, a epígrafe, a referência e a alusão são processos intertextuais pontuais, que retomam um ou alguns elementos da obra.
- Citações: ditados ou frases usados por alguém que você gosta de repetir. Exemplo: Depois de expressões como “Bem diz minha mãe que...”, ou “Como dizia meu avô...”, sempre surge uma citação, “A leitura do mundo precede a leitura das palavras” – Paulo Freire.
- Epígrafe: tem as mesmas características da citação, mas tem localização fixa: aparece sempre como abertura do segundo texto. Exemplo: “A leitura do mundo precede a leitura das palavras” – Paulo Freire.
- Referência: como o nome diz, é a lembrança e passagem ou personagem de outro texto. Exemplo: Senti-me a “própria rainha da Inglaterra”.
- Referência Bibliográfica: estamos dizendo que lemos muito e que não estamos sozinhos na exposição de nossas idéias. Quando alguém é referência em alguma coisa, seu pensamento orienta a posição de outras pessoas.
- Alusão: não indica a fonte, é um dado mais vago, e o conhecimento do interlocutor é fundamental para percebê-la ou não. Exemplo: Monicalisa.
Pergunta ao grupo:
Então, quais os tipos de intertextualidade que o grupo identificou? Exemplifique, caso não tenham exemplificado na apresentação, os tipos de intertextualidade. Como é possível ampliar as experiências e as leituras de nossos alunos na nossa prática pedagógica? (diversificação de atividades e de textos )
Seção 3: O ponto de vista – p. 145
Objetivo da seção: Identificar os pontos de vista nas interações humanas.
- O texto ocorre em determinada situação histórico-social e cultural.
- Está sempre exposto a transformações.
- O que ocorre com a sociedade, ocorre também com o indivíduo.
- Ponto de vista: lugar ou ângulo de onde cada interlocutor participa do processo de interação.
- Diálogo entre o sujeito e a sociedade com os textos de outra época e outro lugar apresenta a maneira particular de olhar que têm tal sujeito e tal sociedade = ponto de vista.
- O ponto de vista tem dois sentidos: um concreto e um abstrato.
- Concreto: indica o lugar real, físico, de onde você vê alguma coisa, que também ocupa um lugar.
- Abstrato: a visão que você tem de qualquer pessoa ou acontecimento; Os ângulos criam possibilidades de visão, mas também impedem outras.
- Se a mesma coisa tem muitos lados, determinar não podemos simplesmente determinar que o lado que nós vemos é o melhor, muito menos o único.
- Ponto de vista na narrativa ficcional é também chamado foco narrativo.
- A intertextualidade sempre esteve presente em todas as interações humanas.
- Plágio: quando não há agregação de nenhum ângulo novo, nenhuma diferença (ainda que seja a síntese).
- A originalidade deve-se muito ao ponto de vista.
Pergunta ao grupo:
1.Quais os pontos de vista que o grupo identificou nas interações humanas?
FONTE: http://www.blogger.com/feeds/8697035458552031151/posts/default
Tarefa de Casa:
1. Plano de leitura e produção de texto do texto “Língua” da Oficina 2, TP1.
Durante o seminário, os professores relatavam suas atividades feitas em sala de aula: TP1 – AP, p. 76 (o estudo dos dois textos anteriores, de Drummond e de Chico Buarque), p. 112 (Estudar o texto Porã com os alunos), p.136 (Observar a fala dos “mais velhos” da família, ou até da comunidade), p. 144 (Modificar uma história (verdadeira ou não) que os alunos gostariam que fosse diferente). AAA1p, p. 84, Aula 7 – Linguagem vaga; p. 159, Aula 4 – Paródia: Branca de Neve. Nesta última atividade, um trecho do relato da professora Elis Regina Cardoso (Luciara-MT): “[...] deveriam criar uma paródia do conto Branca de Neve e os Sete Anões... Os alunos demonstraram resistência e como já estava no final da aula pedi que fizessem em casa e que caprichassem bastante nessa tarefa. Ao retornar, me deparei com uma nova situação, pois somente uma aluna tinha iniciado. Então, incentivando-os, pedi que a fizesse. Percebi que não estavam nenhum um pouco interessados, mesmo assim insisti. Orientei-os na medida em que terminavam a entregar a um colega para que lesse e fizesse observações do tipo: Seu texto não é uma paródia. Ele é um resumo do texto original e etc. Quando concluíram, como de costume, pedi para que fizessem uma revisão. Para finalizar, todos fizeram questão de ler o seu texto. [...] ao escolher a atividade optei por uma que despertasse o interesse dos alunos, o que não ocorreu de início, fiquei um pouco desapontada. Talvez porque não havia trabalhado...”. Ela queria dizer que não aprofundou sobre a intertextualidade/paródia e refletiu que isso deva ter influenciado na efetividade da produção. Percebe que precisava de uma maior preparação, uma pré-leitura para depois a leitura e a consequente produção. Esclareci que às vezes somos surpreendidos com esse tipo de reação dos alunos, mas nem por isso há motivo para não levá-los à conclusão e à reflexão sobre a atividade (por que gostaram ou não gostaram dela). Em seguida, assistimos ao documentário Língua – Vidas em Português de Victor Lopes (2001). Todos gostaram desse trabalho feito com a Língua Portuguesa. Trabalhos a atividade da Oficina 1 do TP1. Os professores no início estranharam a linguagem e só foram gostar do texto após o trabalho com as perguntas sobre ele. Infelizmente não conseguimos trabalhar a atividade da Oficina 2 e passei como tarefa para socializarmos no próximo encontro. Nesse dia, ainda assistimos à apresentação de três projetos que deixarei para relatar quando terminarmos com as outras três professoras na próxima ida ao município. Não estou muito satisfeita com o andamento na elaboração dos projetos porque os professores de um modo geral, ou seja, no pólo, estão deixando para mostrar o projeto no dia da apresentação e percebo itens que precisam ser alterados ou corrigidos, entretanto há os que estão trazendo ideias excelentes mesmo a partir do conteúdo dos TPs. Apesar de o seminário não ser o ideal do encontro, foi o de que eles mais gostaram sobre a discussão do embasamento teórico dos cadernos.
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