quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Sala de Professor e TICs - EE Humberto Castelo Branco, Luciara-MT













Para que os professores pudessem ensinar aos alunos o gênero relato de experiência, consoante dificuldades de escrita diagnosticada, foi preciso que  os professores soubessem também como fazer um relato e, é claro, a partir de sua prática pedagógica. No curso TICs, os professores têm a oportunidade de aperfeiçoar sua prática pedagógica com o uso das tecnologias, e no curso há uma atividade na Unidade 2 que solicita ao professor um relato de prática pedagógica com a utilização de ferramentas tecnológicas com os alunos durante o estudo de um conteúdo. A professora Rita trabalhou então com seus alunos uma webquest e produziu o seu relato que socializou no Sala de Professor da EE Humberto Castelo Branco, município de Luciara-MT, dia 29/09/2010. Os professores da escola comprometidos com a aprendizagem de seus educandos também irão ensinar aos alunos o gênero relato que será uma das atividades avaliativas do projeto que a escola realiza durante este semestre. Parabéns, professora Rita!

Olimpíada de Língua Portuguesa - EE Humberto Castelo Branco (Luciara-MT): Texto Vencedor do Gênero Memórias Literárias. Parabéns, professora Elissandra!


SAUDADE DO TEMPO PASSADO

Foi fácil relembrar os tempos passados do Senhor Pedro, apenas com algumas perguntas ele foi logo falando de seu passado com um jeito carinhoso, amoroso e direto.
Eu não tive uma infância dos sonhos, mas a minha foi muito boa que hoje sinto saudade daquele tempo. Quando era pequeno morava no sertão, trabalhava na roça a semana inteira. Quando era final de semana meu pai me deixava  brincar com meus amigos, mas não podia demorar, então brincava e não demorava, logo voltava para casa.
Lembro-me quando era tempo de lua cheia eu e meus amigos fazíamos um plano para fazer a nossas brincadeiras. Papai não deixava sair à noite porque podia ter perigo na estrada. Era aí que nosso plano entrava em ação. Combinava de sair depois que papai deitava. Ele deitava cedo para no outro dia ir para a roça. Íamos para o quarto fingíamos estar dormindo, quando não escutávamos mais nenhum barulho, abríamos a janela bem devagar para não fazer barulho, se não eles acordavam e o no plano não daria certo.
Então, eu e meus irmãos pulávamos bem de mansinho no chão, quando passava da porteira pegava carreira, saía correndo, “perna pra que te quero”, quando chegava ao local combinado, meus amigos e as meninas já estavam lá esperando. Pegava a lenha quase tínhamos tirado durante o dia e fazíamos a fogueira, sentávamos ao redor com aquela noite tão linda, que clareava tudo.
Esperávamos a lua descer, quando ficava bem claro apagava a fogueira e deixava que a lua iluminasse. Então começava a brincadeira, pegava um cipó e começava a cantar, quando parava a música parava o cipó, se parasse na mão de uma menina ou menino eles tinham que falar de quem gostava e se um deles quisesse eles davam um beijo de lado e assim ia a brincadeira noite a dentro. Que brincadeira boa! Quando acabava, pegávamos a lenha e escondíamos e depois íamos para casa.
Chegávamos na ponta dos pés, abríamos a janela devagar para não fazer barulho, pulava e depois deitava. Ao amanhecer o dia todo mundo ficava dormindo, meu pai chegava gritando, acordava todos mandava levantar para “quebrar o jejum”  e ir trabalhar na roça. Com muito sono íamos para papai não desconfiar. Dormíamos no trabalho, meu pai nos acordava dizendo: -  acorda menino, parece que a noite foi curta! Mas não desconfiava de nada. E assim foi indo... Os anos se passaram e tudo ia se repetindo. Assim o fim não tem fim porque enquanto eu for vivo a minha história nunca vai deixar de ser dita e jamais vou esquecer essa infância.
Me empolguei com a infância do Senhor Pedro que mais  parecia que eu tinha vivido essa história.
          
          Aluna : Carolaine Borges Luz (7ª "A")
          Entrevistado: Sr. Pedro
                        

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Olimpíada de Língua Portuguesa: Textos selecionados pela professora Laura Neide da EE Tancredo Neves (São Félix do Araguaia-MT) para a Comissão Julgadora Escolar. Parabéns pelo trabalho, professora Laura!

Aluno: Jhonny C. Luz - 2º Ano (Gênero Artigo de Opinião)


 S.O.S. atenda o pedido de socorro da natureza

Moro na cidade de São Félix do Araguaia, em Mato Grosso. É uma típica pequena cidade conservadora onde vivem famílias tradicionais e imigrantes. É uma cidade ainda bem verde, pois não é muito urbanizada. Nos períodos de julho, somos privilegiados com as belíssimas praias de água doce, que são visitadas por turistas nacionais e até internacionais.
Nossa cidade possui uma rica vegetação de cerrado e uma belíssima fauna, sendo possível ver as margens do rio, aves em busca de seu alimento, bem como uma vasta espécie de peixes e muitos animais terrestres.
Mas, todo esse recurso natural está sendo ameaçado pelos próprios moradores da cidade que desrespeitam o nosso habitat, jogando lixo em todo o lugar, principalmente às margens do rio. Penso que os humanos são seres rudes e ignorantes, pois são os únicos seres que não cuidam e destroem o lugar onde vive. O mais frustrante é saber que não é por falta de informação que isso acontece e sim por falta de consciência. Por exemplo, todos sabem que alguns objetos levam anos para se decomporem e os danos ao meio ambiente são muito graves.
Ninguém quer ser tachado de poluidor, causador do aquecimento global. Mas, já parou para pensar se aquela bituca de cigarro esquecida no chão por você não foi a causadora de um grande incêndio? Ou se aquele copo descartável que você jogou no rio pode ter contribuído com as enchentes?
Assim, é hora de revermos nossos conceitos e fazer algo para melhorar nosso ambiente e a cidade em que vivemos. Se cada um tomar consciência que devemos respeitar a natureza e fizermos nossa parte, podemos dar um outro rumo ao futuro, garantindo uma vida melhor para nós e as gerações seguintes.
Está na hora de atendermos ao pedido de socorro do meio ambiente, não agredindo a natureza e ter uma consciência limpa!


Aluno: Áquila Junior - 3º Ano (Gênero Artigo de Opinião)



HIDROVIA: UM CAOS NO ARAGUAIA

São Félix do Araguaia é uma pequena cidade no interior de Mato Grosso, com uma população de apenas 10.713 habitantes (IBGE – 2007), conhecida principalmente por suas belas praias e pelo famoso rio Araguaia.
Em 1995, o Governo Federal criou o Projeto de Construção “Hidrovia Araguaia Tocantins” (HATO) com o objetivo de reduzir os custos no escoamento da produção de soja no Centro-Oeste do país e, caso este projeto venha a ser aprovado, a hidrovia irá passar por 05 (cinco) Estados em que se localizam as 10 (dez) áreas de conservação, incluindo a maior ilha fluvial do mundo: a Ilha do Bananal.
Penso que o Projeto HATO não pode e não deve sair do papel, pois, caso isso aconteça, esta construção irá incentivar ainda mais a destruição, a concentração de poder, terra, renda e irá “estrangular” a agricultura familiar.
Minha concepção é a de que tal projeto não deva ser implantado de forma alguma, já que, sob todos os pontos de vista apresentados, sua implantação causará graves danos a ecossistemas preciosos por suas diversidades, tanto na fauna como na flora, pois os problemas serão imensos, o quanto nossa imaginação nem consegue prever.
O projeto não causar não somente impactos ambientais, mas também sociais e econômicos sobre as populações (comunidades ribeirinhas, pescadores que sobrevivem da pesca, entre outros) que sofrem influência do projeto.
O fato também da necessidade de realizar 87 (oitenta e sete) explosões de dinamite, com o objetivo de destruir diques naturais de formações rochosas faz-me posicionar contra essa construção, pois com a remoção das rochas poderá causar grandes mudanças hidrológicas na biologia de importantes ecossistemas de pântanos situados ao longo do curso do rio afetando lugares com o pântano do rio e a Ilha do Bananal.
A fauna, a flora, o extrativismo e a população serão afetados pelo projeto de construção da hidrovia, onde o autoritarismo é a única regra e a população nativa da região será absolutamente desconsiderada, pois o projeto só prevê a concentração de poder, renda e terra.
Com esse empreendimento serão afetadas 35 (trinta e cinco) áreas indígenas, com uma população de 10.000 (dez mil) indivíduos. Motivados pela ameaça de extinção, as lideranças das tribos indígenas que estão sob ameaça se reuniram e fizeram um manifesto em oposição ao projeto dizendo que: “o projeto só prevê produção de soja. Isso só serve para engordar porco e galinha na Europa”. Nesse manifesto, os índios deixam uma pergunta que nos faz pensar: “Será que isso vale mais do que nossos rios, nossas vidas, matas e peixes?" (http://www.bicopapagaioam.hpg.com.br/txt2_meio_hidrovia.htm).
Apesar de que a hidrovia será apenas uma faixa imaginária situada sobre o rio por onde circulam as embarcações, ocorrerão diversos impactos ambientais (mortes de animais e peixes, desmatamentos, etc), não só para todos os seres do rio, mas sim para a população em geral.
Portanto, o rio Araguaia é uma beleza nata que não deve ser prejudicada por uma mera hidrovia e nós devemos intervir contra essa abominação do projeto HATO, pois mais vale ver o reflexo da lua no Araguaia, as matas tão verdejantes, as águas do Araguaia, as diversas espécies de peixes e animais, as praias lindas e encantadoras... do que ver todas essas belezas se destruírem com o passar dos tempos.


 Mônica Maria Ferreira de Sousa - 1º Ano (Gênero Crônica)

REVELAÇÃO

Eu me lembro como se fosse hoje! Eu ali sentada naquele velho banco azul da tinta desgastada. Recordo-me que estava lendo um livro de “Dom Quixote de La Mancha”, de suas aventuras por aí com “Sancho Pança”, cujo autor era “Miguel de Cervantes”. Lembro-me também que em minha pequena cidade de nome São Félix do Araguaia, já batia o ponteiro do relógio às 18:38... cuja igreja se localizava em frente a praça. O sol insistia em se pôr... aquele céu alaranjado, o vento batendo forte! Sim, ali era o paraíso...
Os balanços faziam barulho, como se alguém estivesse ali, além de mim...Avistei uma pequena menina, de cabelos castanhos, olhos pretos como uma jabuticaba bem madura. Menina pura, de olhar fixo e ingênuo. Segurava-lhe um papel todo amassado; sim parecia ser de caderno reciclado. Na praça só havia eu, um cachorro sarnento e a menina. Não! Não era uma praça! Chamávamos de Cais! Mas, algo me chamou a atenção nela... não sei se pelo olhar fixo e misterioso em mim. Levantei-me, olhei ao redor, mas só restávamos nós mesmos.
Com cautela, sentei ao seu lado, sem a mínima intimidade... afinal não a conhecia! Perguntei- lhe seu nome. Ela disse com um tom de medo:
- Lúcia!
Lúcia tinha apenas 08 anos. Perguntei-lhe também o nome de seu pai e de sua mãe. Ela me disse:
- Minha mãe chama-se também Lúcia e o meu pai Antônio.
Perguntei com mais curiosidade ainda onde estava sua família e o que ela fazia ali tão só! Ela demorou mais que o esperado para responder. E depois, com os olhos cheios de lágrimas, me disse:
- Não tenho ninguém no mundo. E a minha única família está nesse pequeno pedaço de papel amassado.
Sem ao menos eu pedir, ela me entregou o papel que ainda continha a data. Fazia apenas 05 (cinco) dias que ela estava com ele... molhado de suas lágrimas, com dor de algo... algo que eu estaria prestes a descobrir. Bem devagar eu li:
- Filha, hoje a mamãe e o papai queria que soubesse que te amamos muito! Não pense que fomos embora e te deixamos... Minha pequena! Você tem só 08 anos, mas nesse tempo te ensinamos tudo que era preciso sobre a vida! Nós, seu pai e eu, naquela sexta-feira, conversamos com você, se lembra filha? Daí, naquela noite dormimos tão bem que decidimos não acordar mais. Sentimos muito, porém escondíamos algo de você, a viciada “Droga”! Pois bem, minha filhinha, entregue este bilhete ao seu irmão que senta todo dia no final da tarde nessa praça. Diga-lhe que o amamos muito e que pedimos desculpas! “Adeus”
De: Lucia e Antônio


Aluna: Ysllane M. Costa, 1º Ano (Gênero Crônica)

O GANDULA



E lá vai ele outra vez, entre os espinhos, enfrentando qualquer tipo de barreira. Nada pode impedir o gandula de buscar a bola, aliás, se não fosse ele o jogo não continuaria, porque quem iria buscar a bola no meio do mato, na casa do vizinho?
O meu tio que mora numa cidadezinha pacata chamada São Félix do Araguaia, que se localiza no interior do Estado de Mato Grosso disse para mim:
- O gandula é sempre aquele menino ruim de bola ou que sofre algum tipo de deficiência ou intolerância. Mas mesmo os meninos do jogo desprezando o gandula, ele é muito importante no jogo, embora nunca jogue, ele não falta nenhum jogo.
Ás cinco da tarde fui dar uma volta com o meu tio nessa cidadezinha que não é muito grande. É comum avistarmos campinhos de futebol. E lá estava, no cantinho do campo, o dito gandula. E então, de repente, a bola cai no meio de um canavial e todos, encabulados, olham de um lado para o outro como se dissessem: “lá eu não busco!!!”. Todos então olharam aquele gandula franzino, esperando que ele saísse correndo atrás da bola e nós, estávamos ali só observando.
Mas aconteceu o inesperado. O gandula em um gesto simples pegou sua bicicleta e foi embora e os meninos muito decepcionados desistiram do jogo e também foram embora. Como estávamos a observar, comentei com o meu tio:
- É tio, ruim com ele, pior sem ele! Sem o gandula, não tem bola nem jogo...

SALA DE PROFESSOR - EE Juscelino Kubitschek - Luciara-MT (Agosto/2010)



17/08/2010 – ENSINO MÉDIO/EJA – SALA DE PROFESSOR:

1- O que foi o dia 11 de agosto/ENEM: Não aconteceu. Motivos que impediram o não-acontecimento: a) Prestação de contas de 2009 estava pendente e a diretora e a coordenadora assumiram a função da secretaria para isso; b) A secretária estava de licença para saúde e está agora de licença-prêmio; c) Houve aula normal; d) Não houve delegação a fim de que um professor pudesse auxiliar em alguma atividade. Ressaltei a importância da delegação de responsabilidades em caso de necessidade. É preciso contar com os professores que estão dispostos a trabalhar em equipe.

2- Resultados dos encaminhamentos das atividades da segunda etapa da formação feita em junho/2010: trabalharam a temática no Sala de Professor a fim de aplicarem aos alunos. E o fizeram. Cada professor solicita aos alunos ao final da aula um resumo sobre o que foi trabalhado que fará parte de uma pasta de Produção Escrita para cada disciplina.

3- Terceira e última etapa da Formação em Procedimentos de Estudo: 1) Um pouco de teoria - Ensino de gêneros textuais na escola, Revista Na Ponta do Lápis – ano V – nº 11, p.6-7; Na prática a teoria é outra? Revista Na Ponta do Lápis – ano III – nº 5, p. 14-15; 2) Exemplo de relatos feitos por professoras da Educação Fundamental II e EJA - De impressões à performance, de Ivana de Macedo Matos e Produzindo experiências com o estudo da cultura visual – uma atividade desenvolvida na EJA, de Fabíola Cristina Alves (www.artenaescola.org.br); 4) Produção textual: o documentário e o relato de experiência, de Ana Graziela Cabral (www.portaldoprofessor.mec.gov.br); 5) Como elaborar um relatório (www.hidro.ufcg.edu.br). Como estavam presentes apenas professores da Àrea de Ciências da Natureza e Matemática, eles gostaram do estudo dos dois gêneros porque os dois são utilizáveis no processo de ensino com os alunos. O relatório inclusive está sendo trabalhado por eles, entretanto não foi apresentada aos alunos a estrutura completa como a que foi trabalhada na formação. Combinaram entre si de apresentarem para os estudantes a estrutura abordada na formação. Ressaltaram a importância dessa formação para uma atividade que já está sendo solicitada e trabalhada com os alunos. Acredito que isso seja Sala do Professor. Contribuir para que o professor tenha condições de aplicar uma metodologia em consonância com as suas necessidades reais e vivenciadas em um tempo real, ou seja, o tempo presente.

18/08/2010 – DIAGNÓSTICO:

1- Verificar os resultados dos diagnósticos aplicados para o Ensino Médio e EJA na área de Língua Portuguesa. Demais áreas, resultados dos diagnósticos a serem encaminhados aos formadores respectivos: RESULTADOS DO DIAGNÓSTICO – A coordenação sentou com cada um dos professores cobrando o diagnóstico e esclarecendo dúvidas sobre a sua aplicação. O professor de Biologia (8445 3153), professor Sérgio vai delimitar a aplicação do diagnóstico para os descritores já trabalhados este ano com o 3º ano do Ensino Médio. O professor Zecão já preparou o mecanismo de avaliação para aplicar aos alunos. O professor Carlos após conversa com a formadora de Matemática, Zulmara, está preparando o seu mecanismo de avaliação para aplicar aos alunos. A coordenadora sentiu dificuldades de ajudar mais os professores, entretanto registrou as dificuldades deles para conversar com a formadora Judite. Reforcei a importância de um prazo. O diagnóstico ganhou sentido para os professores porque ele poderá auxiliar na construção do SP 2011, ou seja, a partir do que se verificar de aprendizagem dos alunos durante o ano letivo de 2010.

19/08/2010 – CONVERSA COM A DIREÇÃO E A COORDENAÇÃO:

1- Como anda o Projeto Sala de Professor/Projetos aplicados pela escola (andamento): A diretora compartilhou que estão discutindo os encaminhamentos da formação de procedimentos de estudo. Como se deve seguir na aplicação de gêneros com os alunos grifos, fichamentos, resumo, devido à dificuldade de leitura e escrita na entrega de textos. Os professores solicitam dos alunos registros do que aconteceu em sala de aula. Sempre em forma de resumo. Ainda dentro do SP discutem os projetos como o que os professores Carlos Alberto e Sérgio estão trabalhando: 1.1- Documentário sobre o os impactos ambientais no município de Luciara-MT. Os alunos fazem pesquisa de campo, entrevista. O projeto está em andamento e a pretensão é de se concluir até o final de setembro/2010, trabalhando a valorização do lugar e a partir do que for levantado adquirir conhecimento (solicitei uma cópia do projeto e ficaram de repassar por e-mail). 1.2- Em relação à demanda formativa o SP tem discutido e trabalhado o que vem surgindo a partir das necessidades do professor: Teoria de projetos, eles têm estudado a teoria e trabalhado conteúdos com os alunos através de projetos; História e cultura afro brasileira que está sendo trabalhada pelo professor Zecão, Área de Ciências Humanas. 1.3- Apenas quatro professores fazem o SP: Carlos Alberto, Márcio, Sérgio e Zecão. A diretora e a coordenadora querem o modelo de SP da Tancredo quanto à distribuição por área. Querem o PPP da Tancredo para seguirem a estrutura na construção de seu PPP. Elas aprovaram fazer o SP por área a partir deste semestre. Elas vão alterar o SP para que os professores trabalhem por área. 1.4- Projeto urbanização do espaço escolar com árvores frutíferas/Não SP. O projeto surgiu da necessidade de ajudar na climatização da escola, também para auxílio da merenda escolar quanto à produção de suco, já que na cidade não há venda de polpa, apenas o de garrafa, pretende-se que essas árvores produzam frutos para a merenda dos alunos. Pretende que seja culminado com o plantio das árvores com o apoio de toda a comunidade escolar. 1.5- O projeto da horta ainda não teve início. A verba foi contemplada, mas não liberada. A área de Ciências Naturais vai trabalhar diretamente com esse projeto. 1.6- Formação Pontuada/Não SP: Ensino Médio Profissionalizante (formação humana e cultural) com o apoio e orientação do professor formador de História, Rodrigo.

2- OLP (resultados na escola): O professor diz para a coordenação e direção que os alunos estão desmotivados e que não conseguiu concluir as oficinas porque tinha apenas uma aula e isso quebrava a dinâmica das oficinas. Quanto a esse problema já se resolveu porque se modificou o horário para ajudar tanto professor quanto os alunos. O professor não terminou de aplicar a oficina, portanto não houve seleção de texto para envio à etapa municipal.

3- Solicitação de acompanhamento para o professor de algum professor formador do Cefapro: Professora formadora Zulmara em Matemática. Professor Rodrigo para orientar sobre o EM Profissionalizante.

4- SIGA: O professor Sérgio questiona quanto ao preenchimento do primeiro semestre ser obrigatório. Se for obrigatório, há prazo para isso? Há possibilidades de se registrar apenas o segundo semestre/2010?

5- ALTERAÇÃO DE HORÁRIO DE AULAS: A direção, coordenação e professores discutiram e alteraram o horário para facilitar o trabalho pedagógico e a aprendizagem dos alunos. A cada quinzena o horário é alterado: o professor tem quatro aulas seguidas diariamente numa turma. A coordenadora Evódia pesquisa sobre o horário alterado com os alunos e, segundo ela, depõem que estão gostando da nova distribuição. Os professores estão apoiando a ideia. Se o professor precisa de mais uma semana para terminar o trabalho aí a coordenadora programa a redistribuição do horário no final da etapa quinzenal. A coordenadora pesquisou quantas aulas o professor deve ministrar até o final de dezembro/2010. Se fechar a carga horária numa turma, ele continuará o trabalho em outra. Não há problemas de não-cumprimento de carga horária. A avaliação continua sendo bimestral. A alteração se deu por reclamação de professores e alunos quanto às aulas fragmentadas. Pode dar aulas a mais, não a menos. Se faltam duas, ele vai dar mais duas para fechar o bloco.

6- A secretária não corresponde aos requisitos para a função, além de estar de licença.

7- O técnico que trabalha no laboratório de informática não tem formação para a secretaria e está fazendo esse trabalho.

8- A coordenação providenciou pastas para os professores organizarem as produções escritas dos alunos. Essas produções são resumos escritos ao final da aula. Há cobrança por parte da coordenação e professores da Biologia/Química, Matemática/Física, Filosofia/História, Geografia apresentam periodicamente resultados parciais. A coordenadora marcou o mês de setembro/2010 para socialização.






SALA DE PROFESSOR - EE Juscelino Kubitschek - Luciara-MT (Junho/2010)

08/06/2010 - FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM PROCEDIMENTOS DE LEITURA (3H) – ESCOLA ESTADUAL JUSCELINO KUBITSCHEK: 04 pessoas presentes. Estavam no encontro a diretora Eláide, os professores Márcio (Língua Portuguesa) e José Raimundo (História e Filosofia) e a formadora. Demos continuidade à formação de professores em procedimentos de leitura. Faltava apenas o trabalho com a produção de fichamento a partir do texto teórico visto no encontro passado O resumo, de Isabel Solé. Relembramos os conceitos vistos na primeira etapa sobre o resumo e os procedimentos como grifos e fichamento para auxílio na construção do resumo. Em seguida, houve discussão sobre as dificuldades de se trabalhar as oficinas da OLP porque as aulas são distribuídas com uma hora apenas diária da disciplina. O professor de LP reclamou quanto a não eficácia na finalização das oficinas, pois o tempo de cinquenta minutos não favorece o fechamento das etapas sugeridas na oficina do Caderno do Professor. Sugerimos a necessidade de alteração do horário a se colocar aulas em blocos (dois horários seguidos). A diretora disse que vai tomar providências para que esse horário seja modificado para o segundo semestre. Encaminhamentos: aplicar os mesmos procedimentos com um texto da disciplina em que atua para aplicar em sala e posteriormente tecer reflexões a partir dos resultados, detectando-se possíveis problemas para serem trazidos, discutidos e verificadas soluções prováveis no Sala do Educador.

SALA DE PROFESSOR - EE Juscelino Kubitschek - Luciara-MT (Maio/2010)

20/05/2010 - FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM PROCEDIMENTOS DE LEITURA (4H30) – ESCOLA ESTADUAL JUSCELINO KUBITSCHEK: 06 pessoas presentes (diretora, coordenadora, quatro professores – mesmas etapas da formação na HCB. 1) VÍDEO; 2) DEBATE em grupo; 3) LEITURA COMPARTILHADA, cada um respondeu a uma das perguntas definindo os conceitos de procedimentos de estudo e depois comparando com o texto teórico; 4) GRIFOS DO TEXTO - “Resumo” de Isabel Solé. Fizemos esse trabalho coletivamente.

SALA DE PROFESSOR - EE Juscelino Kubitschek - Luciara-MT (Maio/2010)

18/05/2010 - SP LUCIARA-MT – JUSCELINO KUBISTCHEK – TARDE, ENSINO MÉDIO/EJA. Presentes: 07 pessoas. A diretora Eláide, a Coordenadora Evódia, os professores Carlos Alberto (Matemática), Guilherme (Física e História), José Raimundo (Física e História), Márcio (Língua Portuguesa). Apresentei-me como formadora do Cefapro já que ainda não havia visitado a escola. Apresentei slides sobre a proposta e a justificativa do diagnóstico por parte do Cefapro. Também socializei as propostas de avaliação diagnóstica elaboradas pelas outras disciplinas. A diretora reforçou que veio em boa hora porque a escola ainda não fez diagnóstico este ano. O professor de História sente dificuldade em aplicar o diagnóstico porque acredita que a maioria dos alunos não desenvolve as habilidades mais simples face à não compreensão dos textos e até mesmo da leitura mais simples dos enunciados. Intervi esclarendo que aquela já era uma proposta enviada pelo formador e que ele, o professor, pode adequá-la para a sua realidade com os alunos. Questionou a existência da habilidade “Hierarquiza no tempo determinados eventos históricos?”, pois segundo sua prática pedagógica e seus conhecimentos não se trabalha mais assim a História. Acrescentei que ele poderia selecionar as habilidades que fossem ao encontro da abordagem teórica que aplica em sala de aula. Que poderia, com base no bimestre anterior, aplicar uma atividade de acordo com algum conteúdo trabalhado e observar a habilidade que a atividade requeria. O professor de Matemática compartilha que a dificuldade está exatamente em saber que descritor determinada atividade requer. Socializei as provas do Gestar II do nono ano, mostrando a atividade e o descritor que a atividade objetivava. Ele compreendeu. Disse a ele que poderia fazer um diagnóstico com o primeiro ano utilizando as provas do Gestar II do nono ano para observar o nível dos alunos e o que poderá ser melhorado durante o ano e nos próximos dois anos. Também apresentei a proposta de LP com base na primeira produção escrita do gênero trabalhado pela OLP no Ensino Médio. Reforcei que ele poderia simplificá-la. O professor de Língua Portuguesa confessa um certo constrangimento pela não receptividade dos alunos em relação ao gênero Artigo de Opinião. Além de reforçar que o trabalho com a OLP é o conteúdo de LP no Estado e através dele os alunos serão avaliados, sugeri que o professor e a gestão escolhessem o mais breve possível o público leitor das produções independentemente de elas serem escolhidas ou não para as demais etapas. Poderia ser um blog (sugestão do professor de História), um evento com a publicação das produções. E que além disso, a escola premiasse os alunos. Perguntei à diretora sobre a possibilidade de os professores estarem pensando e aplicando o diagnóstico. Ela e a coordenador e os professoras estão adeptos à proposta, mas percebi o receio neles em como fazer isso e analisar esses dados.

EE Humberto Castelo Branco - Luciara-MT (Agosto/2010)

17/08//2010 – 3º CICLO/EJA – SALA DE PROFESSOR

1- O que foi o dia 11 de agosto/IDEB: A escola promoveu um encontro com a comunidade escolar envolvendo alunos apenas do turno vespertino (3ª Fase-2º Ciclo e 3º Ciclo). O professor Zecão (Professor na Área de Ciências Humanas da Escola Estadual Juscelino Kubitschek) palestrou sobre Gestão Democrática e a escola apresentou os resultados do IDEB aos presentes, observando onde progrediu e/ou regrediu, entretanto não analisou os motivos dessa ocorrência.

2- Resultados dos encaminhamentos das atividades da segunda etapa da formação feita em junho/2010: Na etapa anterior de formação em Procedimentos de Estudo ficou encaminhado aos professores produção de texto nos gêneros diagrama e resumo a partir de um texto da área de conhecimento em que atua e correspondente a alguma das turmas com as quais trabalham. Os professores relataram que conseguiram escrever o resumo, mas tiveram dificuldades em elaborar o diagrama. A professora de Matemática, Rita, compartilhou que conseguiu fazer os dois gêneros. E acrescentou em sua fala comentários a respeito do resultado do diagnóstico. Seus alunos apresentaram o conceito péssimo (abaixo de 50%) nos acertos das questões correspondentes aos descritores da Prova do Gestar II. Está reavaliando sua prática pedagógica para aplicar como metodologia de ensino a proposta do Gestar II em consonância com os descritores da Prova Brasil. “É colocar em prática a formação recebida”, disse ela. Retornando para os encaminhamentos das produções, sugeri à coordenadora Zuca que me envie um dos textos produzidos a fim de que eu faça uma avaliação e retorne a ela para socialização no grupo de estudo. Um dos objetivos foi cumprido: o conhecimento das características dos gêneros escolares trabalhados por eles tendo em vista que não havia a compreensão adequada desses gêneros.

3- Terceira e última etapa da Formação em Procedimentos de Estudo: 1) Um pouco de teoria - Ensino de gêneros textuais na escola, Revista Na Ponta do Lápis – ano V – nº 11, p.6-7; Na prática a teoria é outra? Revista Na Ponta do Lápis – ano III – nº 5, p. 14-15; 2) Relatos das ações sociais vividas pela escola (Estado de São Paulo) – PPT; 3) Exemplo de relato feito por professora da Educação Fundamental II - De impressões à performance, de Ivana de Macedo Matos (www.artenaescola.org.br); 4) Produção textual: o documentário e o relato de experiência, de Ana Graziela Cabral (www.portaldoprofessor.mec.gov.br); 5) Como elaborar um relatório (www.hidro.ufcg.edu.br); O que cada um possui (PPT): Tal qual o planejamento, assim se deu a formação. As professoras em suas falas demonstraram que agora têm a exata distinção entre relato de experiência vivida e relatório e isso foi muito importante para a solicitação adequada de atividade dos alunos para cada um desses gêneros. Além do que, ressaltaram a relevância de primeiramente se ensinar o aluno a fazer o gênero requerido para depois pedir que eles façam a atividade que o professor requer, ou seja, se querem que o aluno faça um relato de experiência vivida, antes devem ensinar-lhe como se faz esse relato, inclusive apresentando a estrutura e o discurso adequados para o gênero.

18/08/2010 – 1 E 2º CICLOS

1- Resultados dos encaminhamentos das atividades da segunda etapa da formação feita em junho/2010: Como no grupo da manhã, os professores fizeram a atividade e segundo o relato da coordenadora capricharam na socialização apresentando seus trabalhos com cartazes e cópias dos textos produzidos por elas. Foi bastante proveitoso.

2- Terceira e última etapa da Formação em Procedimentos de Estudo: 1) Um pouco de teoria - Ensino de gêneros textuais na escola, Revista Na Ponta do Lápis – ano V – nº 11, p.6-7; Na prática a teoria é outra? Revista Na Ponta do Lápis – ano III – nº 5, p. 14-15; 2) Relatos das ações sociais vividas pela escola (Estado de São Paulo) – PPT; 3) Exemplo de relato feito por professora da Educação Fundamental II - De impressões à performance, de Ivana de Macedo Matos (www.artenaescola.org.br); 4) Produção textual: o documentário e o relato de experiência, de Ana Graziela Cabral (www.portaldoprofessor.mec.gov.br); 5) Como elaborar um relatório (www.hidro.ufcg.edu.br); O que cada um possui (PPT). Tal qual o planejamento, assim se deu a formação. As professoras em suas falas demonstraram que agora têm a exata distinção entre relato de experiência vivida e relatório e isso foi muito importante para a solicitação adequada de atividade dos alunos para cada um desses gêneros. Além do que, ressaltaram a relevância de primeiramente se ensinar o aluno a fazer o gênero requerido para depois pedir que eles façam a atividade que o professor requer, ou seja, se querem que o aluno faça um relato de experiência vivida, antes devem ensinar-lhe como se faz esse relato, inclusive apresentando a estrutura e o discurso adequados para o gênero. Também concordam que é melhor trabalhar com os alunos o relato de experiência vivida e o que mais fortalece essa posição é o fato da presença do autor, das suas impressões pessoais, dos seus sentimentos pessoais diante da situação vivida. Pedi uma avaliação para saber se o resultado estava em harmonia com o objetivo da proposta da formação. As professoras disseram que foi muito positiva a capacitação porque acreditam que isso irá interferir diretamente na melhoria da leitura e da escrita do aluno, pois se vão trabalhar com produção de textos a partir de gêneros, significa que para cada construção textual haverá uma situação de comunicação, uma finalidade, um interlocutor, um suporte onde o texto será veiculado. O professor não será o único leitor de seus textos. Produzir textos terá sentido para os alunos. Para mim, teria sido mais completo se as professoras já pudessem praticar o que aprenderam com os alunos a fim de que pudéssemos discutir os resultados e as possíveis intervenções. Mas elas acreditam que a partir da necessidade, isso vai acontecer “naturalmente” e logo, logo vão levar para as colegas os resultados do trabalho com essas produções. Então, eu aguardo com ansiedade a execução dessa próxima e importantíssima etapa: a sala de aula e a reflexão da ação do professor nela.

19/08/2010 – CONVERSA COM A COORDENAÇÃO

1- Verificar os resultados dos diagnósticos aplicados para o terceiro ciclo e EJA na área de Língua Portuguesa. Demais áreas, resultados dos diagnósticos a serem encaminhados aos formadores respectivos: Iniciei apenas a leitura dos dados de três turmas (duas da 2ª Fase-3º Ciclo e uma 3ª Fase-3º Ciclo). A análise requer mais tempo e isso será feito no retorno ao Cefapro. Os diagnósticos das demais áreas estão sendo encaminhados para os demais formadores contribuírem na análise já que os professores estão com dificuldades para essa leitura.

2- OLP (resultados na escola): A escola realizou o projeto de leitura e escrita proposto pela OLP e enviou os textos selecionados pela CJE à SME para a etapa municipal. Segundo a coordenadora algumas professoras foram mais criteriosas no acompanhamento e execução das oficinas que outras. A escola está providenciando a publicação dos textos e um momento de socialização com a comunidade escolar.

SALA DE PROFESSOR - EE Humberto Castelo Branco - Luciara-MT (Junho/2010)

Professores no SP da EE Humberto Castelo Branco
Município de Luciara-MT

Trabalhei com os professores da escola. Pela manhã com os professores do 3º Ciclo e EJA. À noite, com as professoras dos 1º e 2º Ciclos. A formação foi feita com dezoito professores, duas articuladoras e dois coordenadores pedagógicos e a formadora na área de Linguagem, disciplina Língua Portuguesa. Nesse encontro, a partir de demanda formativa diagnosticada ao final do ano letivo de 2009, quando da avaliação do Sala de Professor, o corpo docente percebeu que precisava dedicar-se mais à escrita e especificamente aos instrumentos de avaliação muitas vezes solicitados pelos professores aos alunos como, resumo, síntese, fichamento, esquemas, relatórios, mas que não haviam sido ensinados quanto à elaboração de cada um deles. Como exigir que os alunos dominem a escrita de determinados gêneros escolares se o próprio professor não tem esse domínio? A partir disso, justifica-se a formação em procedimentos de estudo. No encontro passado, trabalhamos os grifos e o fichamento. Nesse encontro, vivenciamos a produção de diagrama e do resumo. Inicialmente, passamos um vídeo que reforça a busca pela leitura a partir de necessidade e da existência de sentido e significado para o leitor: A menina que odiava livros. Esse pequeno filme mostra uma menina que em casa era rodeada de muitos livros adquiridos, emprestados e lidos por seus pais, mas que não tinha qualquer afinidade com eles para a leitura de tantos livros. A partir de uma necessidade que surge tentando resgatar seu gatinho da altura de um aglomerado de livros, eles caem e todos os personagens saem dos livros. Para fazê-los voltar ao lugar de origem, a garota precisou ler os livros. Ao solucionar o problema, descobriu-se na aventura de ler os livros que estavam ao seu redor para descobrir o desfecho das peripécias de cada personagem. Em seguida, comentamos sobre a relação de nossos alunos com a leitura e a existência de significado para eles quando da leitura dos livros que lhes propomos. Então, a partir dos cartazes elaborados na formação passada, resgatamos os conceitos de resumo discutidos e os apresentados no texto de Isabel Solé. Questionei sobre a realização das atividades encaminhadas. A Da turma da manhã, poucos fizeram.

Das professoras do 1º e 2º Ciclos, todas realizaram a atividade, mas faltou a socialização visual do texto, bem como do fichamento em cartaz ou data show. Alguns professores encontraram dificuldades quanto aos grifos. Uma professora ressaltou a importância de começar esse ensino com pequenos textos porque ela havia escolhido um extenso e sentiu muita dificuldade, procurando então um bem menor, o que gera uma reflexão para quando pedimos aos alunos atividades, dependendo da fase, principalmente na educação fundamental, baseadas em textos muito extensos. Destaquei o valor de que ainda resgatassem a atividade e socializassem em grupo para que os próprios colegas comentassem os trabalhos e sugerissem modificações se assim considerassem importantes. Também era interessante dar uma cópia do texto já com os grifos e apresentar em data show o fichamento, pois a visualização do trabalho é o ideal para que se façam as devidas intervenções dos companheiros. Continuamos o trabalho com a leitura do texto O ensino do resumo em sala de aula, de Isabel Solé. Após a leitura, perguntei se com essa única leitura podiam enumerar os pontos importantes do texto. Comentaram sobre as dificuldades de se lembrarem de tudo. Relacionei com a reação dos alunos quando agimos assim com eles. Retornamos ao texto e fizemos os grifos. A próxima etapa era a prática da representação através do diagrama, procedimento de estudo que ajuda na retenção das informações e serve como momento que antecede o resumo. Com a mediação da formadora, elaboramos um diagrama baseado no texto teórico de Isabel Solé. Observamos também outro diagrama elaborado e com base no mesmo texto. O próximo passo foi o resumo oral do diagrama. Pedi aos professores a escrita do resumo já feito oralmente. Aproveitei para fazer a minha produção individual de resumo. Ao final, apresentei-o no PowerPoint e eles fizeram uma comparação com as suas produções. Deixei encaminhamentos para os coordenadores pedagógicos: uma atividade deve ser feita pelos professores, ou seja, com um texto de sua área que pretendam trabalhar em sala de aula devem elaborar um diagrama e um resumo para levaram ao Sala de Professor a fim de socializarem com os professores seu trabalho e que sejam feitas as intervenções necessárias para daí aplicarem em sala de aula e o resultado dessa aplicação deverá ser apresentado e discutido na Sala de Professor com as devidas reflexões e observações sobre avanços e fracassos constatados durante o ensino desses procedimentos de estudo para os alunos. Ficou agendada para a próxima visita uma formação quanto ao ensino do instrumento avaliativo relatório de trabalho.

Sala de Professor na EE Humberto Castelo Branco, Luciara-MT (Maio/2010)



FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM PROCEDIMENTOS DE LEITURA (8H) – ESCOLA ESTADUAL HUMBERTO CASTELO BRANCO, MANHÃ E TARDE (23 pessoas presentes, incluindo as formadoras Judite e Lurdes): 1) VÍDEO “Quem mexeu no meu queijo?”, fizemos uma relação das mudanças na vida, tema do vídeo, com a prática pedagógica; 2) DEBATE – Em duplas, discutir perguntas como: a) Os alunos sabem estudar? Por quê? b) Que representações eles fazem do estudo? c) É possível ensinar procedimentos de estudos? Quais? Como ensiná-los? d) Quais procedimentos já foram ensinados? E depois a socialização em grupo; 3) LEITURA COMPARTILHADA – Resposta em cartazes sobre procedimentos de estudo como resumo, fichamento, esquema, diagrama, paráfrase. Comparação das respostas com o texto teórico “Alguns procedimentos de apoio à leitura” elaborado por Claudio Bozzani (consultor da NOVA ESCOLA/GESTÃO ESCOLAR; 4) GRIFOS DO TEXTO – Procedimento feito coletivamente e muito produtivo, pois os professores apresentavam suas ideias sobre as partes importantes dos parágrafos do texto “Resumo” de Isabel Solé in Estratégias da Leitura; 5) FICHAMENTO – Procedimento construído com os professores no coletivo também. 6) ENCAMINHAMENTOS: Os professores deverão escolher um texto da área para trabalhar posteriormente em sala de aula no próximo encontro do SP e na outra semana, fazer o mesmo procedimento realizado com o texto “Resumo” de Isabel Solé.

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