sábado, 29 de outubro de 2011

Sala de Educador - Agenda de formação na EE Juscelino Kubitschek - Luciara-MT


Conforme demanda do projeto de formação continuada Sala de Educador, fui convidada para completar o estudo da temática abordada nessa formação de 3h30.
PAUTA DE FORMAÇÃO PRESENCIAL
“A produção de texto por meio de gêneros em sala de aula no ensino médio”
ESCOLA ESTADUAL JUSCELINO KUBITSCHEK – LUCIARA-MT
DATA: 27/09 E 31/10/2011
PARTICIPANTES: Professora Formadora Judite, Coordenadora Pedagógica Evódia e Professoras de Linguagens/Língua Portuguesa do Ensino Médio/EJA
OBJETIVO GERAL: Capacitar as professoras para o trabalho de produção textual no ensino médio.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:  
Responder o teste com 10 questões sobre os processos de produção textual, discutindo as concepções pedagógicas presentes nas questões e suas consequentes respostas;
Pontuar aspectos importantes do texto “Gêneros na escola e a produção de textos” (fragmento de material de aula da pós-graduação em Met. do Ens. de LP/UGF-SP);
Relacionar a prática pedagógica com a análise de Ângela B. Kleiman, no tópico “A prática social”, do texto Os estudos de letramento e a formação do professor de língua materna;
Fazer um levantamento de práticas de leitura e escrita dos alunos fora da escola e propor, brevemente, uma atividade de escrita a partir disso.
CONTEÚDO:
1) TESTE (10 QUESTÕES) (1H30)
ATIVIDADE COLETIVA
2) GÊNEROS NA ESCOLA E A PRODUÇÃO DE TEXTOS (40’)
Ø  Vídeo “A escola do futuro ou do passado” (6’46’’)
Ø  Pontuação de aspectos importantes do texto “Gêneros na escola e a produção de textos” (fragmento de material de aula da pós-graduação em Met. do Ens. de LP/UGF-SP)
2) A PRÁTICA SOCIAL (30’)
Ø  Atividade: Relação da prática pedagógica com a análise de Ângela B. Kleiman, tópico “A prática social”, do texto Os estudos de letramento e a formação do professor de língua materna (pdf).
3) ATIVIDADE PARA PRODUÇÃO TEXTUAL (40’)
Ø  Atividade: Levantamento de práticas de leitura e escrita dos alunos fora da escola e proposição de uma atividade de escrita a partir disso.
Ø  Vídeo “Entrevista com Ferréz – Antídoto”. (7’10’’)
4) AVALIAÇÃO (10’)
Ø  O que vimos hoje? Quais dificuldades e dúvidas?
TÉCNICAS DIDÁTICAS: Conversa dialogada, grupos de tarefa.
RECURSOS: Professora formadora, coordenadora pedagógica e professoras de Língua Portuguesa do Ensino Médio e EJA (humanos); atividades, modelos de atividades, textos impressos, vídeos (pedagógicos); data show, net book, caixa de som, atividades impressas (materiais).
FONTES:

Sala de Educador - Agenda de formação na EE Humberto Castelo Branco - Luciara-MT

http://www.corelarts.com/2011/02/por-que-devo-ser-um-leitor-ativo.html

Como demanda do projeto de formação continuada Sala de Educador e, após leitura e discussão do livro TP4, unidades 14 a 16 (Gestar II), fui solicitada para realizar essa formação prática com os professores do 3º Ciclo/EJA da escola.
PAUTA DE FORMAÇÃO PRESENCIAL
LEITURA E PROCESSOS DE ESCRITA
ESCOLA ESTADUAL HUMBERTO CASTELO BRANCO – LUCIARA-MT
DATA: 31/10/2011
PARTICIPANTES: Professora Formadora Judite, Coordenador Pedagógico Honório e Docentes do 3º Ciclo/EJA
OBJETIVO GERAL: Capacitar os professores para o trabalho de leitura e escrita nas áreas do conhecimento.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Abordar a leitura como produção de significado do texto verbal;
Realizar atividades e procedimentos adequados para ajudar os alunos a desenvolveram habilidades de interpretação de texto;
Enfatizar uma perspectiva do desenvolvimento e do aprendizado da escrita em situações sociais diversas.
CONTEÚDO:
LEITURA E PROCESSOS DE ESCRITA (15’)
ACOLHIDA INTRODUTÓRIA
Ø  Vídeo “A escola do futuro ou do passado” (6’46’’)
1) O PROCESSO DA LEITURA (1H20)
ONDE ESTÁ O SIGNIFICADO DO TEXTO?
Ø  Atividade: A construção de significados (Gestar II – AAA4a)
Ø  Recorte da entrevista Sírio Possenti: Existe a leitura errada?
Ø  Síntese teórica
OS OBJETIVOS DE LEITURA: EXPECTATIVAS E ESCOLHAS DE TEXTOS
Ø  Atividade: Do bilhete ao verbete (Gestar II – AAA4a)
Ø  Atividade: Em sala de aula... (Gestar II – TP4)
Ø  Síntese teórica
CONHECIMENTOS PRÉVIOS INTERFEREM NA PRODUÇÃO DE SIGNIFICADO DO TEXTO?
Ø  Atividade: Conhecimento do leitor (Gestar II – AAA4a)
Ø  Síntese teórica
Ø  Vídeo “Entrelinhas – Patativa do Assaré” (8’40’’)
2) MERGULHO NO TEXTO (1H10)
POR QUE E PARA QUE PERGUNTAR
Ø  Atividade: Duvidando do texto (Gestar II – AAA4a)
Ø  Síntese teórica
Ø  Atividade/Modelo: Objetivos de leitura/Conhecimentos prévios/Formulação de hipóteses (Atividade elaborada para o fórum da pós-graduação em Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa/UGF-SP)
COMO CHEGAR À ESTRUTURA DO TEXTO?
Ø  Atividade: Descobrindo a organização do texto (Gestar II – AAA4a)
Ø  Síntese teórica
QUANDO QUEREMOS APRENDER
Ø  Atividade: Brincando de quebra-cabeça (Gestar II – AAA4a)
Ø  Síntese teórica
3) A PRODUÇÃO TEXTUAL – CRENÇAS, TEORIAS E FAZERES (1H20)
ESCRITA, CRENÇAS E TEORIAS
Ø  Leitura do texto “A redação e o dicionário”, de Lygia Bojunga Nunes (Gestar II – TP4)
Ø  Atividade: Mitos da escrita – dom ou trabalho? (Gestar II – AAA4a)
Ø  Síntese teórica
O ENSINO DA ESCRITA COMO PRÁTICA COMUNICATIVA
Ø  Atividade: Concurso de frases (Gestar II – AAA4a)
Ø  Síntese teórica
A ESCRITA E SEU DESENVOLVIMENTO COMUNICATIVO
Ø  Atividade: De vendedor a escritor (Gestar II – AAA4a)
Ø  Atividade/Modelo: Produção inicial e final de resenha de um produto cultura (vídeo) (Atividade elaborada para o curso on line SD Resenha no site da Comunidade Virtual Escrevendo o Futuro)
Ø  Síntese teórica
Ø  Relembrando: Sequências didáticas para todas as disciplinas – LP (poema, crônica, conto, texto opinativo), LE (biografia, texto jornalístico, texto instrucional, canção), Arte (imagem, texto verbal, filme), EF (linguagem corporal, texto instrucional), Matemática (enunciados decifrados), Ciências (texto instrucional, texto jornalístico, texto expositivo, todos os recursos do livro didático), História (texto literário, imagem, texto jornalístico), Geografia (texto jornalístico, mapa, texto literário)

4) AVALIAÇÃO (10’)
Ø  O que vimos hoje? Quais dificuldades e dúvidas?
TÉCNICAS DIDÁTICAS: Exposição dialogada, grupos de tarefa, jogo, simulação.
RECURSOS: Professora formadora, coordenador pedagógico e professores do EF II e EJA (humanos); atividades, modelos de atividades, slides, vídeos (pedagógicos); data show, net book, caixa de som, atividades impressas (materiais)
FONTES:
Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar II. Língua Portuguesa: Atividades de Apoio à Aprendizagem 4 - AAA4: leitura e processos de escrita I (Versão do Aluno). Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.
Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar II. Língua Portuguesa: Atividades de Apoio à Aprendizagem 4 - AAA4: leitura e processos de escrita I (Versão do Professor). Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.
Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar II. Língua Portuguesa: Caderno de Teoria e Prática 4 - TP4: leitura e processos de escrita I. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Indisciplina - Erro 3: Ameaçar, ameaçar, ameaçar e…não cumprir

Este é o terceiro erro que cometemos ao lidar com a indisciplina e apontado por Roseli Brito, no site www.sosprofessor.com.br. Leia o texto dela na íntegra, aqui mesmo no blog:

"Você já passou pela situação de ter de chamar a atenção de um aluno “indefinidamente” e ele nem dar a mínima para você ? Com certeza, nessa situação você chamou a atenção uma vez, depois duas, depois três e……nada do aluno fazer o que você pedia.

Prova Brasil 2011

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Judite Ferreira Souza

Nova Escola de outubro/2011: Não dá para não ler!


A NOVA ESCOLA de outubro/2011 está mesmo uma maravilha! Não dá para dispensar sua leitura. Aproveito para destacar:
a)      Heloisa responde: “Dificuldades em classe – Como usar as diferentes concepções de erro?”
b)      O X da questão: “Não basta avaliar, avaliar, avaliar...” (Uma análise sobre a aplicação das avaliações externas)
c)      O artigo da capa “Aula expositiva” – Resgata a valorização dessa técnica didática e que deve ser incluída de forma produtiva no planejamento, comprovando isso através da experiência de quatro educadores de língua portuguesa, ciências, matemática e história.
d)     Uma aula caprichada de geografia para o 9º ano: “Resumo contado em imagens e símbolos” (cartografia).
e)      Para quem dá aula de Arte e precisa de novidades, uma aula gostosa e desafiadora do 7º ao 9º ano: “Como trabalhar animações”.
f)       O teórico Wallon tem a sua vez no Teoria passada a limpo: “O que afeta a criança”, trabalhando o conceito “afetividade”.
g)      Essa aqui é a melhor de todas para mim: “Eles amam a repetência”, artigo que mostra a pesquisa da professora Márcia Aparecida Jacomini que investigou as razões disso em depoimentos de 56 pais e alunos da rede municipal de São Paulo que funciona no sistema de ciclos. O artigo inicia com a chamada “A retenção não ajuda a aprender, mas pais (e alunos!) defendem a medida. Saiba por quê”. Para a nossa escola em Mato Grosso, organizada por ciclo, essa leitura é fundamental. Visualiza depoimentos de pais, alunos e até professores que acreditam que a reprovação seja eficaz. Mas o artigo aponta saídas como: “É preciso aliar a progressão continuada a ações que ajudem quem precisa” (p. 114). E a indicação bibliográfica Educar sem reprovar, de Márcia Aparecida Jacomini me deixou com água na boca, com vontade de tê-la logo em minhas mãos a fim de saborear essa temática desafiadora.

Judite Ferreira Souza

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Sala de Educador da EE João Rezende de Azevedo - Alto Boa Vista-MT (Out/2011)

ESCOLA ESTADUAL JOÃO REZENDE DE AZEVEDO – ALTO BOA VISTA-MT
DATA: 17/10/2011
PERÍODO: NOTURNO
REFERENTE À: SALA DE EDUCADOR – OFICINA PROCESSOS DE LEITURA E ESCRITA NAS DIFERENTES ÁREAS DO CONHECIMENTO: para além da aula de língua portuguesa
PRESENTES: PROFESSORA FORMADORA JUDITE, COORDENADOR PEDAGÓGICO JOAQUIM E DOCENTES DO 3º CICLO/ENSINO MÉDIO/EJA
PLANO DE AÇÃO
PROCESSOS DE LEITURA E DE ESCRITA NAS DIFERENTES ÁREAS DO CONHECIMENTO
INTRODUÇÃO
PARA ALÉM DA AULA DE LÍNGUA PORTUGUESA
BREVE HISTÓRICO
Ø  Vídeo “Juca Entrevista – Sírio Possenti”. (5’10’’)
ENSINAR A LER
Ø  Vídeo “Book” (2’55’’)
Ø  Entrevista Sírio Possenti: Existe a leitura errada? (20’)
Ø  Exposição teórica
Ø  Entrevista com Ferréz à Revista Virtual Caros Amigos. (10’)
Ø  Vídeo “Entrevista com Ferréz – Antídoto”. (7’10’’)
Ø  Atividade 1 – Leitura e escrita (30’)
Ø  Atividade 2 – Leitura e escrita (questões 1 a 4) (10’)
ENSINAR A ESCREVER
Ø  Exposição teórica
Ø  Material didático – Produção de minicontos no Twitter (Aula); Literatura e podcast (Projeto); Um guia sobre o uso de tecnologias em sala de aula (Guia), disponível em: www.revistaescola.abril.com.br.
Ø  Atividade 2 – Leitura e escrita (questões 8 a 12) (15’)
Ø  Para refletir
GÊNEROS TEXTUAIS E A PRODUÇÃO DE TEXTO
Ø  Vídeo “Gêneros Textuais” (4’24’’)
Ø  Exposição teórica
Ø  Atividade 3 – Leitura e escrita (15’)
Ø  Atividade 2 – Leitura e escrita (questões 5 a 7) (10’)
Ø  Anexos: Sequências didáticas para todas as disciplinas – LP (poema, crônica, conto, texto opinativo), LE (biografia, texto jornalístico, texto instrucional, canção), Arte (imagem, texto verbal, filme), EF (linguagem corporal, texto instrucional), Matemática (enunciados decifrados), Ciências (texto instrucional, texto jornalístico, texto expositivo, todos os recursos do livro didático), História (texto literário, imagem, texto jornalístico), Geografia (texto jornalístico, mapa, texto literário), disponível em: www.revistaescola.abril.com.br.
Ø  Vídeo “A escola do futuro ou do passado” (6’46’’)

FONTES:
CARVALHO, M. A. F., MENDONÇA, R. H (orgs). Práticas de leitura e escrita. Brasília: Ministério da Educação, 2006.

Judite Ferreira Souza

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A ilusão de uma língua única

Os usos da língua são situados e funcionam de acordo com uma situação comunicativa concreta:


"Nenhum linguista sério,brasileiro ou estrangeiro,jamais disse ou escreveu que os estudantes usuários de variedades linguísticas mais distantes das normas urbanas de prestígio deveriam permanecer ali,fechados em sua comunidade,em sua cultura e em sua língua. O que esses profissionais vêm tentando fazer as pessoas entenderem é que defender uma coisa não significa automaticamente combater a outra. Defender o respeito à variedade linguística dos estudantes não significa que não cabe à escola introduzi-los aomundo da cultura letrada e aos discursos que ela aciona. Cabe à escola ensinar aos alunos o que eles não sabem! Parece óbvio,mas é preciso repetir isso a todo momento.
Não é preciso ensinar nenhum brasileiro a dizer “isso é para mim tomar?”,porque essa regra gramatical (sim,caros leigos,é uma regra gramatical) já faz parte da língua materna de 99% dos nossos compatriotas. O que é preciso ensinar é a forma “isso é para eu tomar?”,porque ela não faz parte da gramática da maioria dos falantes de português brasileiro,mas por ainda servir de arame farpado entre os que falam “certo”e os que falam “errado”,é dever da escola apresentar essa outra regra aos alunos,de modo que eles –se julgarem pertinente,adequado e necessário –possam vir a usá-la TAMBÉM. O problema da ideologia purista é esse também. Seus defensores não conseguem admitir que tanto faz dizer assisti o filme quanto assiti ao filme,que a palavra óculos pode ser usada tanto no singular (o óculos,como dizem 101% dos brasileiros) quanto no plural (os óculos,como dizem dois ou três gatos pingados)."
(Trecho da fala de Marcos Bagno/UNB, posicionando-se no debate sobre o livro didático "Por uma vida melhor", disponível em: http://marcosbagno.com.br/site/?page_id=745)


Trecho do livro "Por uma Vida Melhor" apresenta a pergunta "posso falar 'os livro'?"
"O linguista diz que a escola deve ensinar a dizer Os livro? Não. Nenhum linguista propõe isso em lugar nenhum (desafio os que têm opinião contrária a fornecer uma referência). Aliás, isso não foi dito no tal livro, embora todos os comentaristas digam que leram isso.
O linguista não propõe isso por duas razões: a) as pessoas já sabem falar os livro, não precisam ser ensinadas (observe-se que ninguém falao livros, o que não é banal); b) ele acha - e nisso tem razão - que é mais fácil que alguém aprenda os livros se lhe dizem que há duas formas de falar do que se lhe dizem que ele é burro e não sabe nem falar, que fala tudo errado. Há muitos relatos de experiências bem sucedidas porque adotaram uma postura diferente em relação à fala dos alunos."
(Imagem e trecho da coluna escrita pelo professor Sírio Possenti sobre o debate do livro didático "Por uma vida melhor", disponível em: http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI5137669-EI8425,00-Aceitam+tudo.html)
E nós, professores, como trabalhamos esse debate em sala de aula? Continuamos apenas gramatiqueiros, preparando nossos alunos para serem revisores, ou como comenta Sírio Possenti em entrevista à Juca Entrevista, preparamos nossos alunos para serem ESCRITORES?
Judite Ferreira Souza



Diversidade Linguística - A ilusão de uma língua única

A Linguística discute há anos os diferentes usos feitos da linguagem. Como se vê na entrevista do professor Sírio Possenti em 2007:

Juca Entrevista - Sírio Possenti - Parte 1


Juca Entrevista - Sírio Possenti - Parte 2


Juca Entrevista - Sírio Possenti - Parte 3




                           Judite Ferreira Souza

Secretarias apostam em centros de formação para coordenadores pedagógicos (Reportagem na íntegra publicada na Nova Escola - Gestão Escolar - Junho/2011)


Centros concentram prática de atualização profissional 

sem deixar de lado os horários de trabalho coletivo na escola


Trocas construtivas Educadores fazem cursos e se encontram no centro de capacitação e, ao mesmo tempo, os formadores vão até as escolas
Um local para ser usado por professores, diretores e coordenadores pedagógicos que querem investir na busca de conhecimento para melhor exercer seus papéis. Essa é uma tendência observada em outros países e que chega ao Brasil: algumas Secretarias de Educação estão investindo na implantação de centros de formação para os profissionais de suas redes. "Uma das vantagens de concentrar os encontros formativos e cursos em um mesmo lugar é a possibilidade de promover, de forma sistemática, a troca de experiências entre diferentes escolas e a disseminação de boas práticas e teorias", diz Cleide do Amaral Terzi, assessora pedagógica e consultora educacional.
A tendência também foi detectada pela pesquisa Formação Continuada de Professores no Brasil, que aponta a intenção das Secretarias consultadas em ter uma sede própria de capacitação. Para Helena Costa Lopes de Freitas, coordenadora de Formação de Professores da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), a escola permanece sendo o espaço de formação continuada por excelência, e ao centro cabe o papel de disseminar e dar organicidade às políticas públicas de capacitação em serviço.
Mato Grosso é um dos estados que apostam nessa ideia desde 1997. Lá já existem 15 Centros de Formação dos Profissionais da Educação (Cefapros). Além de um prédio em Cuiabá, há unidades em Barra do Garças, Alta Floresta e outras cidades-polo, que atualmente atendem cerca de 30 mil docentes de 724 escolas estaduais. Além disso, a Secretaria de Educação oferece auxílio técnico para as secretarias municipais a fim de que essas, por sua vez, promovam a formação de seus coordenadores pedagógicos.
Os Cefapros têm auditório, biblioteca, laboratório de informática, salas e alojamento para abrigar os profissionais de outras cidades que vêm fazer cursos. Os educadores dos centros são concursados e trabalham em regime de dedicação exclusiva. A esse modelo de formação, entre outros fatores, as autoridades de Mato Grosso creditam grande parte do aumento de 36,11% nas notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Ensino Fundamental do estado entre 2005 e 2009.
Formadores também visitam os coordenadores na escola
Para promover um real impacto na aprendizagem dos alunos, é indispensável que os centros de formação impulsionem a formação docente liderada pelo coordenador pedagógico em cada escola. Para tanto, Ema Marta Dunck Cintra, superintendente de Formação dos Profissionais da Educação Básica de Mato Grosso, diz que a rede oferece orientação em cada instituição, contribuindo em demandas específicas. Um caso que ilustra essa articulação é o de Elisiane Tolio, coordenadora pedagógica da EE Nossa Senhora da Guia, em Barra do Garças, a 508 quilômetros de Cuiabá. Bimestralmente, ela e outros coordenadores recebem formação no Cefapro da cidade. Na escola, Elisiane e sua equipe têm o apoio de duas profissionais do centro, que fazem visitas semanais para orientações pontuais. "Elas são atualizadas e aptas a indicar ótimos estudos e leituras", relata.
A Secretaria Municipal da Educação de Curitiba utiliza a formação externa como complemento ao trabalho coletivo nas escolas. O chamado Centro de Capacitação, um prédio de oito andares, funciona desde 2004 e oferece cursos aos docentes e coordenadores da rede municipal - composta de 179 escolas, 174 centros de Educação Infantil e 14 mil servidores. Há 12 salas para no mínimo 50 pessoas - com computador, projetor multimídia e lousa interativa -, dois laboratórios de informática, auditórios e biblioteca.
Para cada profissional da rede, são oferecidas ao menos 80 horas anuais de capacitação. As propostas partem das coordenadorias da Secretaria, que atuam em colaboração com nove regionais. Os organizadores verificam a procura pelos cursos e fazem avaliações ao final de cada um. Uma vez decididos quais conteúdos serão ministrados, a equipe central busca especialistas em universidades ou em um banco de professores credenciados. "Ao menos três são contatados para mandar seus planos de trabalho", diz Eloina de Fátima Gomes dos Santos, diretora do Departamento de Tecnologia e Difusão Educacional. As propostas ficam no site da Secretaria e são disponibilizados módulos a distância. Mas os cursos presenciais são tidos como essenciais: "Temos realidades muito diferentes, por isso a troca de experiências entre os pares é sempre rica", afirma a diretora.
Quer saber mais?
Publicado em Perfil do Coordenador Pedagógico, JUNHO 2011. Título original: Espaços de estudo e reflexão

Disponível em:

EE TANCREDO NEVES – SFA-MT, 08/10/2011



PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PARA A COMUNIDADE ESCOLAR
1-      VÍDEO “Quem mexeu no meu queijo?”, baseado no livro “Quem mexeu no meu queijo?”, de Spencer Johnson (É uma parábola que revela verdades profundas sobre mudanças. Dois ratinhos e dois homenzinhos vivem em um labirinto em busca de queijo – metáfora para o que se deseja ter na vida. Essa parábola serve para o momento em que a escola vive: mudanças que emergirão do diagnóstico que se fará neste dia. O queijo é a reelaboração do Projeto Político Pedagógico);
2-      Prezi “Projeto Político Pedagógico” – A) Identidade – Todos temos um documento que nos identifica perante a sociedade – a identidade. A identidade da escola é o PPP; B) O que é PPP? Projeto - Propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo, no caso da escola, para um ano; Político - Espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, esses cidadãos não são apenas os nossos alunos, mas os pais, a sociedade, e todos os profissionais; Pedagógico - Atividades e projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem; C) O PPP contém três partes: O que queremos alcançar – É a busca de um posicionamento, ou seja, a visão do ideal de sociedade e de homem e a definição sobre a ação educativa e sobre as características que deve ter a escola que o planeja (Marco Referencial); O que nos falta para ser o que desejamos – É a busca das necessidades, a partir da análise da realidade e/ou juízo sobre a realidade da instituição (Diagnóstico); O que faremos concretamente para suprir tal falta – É a proposta da ação (Plano de Ação); D) Hoje a escola participará da segunda parte – Diagnóstico, alunos (por quem a escola é, existe, vive), pais (parceiros, cúmplices, companheiros com a escola para possibilitar a eficiência no ensino-aprendizagem de seus filhos), profissionais (parceiros nas construção participativa de uma escola democrática); E) Visualizar, se possível, o sistema; F) Citação de Celso Vasconcelos.
3-      Vídeo “Convivência” – Que lições extraímos desse vídeo? O “desigual”, o “diferente” pode nos incomodar. Na maioria das vezes, queremos nos ver livres dele e nem percebemos que, quando ele se vai, todos são afetados por sua ausência. Que as respostas com as quais não compactuamos não nos façam excluir o “outro” que não é obrigado a pensar exatamente como nós.
Judite Ferreira Souza

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Indisciplina - Erro 2: Bater Boca com o Aluno



Por Roseli Brito
"Quer você seja um Professor recém formado ou veterano, tenho certeza que já vivenciou, alguma, ou várias situações envolvendo ” bate boca” com aluno. Provavelmente você ficou estressada, perdeu tempo, atrasou o planejamento , desentendeu-se com os Pais do aluno, levou bronca da Coordenação, desgastou-se e…. não chegou a lugar nenhum.
Na verdade, essas situações potencializam a indisciplina já existente na sala de aula, pois drena todas as forças, motivação, interesse e paciência do Professor.
Mas, para compreendermos como lidar com situações de “bate boca” é preciso conhecermos como elas se desenrolam e o que as desencadeia, para que possamos definitivamente combatê-las e extirpa-las.
O que é o “bate-boca” ?:
Coloquialmente denominamos de “bate boca” toda discussão verbal, que ocorre de forma acalorada com a troca de palavras ásperas, e no final das contas não se resolve nada, portanto mostram-se inúteis. Quando discussões deste tipo ocorrem na sala de aula servem para tumultuar e deixar todos de ânimos exaltados.

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