segunda-feira, 11 de abril de 2011

Encontro de Gestores Municipais do Polo de São Félix do Araguaia-MT, (30/03 a 01/04/2011)

Municípios participantes: Alto Boa Vista, Bom Jesus do Araguaia, Luciara, Novo Santo Antonio, São Félix do Araguaia e Serra Nova Dourada.

Temáticas do encontro:
     1-  Apresentação das Políticas Públicas de Formação Continuada do Estado de Mato Grosso (Diretora do CEFAPRO, Mariuza Marinho Lopes)
      2- Formação Continuada – Projeto Sala de Educador (Estudo do orientativo e oficina de elabora do projeto) (Coordenador de Formação, Haroldo Borges)
3)    3- Escola Ativa – Metodologia para o desenvolvimento das atividades propostas nos módulos. (Professora Formadora Maria de Lourdes Jorge de Sousa)
4)    4- Educação Infantil – Planejamento a partir das Orientações Curriculares para a Educação Básica do Estado de Mato Grosso. (Professora Formadora Elizete Barbosa)
5)   5- Provinha Brasil – Materiais para aplicação, diagnóstico e análise dos resultados. (Professora Formadora Maria de Jesus Pereira de Sousa)
6)    6- Implementação da Lei 10.639/03. (Professor Formador Rodrigo Lopes Alencar)
7)    7-  Planejamento Escolar – Fundamentos teóricos e construção do Projeto Político Pedagógico. (Professoras Formadoras Judite Ferreira Souza e Zulmara Elias Quedi)
8)   8- EJA – Concepção, legislação e organização. (Professor Formador Samuel Chaves)

Um plano é bom quando contém em si a força que o faz entrar em execução. Ele deve ser tal que seja mais fácil executá-lo do que deixá-lo na gaveta. (Gandin, 2007, p. 25)

Relato aqui somente a participação como apresentadora da temática Planejamento Escolar no dia 31/03/2011, no período matutino com a parceria da professora formadora Zulmara Elias Quedi.
Inicialmente, compartilhamos o vídeo Quem mexeu no meu queijo? com a finalidade de suscitar reflexões sobre a disposição que o grupo escolar tem para as mudanças e que é importante buscar, testar o que é novo, os novos desafios, os projetos. Em seguida, ponderamos sobre as definições apresentadas por Gandin (2007) em que ele afirma o valor de se definir planejamento a partir do que se faz, do “dever ser”. Lançamos para o grupo o desafio de responder a dois questionamentos a partir das definições dadas: Quais os pontos essenciais comuns a todas? Qual delas representa a prática de seu grupo escolar? Enfatizamos que, segundo o autor (2007), essas definições inauguram a correção dos problemas que o planejamento comumente apresenta. Explicamos que o planejamento visa à ação e pressupõe três etapas: elaboração, execução, avaliação, e sua função é tornar clara a ação, organizar o que o grupo faz, sintonizar ideias, realidade e recursos.
Ainda conforme Gandin (2007), são necessárias três perguntas que devem continuamente ser retomadas num processo de planejamento (na ação-reflexão): a) O que queremos alcançar? A busca de um posicionamento político e pedagógico; b) A que distância estamos daquilo que queremos alcançar? É o momento do diagnóstico composto pela pesquisa e pelo juízo a fim de compararmos o ideal com o real; c) O que faremos (num prazo determinado) para diminuir essa distância? Temos aí a programação composta pelos objetivos e estratégias. A resposta a essas três perguntas compõe a fase de elaboração. Em seguida, vem a execução de acordo com o que foi proposto e a avaliação contínua de cada parte, de cada aspecto no processo.
No segundo momento, apresentamos três tipos de planejamento escolar e suas respectivas definições: o planejamento da escola, o planejamento de ensino e o planejamento da aula. Referente ao planejamento da escola, destacamos Projeto Político Pedagógico: a definição e o significado de cada uma das palavras. A nossa proposta baseiava-se nos artigos O que é projeto político-pedagógico (PPP), Como fazer o PPP da escola, e o exemplo de projeto político-pedagógico do Agrupamento de Escolas de Fazendas de Almeirim, de Portugal, tendo em vista ainda ser frequente a dificuldade dos gestores em organizar esse documento. A dinâmica alternava definição, importância, busca de informações, como fazer e exemplos a partir do projeto político-pedagógico da escola já referida. Estabelecemos diante do possível um diálogo em que os participantes puderam contribuir, questionar, discutir o que já existe em sua escola e o que falta para que ele seja o retrato da realidade escolar. Finalizamos nossa fala com o pensamento de Paulo Freire: “A prática de pensar a prática é a melhor maneira de pensar certo” (revista Educação e sociedade, n. 1, p. 65) e o vídeo Convivência para reflexão sobre a importância do respeito a todos os que participam do processo do planejamento, mesmo os contrários.


Judite Ferreira Souza

Referências Bibliográficas
Gandin, D. Planejamento como prática educativa. 16. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2007.
Lopes, N. O que é projeto político-pedagógico (PPP). Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/7-elementos-essenciais-ao-ppp-610996.shtml. Acesso em: 01/02/2011.
 MATO GROSSO. Orientações curriculares para a educação básica do estado de Mato Grosso. Cuiabá-MT: Seduc, 2010.
Monteiro, P. Tudo sobre planejamento: engrenagem da boa educação. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/7-elementos-essenciais-ao-ppp-610996.shtml. Acesso em: 01/02/2011.
Schimidt, A. Planejamento escolar. Disponível em: http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/33896. Acesso em: 28/03/2011.

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