Oficina 5 (Unidades 9 e 10): Acolhi a turma com o vídeo motivacional “Educação e Vida”. Tecemos comentários sobre a interação que deve haver entre o que se ensina e o que se vive para os nossos alunos. Discutimos sobre as dificuldades e sugestões em relação às Unidades 9 e 10 do TP3. Os professores logo confessaram a falta de preenchimento do TP (apenas uma cursista preencheu satisfatoriamente o caderno), a não conclusão satisfatória de seus relatos por escrito, bem como a precária utilização do Gestar II em sala de aula. Isso me deixou um pouco frustrada, mas resolvi ir em frente e pedi que estivessem preenchendo o TP, pois vou avaliá-los. Em seguida, destaquei alguns pontos das unidades como: conhecimento intuitivo na identificação dos diferentes modos de organização de alguns textos; competência sociocomunicativa; o gênero se identifica pelo uso; textos podem apresentar uma mescla de gêneros, com predominância de um; gêneros emergentes. Quanto aos relatórios, estavam entusiasmados já que presenciaram uma participação eficaz de seus alunos nas atividades. Os Avançando na Prática que se destacaram: atividade com a fábula da cigarra e da formiga, segundo relato dos professores, provocou uma interação entre os alunos. Quando souberam que a produção iria ser apresentada no encontro do Gestar II, ficaram muito interessados em fazer a atividade corretamente. Moral da história como “Devemos fazer o bem sem olhar a quem” e “Quem não trabalha não come” foram desenvolvidas por eles. Uma das cursistas produziu um texto que falava sobre animais, mas que não era fábula a fim de que seus alunos percebessem as características de uma fábula. Houve até encenação das duas fábulas (formiga boa e má), confecção de fantasias dos personagens (pena não ter registrado!). A outra atividade destacada foi o trabalho com o cordel. A professora articuladora, trabalhando com turma de superação, levou vários exemplares de cordel para os alunos. Ninguém sabia qualquer coisa sobre esse gênero. Ela observou a dificuldade deles ao lerem o poema em voz alta devido a pouca intimidade com o gênero poético. Entretanto, ficou satisfeita com o interesse da turma e a participação durante a aplicação do trabalho. Os professores cursistas perceberam como é importante redirecionar seus planejamentos para o material do Gestar II. O mais interessante é que as facilidades/dificuldades tornaram-se pontos comuns entre eles, principalmente, quanto à riqueza e dinamismo do material, tendo em vista que enfrentam maior carência quanto a recursos didáticos para aplicação em sala de aula. Já pude perceber que o Gestar II nesta região vai ser mais que uma ferramenta, vai ser um auxílio principalmente para professores que ainda nem possuem uma graduação, quanto mais serem de área específica. Dividi o pequeno grupo em duplas e fiz uma readaptação às sugestões da oficina. Como todos optaram pelo texto 2 “Bom dia” (Gil&Milton) – Oficina 5, destinei atividades de leitura para a primeira dupla, atividades de interpretação para a segunda e atividades de produção para a terceira dupla. Destacamos a importância do gênero poético a partir da linguagem musical. Com empenho e participação, apresentaram suas atividades para todo o grupo (ver sugestões no Blog). Pedi a avaliação por escrito da oficina, comentários como “Esse encontro foi importante porque há trocas de experiências entre nós...(ACV)”, “Foi interessante porque é uma oportunidade de reflexão do que fora estudado com a prática.(EGC)” reforçam a importância da formação continuada em serviço.
Na segunda oficina (Oficina 6: Unidades 11 e 12), também acolhi a turma com outro vídeo motivacional (Ballet Irlandês), fazendo a transposição para a educação. Palavras como persistência, motivação, autonomia, trabalho em equipe, superação foram ressaltadas para a pessoa do educador que nós somos. Socializei com eles o slide da obra de Janet & Allan Ahlberg, “O carteiro chegou”. Como gostaram! Enfatizamos a intertextualidade e as mudanças de acordo com as inovações culturais presentes no texto. A diversidade de gêneros diante de diferentes situações sociocomunicativas. Quanto às dificuldades, as mesmas apresentadas na oficina pela manhã e mais ainda, as unidades estavam praticamente todas em branco e quando parti para os destaques, sentia-me um pouco como uma palestrante. Os pontos salientados foram: sequências descritiva (retrato) e narrativa (filme); sequências injuntiva (instrução) e preditiva (predição); sequências expositiva e argumentativa; ponto de vista nos tipos textuais; gêneros (“olhar” exterior) x tipos (“olhar” interior); sequências tipológicas em gêneros textuais; a intertextualidade entre gêneros textuais. Refletimos em conjunto sobre os conceitos presentes nas atividades 5 (Unid. 11) e 4 (Unid. 12), ou seja, a relação estreita entre tipos e gêneros e a diversidade de tipos no gênero. Apesar de não haver entrega total dos relatórios, eles apresentaram os resultados com o Avançando na Prática, a atividade que mais se destacou foi a do jogo descritivo de objetos. Pontos positivos: envolvimento e empolgação dos alunos, facilidade e segurança na produção oral. Pontos negativos: dificuldades na produção escrita, não conseguiam caracterizar o objeto escolhido mesclando a descrição com o tipo narrativo. Alguns escreveram pouco, faltando informações. Outros se sentiram intimidados para fazer os gestos. Após os relatos, fizemos dois grupos: o primeiro teceu argumentos a favor do texto como uma redação escolar; o segundo negando o texto como redação escolar. Ao voltar para a socialização chegamos à conclusão de que há uma mescla de gêneros presentes no texto: crônica com veste de composição escolar, inclusive percebendo-se a predominância do tipo expositivo (redação) e narrativo (crônica). Infelizmente não deu para debater minuciosamente todas as questões do roteiro de discussão que foi feita nos subgrupos. Pedi novamente que fizessem avaliação do encontro: “Faltou tempo para uma discussão mais profunda... talvez tenha faltado mais argumentos por parte de um ou outro grupo. (MFPA)”, “Considero mais proveitosa do que a primeira, as atividades eram mais estimulantes e mais práticas. As análises realizadas do texto de Jô Soares vieram fixar conceitos estudados anteriormente.(EGV)”. Reforcei os critérios necessários a uma satisfatória avaliação de cada cursista. Senti uma nova disposição em relação ao TP4 (no que se refere ao preenchimento), diferente de como fizeram com o TP3. É como diz o verso: “Nem tudo são flores”, todavia o mais importante disso é que os espinhos/obstáculos são a catapulta para uma vitória com sabor de quero mais.
No curso Gestar, encontramos amizades,
Aprendemos a aprender,
Dividimos nossas experiências,
Nele encontramos mais saber.
(Adeilda Silva Santos, cursista de Luciara-MT)
Na segunda oficina (Oficina 6: Unidades 11 e 12), também acolhi a turma com outro vídeo motivacional (Ballet Irlandês), fazendo a transposição para a educação. Palavras como persistência, motivação, autonomia, trabalho em equipe, superação foram ressaltadas para a pessoa do educador que nós somos. Socializei com eles o slide da obra de Janet & Allan Ahlberg, “O carteiro chegou”. Como gostaram! Enfatizamos a intertextualidade e as mudanças de acordo com as inovações culturais presentes no texto. A diversidade de gêneros diante de diferentes situações sociocomunicativas. Quanto às dificuldades, as mesmas apresentadas na oficina pela manhã e mais ainda, as unidades estavam praticamente todas em branco e quando parti para os destaques, sentia-me um pouco como uma palestrante. Os pontos salientados foram: sequências descritiva (retrato) e narrativa (filme); sequências injuntiva (instrução) e preditiva (predição); sequências expositiva e argumentativa; ponto de vista nos tipos textuais; gêneros (“olhar” exterior) x tipos (“olhar” interior); sequências tipológicas em gêneros textuais; a intertextualidade entre gêneros textuais. Refletimos em conjunto sobre os conceitos presentes nas atividades 5 (Unid. 11) e 4 (Unid. 12), ou seja, a relação estreita entre tipos e gêneros e a diversidade de tipos no gênero. Apesar de não haver entrega total dos relatórios, eles apresentaram os resultados com o Avançando na Prática, a atividade que mais se destacou foi a do jogo descritivo de objetos. Pontos positivos: envolvimento e empolgação dos alunos, facilidade e segurança na produção oral. Pontos negativos: dificuldades na produção escrita, não conseguiam caracterizar o objeto escolhido mesclando a descrição com o tipo narrativo. Alguns escreveram pouco, faltando informações. Outros se sentiram intimidados para fazer os gestos. Após os relatos, fizemos dois grupos: o primeiro teceu argumentos a favor do texto como uma redação escolar; o segundo negando o texto como redação escolar. Ao voltar para a socialização chegamos à conclusão de que há uma mescla de gêneros presentes no texto: crônica com veste de composição escolar, inclusive percebendo-se a predominância do tipo expositivo (redação) e narrativo (crônica). Infelizmente não deu para debater minuciosamente todas as questões do roteiro de discussão que foi feita nos subgrupos. Pedi novamente que fizessem avaliação do encontro: “Faltou tempo para uma discussão mais profunda... talvez tenha faltado mais argumentos por parte de um ou outro grupo. (MFPA)”, “Considero mais proveitosa do que a primeira, as atividades eram mais estimulantes e mais práticas. As análises realizadas do texto de Jô Soares vieram fixar conceitos estudados anteriormente.(EGV)”. Reforcei os critérios necessários a uma satisfatória avaliação de cada cursista. Senti uma nova disposição em relação ao TP4 (no que se refere ao preenchimento), diferente de como fizeram com o TP3. É como diz o verso: “Nem tudo são flores”, todavia o mais importante disso é que os espinhos/obstáculos são a catapulta para uma vitória com sabor de quero mais.
No curso Gestar, encontramos amizades,
Aprendemos a aprender,
Dividimos nossas experiências,
Nele encontramos mais saber.
(Adeilda Silva Santos, cursista de Luciara-MT)
Nenhum comentário:
Postar um comentário