terça-feira, 9 de agosto de 2011

Visita às Salas Anexas de Ensino Médio da EE Tancredo Neves - SFA-MT (02 a 05/08)

Professora Kelma, Professores Formadores Samuel e Zulmara
Professores Formadores Samuel e Judite
Coordenadora Lúcia Helena da EM Boa Esperança - Alto Boa Vista
e a Professora Formadora Lourdes
Professores Formadores Judite e Samuel, Diretora Ana Cláudia
e a Coordenadora Lúcia Helena da EM Boa Esperança - Alto Boa Vista
Professores Formadores e Professoras da Sala Anexa de Ensino Médio
da EE Tancredo Neves - SFA-MT
Professoras e Professoras Formadoras Judite e Lourdes
(Sala Anexa de Ensino Médio de Espigão do Leste - EE Tancredo Neves)
Professora Cleunice e Professora Formadora Judite
 

Professora Neiva e Professora Formadora Judite
(Sala Anexa de Ensino Médio da Estrela do Araguaia - EE Tancredo Neves)

Professoras Genilza e Noemi e Professora Formadora Judite
(Sala Anexa de Ensino Médio de Pontinópolis - EE Tancredo Neves)
Avaliação da visita/encontro
(Sala Anexa de Ensino Médio de Pontinópolis - EE Tancredo Neves)

VISITAS ÀS SALAS ANEXAS DA EE TANCREDO NEVES (02 A 05/08/2011)
VILA SÃO SEBASTIÃO – 02/08 – 07H40
Professora Kelma
A professora relata que os dois professores da sala anexa leram as OCs, na verdade, as Orientações das Diversidades Educacionais, pois as das áreas estão salvas em CD e não foram impressas ainda. Não estão fazendo Sala de Educador do estado, apenas do município. Informa que a turma tem treze alunos (multisseriada). Também conta algumas dificuldades com o ensino de Língua Portuguesa. Quanto à metodologia utilizada durante as aulas, segundo a professora, predomina a de aulas expositivas com o uso do livro didático. Ainda diz que os alunos se preocupam com a questão da produção de texto porque eles querem fazer o Enem e têm dificuldades com a escrita de textos argumentativos.
A formadora Lourdes, intercalando as falas da professora, destaca a necessidade de se partir também da realidade local para permitir que o conteúdo seja mais significativo para os alunos. Se a aula é sempre expositiva, isso provoca a possibilidade de que vários conteúdos sejam trabalhados sem qualquer significação para a turma. Reforça que é importante que os professores façam o momento de estudo no Sala de Educador porque o do estado é Ensino Médio e o do município é Ensino Fundamental. As questões a serem abordadas são diferentes.  Enfatiza que o plano de aula deve embasar-se nas OCs. Também apresenta sinteticamente as propostas metodológicas presentes nas OCs da Educação do Campo. Que o trabalho em sala de aula seja feito com a apresentação de trabalhos através de projetos.
Os demais professores formadores (Judite, Samuel e Zulmara) fazem perguntas referentes às demais disciplinas (LP, GEO e MAT). A professora Judite entrega à professora o material solicitado para apoio quanto ao ensino de LP: Sintagma Nominal (Gramática do Português Brasileiro, de Mário Perini), Argumentação – A tese e seus argumentos (Gestar II), Provas do Enem 2009 e 2010, “Repensando o objeto de ensino da aula de português” (Aula de Português, de Irandé Antunes). Este último texto faz parte do livro que subsidia as OCs de Linguagens/Língua Portuguesa sobre o programa do ensino da língua, seu objeto, seu objetivo e as atividades apontadas pela autora, auxílio esses que favorecem o ensino de LP a partir da posição interacionista de linguagem presente nas orientações.

ESTRELA DO ARAGUAIA – 02/08 – 14H (Escola Municipal Boa Esperança)
Diretora Ana Cláudia e Coordenadora Lúcia Helena
Informam-nos de que, no momento, não há quadro formado de professores devido à mudança do governante municipal. Os professores interinos farão seletivo para trabalharem no segundo semestre.  O projeto Sala de Educador existe. Algumas temáticas foram desenvolvidas e ainda há as pendentes para este período. Elas expressam a dificuldade para o trabalho com salas multisseriadas, sistema implantado este ano na escola. Realizaram alguns projetos como o de leitura. Outros que citaram como projetos executados e a executar não condizem com projetos voltados ao ensino e aprendizagem, pois são projetos comemorativos (Dia das mães, dos pais, da criança).
Em seguida, a formadora Lourdes apresenta slides do Programa Escola Ativa, que é um programa para salas multisseriadas. Explica sinteticamente como a escola poderá trabalhar com o material, esclarecendo as principais dúvidas das educadoras.
Os professores formadores colocam-se à disposição principalmente a partir de contatos por telefone e e-mail para o auxílio com material nas disciplinas em que trabalham. Quanto à Língua Portuguesa, a professora disponibiliza o material do Gestar II (virtual) quanto às temáticas gêneros e tipos textuais, processos de leitura e produção de texto.
ESPIGÃO DO LESTE – 03/08 – 14H
Professoras: Célia, Cleunice e Valmerice
Nessa Sala Anexa há mais de sessenta alunos.
A formadora Lourdes contextualiza inicialmente as orientações a partir dos PCNs. Reforça qual é a função do CEFAPRO e explica o motivo da visita. Pergunta sobre o projeto Sala de Educador e que dificuldades o grupo encontra para sua execução. Mostra a importância do estudo em grupo das orientações e relacionar o currículo presente nelas com a realidade local dos alunos. Aponta no documento da Educação do Campo temáticas que podem orientar o trabalho em sala de aula voltado para a situação da comunidade.
As professoras informam que se reúnem e planejam as aulas também a partir de projetos. Mencionam algumas temáticas, inclusive uma delas é sobre o Meio Ambiente, mas não há especificidade, é muito geral. Dizem que o único contato que tiveram em relação às orientações foi com as das Diversidades Educacionais, mas não estudaram de maneira aprofundada o documento. As orientações das áreas estão também em CD. A professora Célia diz que tem dificuldade de registrar as partes de um projeto.
Em seguida, os professores formadores sentam com as professoras de área e conversam sobre as dificuldades, os avanços em sala de aula. A formadora Judite conversa com a professora Cleunice, licenciada em Letras pela Unemat. A professora recebe livro didático do professor de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental e Médio, material disponibilizado pela assessoria pedagógica. Solicita material didático para o ensino de Língua Estrangeira/Espanhol. Informa que já fez o pedido à EETN, mas não foi atendida. Elaboramos para o trabalho com projeto com base na realidade da comunidade passos para o gênero panfleto. O panfleto será a forma de os alunos esclarecerem a comunidade sobre as consequências do uso de agrotóxicos utilizados nas fazendas. Os passos que colocamos têm por base os mesmos para o trabalho com sequência didática proposta no livro Gêneros orais e escritos na escola, de Schnewly e Dolz. A professora Judite disponibiliza materiais virtuais (ENEM, OCs) para o trabalho com LP.
ESTRELA DO ARAGUAIA – 04/08 – 08H
Seis professores da Sala Anexa da EE Tancredo Neves
A professora Lourdes (formadora responsável pelas salas anexas da EETN) inicia a fala questionando sobre o projeto Sala de Educador: encontros, temáticas, dificuldades. Reforça também a importância do estudo no Sala das OCs, primeiramente, das áreas e, depois, das diversidades e basear as aulas a partir do material curricular do estado. Esclarece sobre a importância de se relacionar a realidade dos alunos com as orientações da Educação do Campo. Fala brevemente sobre o que contém as orientações: as temáticas e as metodologias.
O grupo fala que está fazendo a leitura das OCs das Diversidades. Há projetos em andamento. Um deles é sobre o Meio Ambiente. Professoras de História e Geografia pretendem executar projeto de ensino e aprendizagem sobre a História e a Geografia de Mato Grosso para o terceiro ano. O grupo também pede esclarecimento entre formação continuada e Sala de Educador. Contam dificuldades como a falta de livros teóricos, livros didáticos do professor, suporte, estrutura.
O encontro segue com a conversa dos formadores com os professores por área. A formadora Judite conversa com a professora Neiva, licenciada em Letras. Recebe livro didático do professor cedido pela assessoria pedagógica. Diz que tem dificuldades quanto à leitura e interpretação de imagens (semiótica). Pede ideias metodológicas para se trabalhar com literatura em sala de aula. Há troca de experiências, ideias e sugestões, dentre elas, a da leitura de uma obra escolhida por eles, durante as aulas (meia hora) por um mês ou bimestre, dependendo da extensão do livro. E como avaliação, em duplas ou grupos, visualizarem a história através de atividades que lhe sejam aprazíveis (maquete, rap, paródia, poema, jogral, teatro, cartaz, tirinha, dança). As duas leem e discutem dois tópicos (desenvolvimento das habilidades de falar e ouvir, e escrever) do texto “Repensando o objeto de ensino de uma aula de português”, Aula de português, de Irandé Antunes. A professora formadora disponibiliza materiais virtuais para a professora Neiva (Provas do Gestar II, ENEM 2009 E 2010, OCs de Linguagens) e disponibilizará, via e-mail, ao retornar para o Cefapro, materiais de aprofundamento teórico e prático sobre a leitura e a interpretação de imagens e ideias metodológicas para o trabalho com literatura.
PONTINÓPOLIS – 05/08 – 08H
Professores: Eliane, Genilza, Ivone, Noemi e Reinaldo
A professora Lourdes começa sua fala como nas demais salas anexas visitadas: Sala de Educador. Pergunta sobre os encontros, as temáticas e as dificuldades enfrentadas por eles.
Duas professoras leram e relataram o estudo do documento das OCs das Diversidades. Não houve possibilidade de leitura das OCs das áreas. Estão elaborando um projeto com o tema Cidadania: Direitos Humanos (ECA, Bullying, Mulher – Lei Maria da Penha, diversidade cultural e regional em MT), motivado pela alienação visível entre os alunos da etapa e a necessidade de conhecimento de cada cidadão de seus direitos a partir da comunidade onde vivem. Pedem mais esclarecimentos sobre a diferença entre o projeto Sala de Educador e a formação continuada.
Os professores formadores então conversaram com os colegas por área. A professora formadora apresentou tópicos constantes da área de Linguagens nas OCs, discutindo com as professoras Genilza e Noemi aspectos importantes para o ensino voltado para a concepção interacionista de linguagem. Leitura e discussão de três tópicos (programa para o desenvolvimento das habilidades de falar e ouvir, escrever, ler, ensino da gramática a partir da análise e compreensão de texto) do texto “Repensando o objeto de ensino de uma aula de português”, Aula de português, de Irandé Antunes. A professora Genilza pede orientação para trabalhar a leitura e a interpretação de texto. Ideias surgiram como o de se fazer, primeiramente, o trabalho no coletivo para, a partir daí, desenvolvê-lo em duplas e/ou individualmente. A professora Noemi pede ideia para trabalhar a variedade linguística com as turmas. A ideia para o trabalho com a entrevista feita pelos alunos na comunidade a partir da variedade por faixa etária é a que se destaca. Em sequência à entrevista, há sugestão de visualização no painel de transcrições de falas por faixa etária, comparação e verificação da existência da variedade na própria comunidade e compreensão do conteúdo que trabalhado pela professora.
Formadores e professores se encontram novamente como feito nas demais salas e fazem a avaliação do encontro. Todos os professores são unânimes ao solicitar da equipe do Cefapro mais presença nas salas anexas. Agradecem a contribuição dos professores formadores para a prática pedagógica, para o auxílio no projeto e quanto ao desenvolvimento do Sala de Educador.


Judite Ferreira Souza



SFA-MT, 08/08/2011.

Um comentário:

  1. Parabéns "JUJU",vejo que nosso Estado é imenso e nosso desafio em apoiar nossos colegas da escola maior ainda.Mais na força de Deus vamos conseguir.
    Muitos abraços.
    Sara Cristina/Cefapro-Sinop-Mt.

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