Caminhos para o
ensino da escrita
Relatório - Turma 22
Município/Polo: São Félix do Araguaia-MT
Data de
início: 21/03/2012
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Data de
término: 23/03/2012
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Docente:
Judite Ferreira Souza
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Local: Centro
de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica - CEFAPRO
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Cidade: São
Félix do Araguaia
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UF: MT
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Objetivos Gerais da Formação Presencial
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Apresentar os objetivos da formação
oferecida pela Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro;
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Apresentar os materiais da Olimpíada de
Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro;
·
Possibilitar a reflexão sobre o ensino de
leitura e escrita com foco em gênero textual e discursivo;
·
Disseminar o conhecimento sobre gêneros
textuais discutidos nos PCNs de Língua Portuguesa, pelas orientações
curriculares estaduais e pela Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro;
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Resumo
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1º período – 21/03/2012
(Manhã)
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Atividades
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Abertura
-Apresentação da professora multiplicadora dando as boas vindas aos
participantes.
Acolhimento 1
-Dinâmica de apresentação: produção escrita Meu amigo é...
Música/Vídeo: Traduzir-se, de Adriana Calcanhoto
Informações
Iniciais
-Apresentação do Projeto de
Formação Presencial
Objetivos da OLP, cronograma, pauta da formação;
Lista de frequência
Relatório de Multiplicação
-Apresentação dos materiais
Atividade 1
-Reflexões Iniciais – Educação e diferença: o conteúdo do vídeo Chimamanda Adichie – O perigo de uma
história única encaminha para uma reflexão sobre a diferença,
preconceitos, diferenças de aprendizagem, diferenças de autoria, de produção
textual.
Comentário prévio: As nossas
vidas, as nossas culturas, são compostas por muitas histórias sobrepostas. A
romancista Chimamanda Adichie conta a história de como descobriu a sua voz
cultural – e adverte que se ouvirmos apenas uma outra pessoa ou país,
arriscamos um desentendimento crítico. (www.ted.com)
-Retomando a abordagem teórico-metodológica da Olimpíada
Exposição teórica, com acompanhamento de Power Point, baseada no texto A Olimpíada e as políticas
públicas para o ensino e aprendizagem de língua portuguesa
(Almanaque 13).
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2º período – 21/03/2012
(Tarde)
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Atividades
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Acolhimento 2
-Leitura da crônica Eu, tu, eles
e nós – Texto da aluna Sara Viviane Almeida de Oliveira (Finalista da OLP
2010).
Atividade 2
-Desafio – atividade escrita em forma de teste que avalia os conhecimentos do
professor sobre o ensino de gêneros textuais (Almanaque 9).
Atividade 3
-Verdades perigosas, de Luiz Percival Leme Britto (Almanaque 18) – A partir dos tópicos
elencados no artigo cuja finalidade, segundo o autor, é a de “retomar algumas
das ‘provocações’ elaboradas pela coordenação da Olimpíada de Língua
Portuguesa Escrevendo o Futuro para
que fossem tema de reflexão do seminário A
escrita sob foco: um reflexão em várias vozes, e instigar-nos a
desconfiar das nossas caras verdades”, provocar uma discussão com os
professores, primeiramente, colocando apenas os tópicos (slides) para, em
seguida, compartilhar o verdadeiro significado de cada uma das “verdades
perigosas” presentes na prática escolar do ensino de língua.
Atividade 4
-Ensinar: O quê? Como? (Almanaque 11) – atividade em forma de quebra-cabeça para que os
professores, em duplas, montem o mapa da metodologia adotada pela Olimpíada
(sequência didática) com posterior correção no grupo maior, discutindo os
princípios e a ordem das etapas dessa metodologia para o trabalho com o
gênero.
-Apresentação de um vídeo a fim de apresentar como uma professora
adapta a ideia da sequência didática a um contexto específico local.
Atividade 5
-Leitura, discussão e apontamentos, em grupo, por gênero, da
publicação O que nos dizem os textos
dos alunos?, articulada às orientações propostas nos materiais que
compõem os cadernos do professor. (Power
Point da páginas de abertura de análise dos gêneros)
-Socialização, partindo de relatos dos professores que participaram da
OLP 2010 e do que viram nos escritos de seus alunos (Com intervenções da
professora formadora)
Fechamento do dia: Articulando e avaliando as aprendizagens do grupo.
O que vimos hoje? O que é
novo? Quais dificuldades e dúvidas?
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3º período – 22/03/2012 (Manhã)
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Atividades
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Acolhimento 3
-Vídeo-Poema Nas ondas do
quebra-mar, de Yan Silva (Macapá-AP), aluno finalista da OLP 2008.
Atividade 6
-Desafio – atividade escrita
em forma de teste que avalia os conhecimentos do professor sobre a arte de
compor ou escrever versos (Almanaque 11).
Atividade 7
-Idas e vindas da escrita (poema e crônica), (Almanaque18) – atividade feita em dois grupos de
leitura e discussão a partir de dois exemplos ilustrativos para auxiliar na
qualidade da intervenção do professor (oral ou escrita) a fim de que
influencie a interação do aluno com seu texto. Os grupos devem identificar
cada passo sugerido no item Como
intervir (p.29) apresentado
-Socialização (Com intervenções da professora formadora)
Atividade 8
-Leitura e análise comparativa, de produção de cada gênero, em grupos,
a fim de verificar como o texto dos alunos reflete as orientações do Caderno,
observando a importância de realizar as oficinas na sequência em que se
encontram nos cadernos da OLP.
Poema O encanto da lagoa, por
Adolfo Si Ruipi Simisuté; Memórias Literárias Moinho das saudades, por Brunna Eloísa Coletto; Crônica Descoberta inocente, por Milene
Cristina Alves Cantor; Artigo de Opinião Comodidade
ou consumo consciente? Por Ana Paula Nunes da Silva.
-Socialização (Com intervenções da professora formadora)
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4º período – 22/03/2012 (Tarde)
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Atividades
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Acolhimento 4
-Vídeo-Artigo de Opinião Içara,
doce sabor amargo, de Joice Silva (Içara-SC),
aluna finalista da OLP 2008.
Atividade 9
-Desafio – atividade escrita
em forma de teste que verifica os conhecimentos do professor sobre o gênero
artigo de opinião (Almanaque 11).
Atividade 10
-Convencer: vencer com a
ajuda de todos/Q.P. Brasil: o jogo da argumentação/Vamos
exercitar a argumentação?, (Almanaque 14) – Experiência lúdica com os
professores para demonstrar como o jogo favorece o desenvolvimento da
capacidade de argumentar, presente no artigo de opinião. Nessa experiência,
os participantes da formação classificarão os argumentos em favoráveis e
contrários para, após breve explanação, classificarem em tipos.
-Vídeo QP Brasil: Esse vídeo
faz parte do material didático para formação de educadores participantes da
Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, projeto de iniciativa da
Fundação Itaú Social e de realização do Cenpec. O jogo apoia escrita de
textos do gênero literário artigo de opinião e dialoga com a atividade
anterior.
- Vídeo Ponto de Vista: A
Internet ajuda ou atrapalha a criar algo próprio? (Semifinalistas da OLP
2010) com o objetivo de ilustrar para o professor que trabalhará com o gênero
como se dá o jogo da argumentação que está bem sistematizado no jogo Q.P. Brasil e na Oficina 4 – Questões
Polêmicas do caderno Ponto de vista,
da OLP.
-Vídeo/Experiência registrada na Semifinal da OLP 2010 pela aluna Ana
Paula Nunes da Silva (São José do Rio Claro-MT), semifinalista do artigo de
opinião – OLP 2010.
Fechamento do dia: Articulando e avaliando as aprendizagens do grupo.
O que vimos hoje? O que é novo? Quais dificuldades e dúvidas?
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5º período – 23/03/2012 (Manhã)
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Atividades
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Acolhimento 5
-Vídeo-Memórias Literárias Terror
da guerra, de Talita Oliveira (Caçador-SC), aluna finalista da OLP 2008.
Atividade 11
-Desafio – atividade escrita em forma de teste que verifica os conhecimentos
do professor sobre o gênero memórias literárias (Almanaque 11).
Atividade 12
-Português do Brasil: A
construção da norma culta e as práticas de ensino, Carlos Alberto Faraco, professor do
Departamento de Linguística da Universidade Federal do Paraná em palestra pronunciada no seminário A escrita sob foco: um reflexão em várias vozes (agosto/2011) –
Após o vídeo, roda de conversa com discussão e reflexão sobre os conceitos
referentes à norma culta apresentados pelo professor na palestra.
Atividade 13
-O que precisariam dizer
os textos dos alunos? Caminhos da escrita, por
Egon de Oliveira Rangel – Leitura conjunta de parte do texto, discutindo as
condições de produção e as questões levantadas pelo grupo.
-Avaliação do encontro
-Informes Finais
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(Obs.: Cada período corresponde a 4 horas)
Materiais utilizados
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( )
Revista “Na Ponta do Lápis” número 8
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( )
Revista “Na Ponta do Lápis” número 15
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(X) Revista “Na Ponta do Lápis” número 9
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( )
Revista “Na Ponta do Lápis” número 16
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( )
Revista “Na Ponta do Lápis” número 10
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( )
Revista “Na Ponta do Lápis” número 17
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(X) Revista “Na Ponta do Lápis” número 11
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(X) Revista “Na Ponta do Lápis” número 18
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( )
Revista “Na Ponta do Lápis” número 12
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(X) Publicação
“Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro: o que nos dizem os
textos dos alunos?”
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(X) Revista “Na Ponta do Lápis” número 13
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(X) Textos do
site Escrevendo (Textos dos alunos finalistas da OLP 2010)
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(X) Revista “Na Ponta do Lápis” número 14
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(X) Outros (Cadernos
do Professor OLP, Vídeos MEC/OLP, OLP Escrevendo
na sala de aula e OLP Conhecendo um
projeto de escrita)
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( ) Nenhum
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Metodologia Empregada
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Exposição
oral, discussão em pequenos grupos, discussão e socialização de trabalhos no
grande grupo, atividades de leitura e escrita de textos e de parte do
material da Olimpíada (individual, em duplas e em grupo), apresentação de
vídeos, dinâmica com jogo da OLP.
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Principais Dificuldades
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Alteração na pauta, 3º período
REVENDO O QUE NÃO FICOU... (No lugar das atividades 7e 8)
• Das 15 avaliações recebidas no período
anterior, 10 demonstraram que os professores participavam pela primeira vez
dessa formação. Aliás, dos 32 participantes, entre coordenadores pedagógicos
(7 participantes), professores (23 participantes), técnicas da secretaria (2
participantes), apenas 7 professores participaram da formação presencial da
OLP em 2010 e participaram da Olimpíada, trabalhando a proposta em sala de
aula. Ainda dentre os participantes, havia profissionais de outras áreas,
ministrando pela primeira vez aulas de português, como: pedagogos, professor
de biologia, educação física, geografia.
• Gêneros Textuais – O que são? (NPL 11, Curso
on line SD Resenha – Definição de Esferas da atividade humana e gêneros
textuais, aplicação de atividade coletiva referente à relação entre gêneros e
as esferas da atividade humana)
• Metodologia/Sequência Didática (Exemplo a
partir do gênero Poema – Caderno Poetas da Escola)
•
Desafios dialogados com o grupo
Ø Oficina de produção coletiva? Por que SIM?
Ø Alunos acompanharem o ritmo das oficinas.
Ø Trabalhar as oficinas com os alunos que não
leem.
Ø Trabalhar sem ter os cadernos em mãos, é
possível? Como consegui-los?
Produção coletiva. Por que sim?
•
Power Point com apontamentos da mediadora do Curso on line
SD Memórias Literárias, Módulo 5 (Recortes)
EPISÓDIO “POETAS DA
ESCOLA”/VÍDEO ESCREVENDO NA SALA DE
AULA
- Episódio “Poetas da escola”, do vídeo Escrevendo na sala de aula, que registra a experiência de
trabalhar poesia com alunos desmotivados e com baixa autoestima em uma escola
da capital paulista. Nesse documento, as etapas da sequência didática estão
bem claras durante o trabalho com o gênero poema.
Alteração na pauta, 4º período
Atividade 8 planejada para
o 3º período
-Leitura e análise comparativa, de produção de cada gênero, em grupos,
a fim de verificar como o texto dos alunos reflete as orientações do Caderno,
observando a importância de realizar as oficinas na sequência em que se
encontram nos cadernos da OLP.
Poema O encanto da lagoa, por
Adolfo Si Ruipi Simisuté; Memórias Literárias Moinho das saudades, por Brunna Eloísa Coletto; Crônica Descoberta inocente, por Milene
Cristina Alves Cantor; Artigo de Opinião Comodidade
ou consumo consciente? Por Ana Paula Nunes da Silva.
-Socialização (Com intervenções da professora formadora)
Atividade 10
Nenhum dos vídeos planejados foi trabalhado nesse período, tendo em
vista a falta de energia durante aproximadamente 2 horas.
Alteração na pauta, 5º
período
Antes de realizar a atividade 12, retomei o assunto da Atividade 10,
período anterior, e apresentei o vídeo Q.P.
Brasil, tecendo relações com a atividade lúdica trabalhada a partir do
jogo (atividade referente aos tipos de argumento).
Na atividade 13, fiz uma exposição oral sobre as condições de produção
apontadas pelo professor Egon de Oliveira Rangel com auxílio de Power Point e não uma leitura do texto
em conjunto como previsto no plano, tendo em vista a escassez de tempo devido
às alterações necessárias para a formação.
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Questão Aberta
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Tendo em vista
as perguntas formuladas pelos participantes e as discussões nos grupos, como
você avalia o aproveitamento dos conteúdos abordados na formação? Quais os
fatores que, a seu ver, contribuíram para esse resultado?
80% (oitenta
por cento) de aproveitamento. Já apontei nas dificuldades alguns desses
fatores: participantes não terem tido nenhuma formação presencial da OLP;
participantes não terem trabalhado com a OLP 2010; as escolas não terem mais alguns
dos cadernos do kit enviado em 2010; escola municipal que não possui computador,
quanto mais internet (escola/extensão), mas com promessa de instalação (computadores
e internet) para o primeiro semestre de 2012; participantes de escola
municipal, ministrando aulas para salas multisseriadas (6º ao 9º ano); participantes
ministrarem, este ano, aulas de português, sendo de outras áreas. Seriam
necessárias pelo menos 40 horas de formação para esse público.
Precisei,
diante das discussões e das avaliações recebidas, replanejar os demais períodos.
Senti-me um pouco confusa e fiquei, no início, sem saber o que fazer, mas
tive o acompanhamento mais direto, via e-mail, da coordenadora estadual da
OLP na SEDUC-MT, Neiva de Souza Boeno, que, no que lhe foi possível, soube me
orientar quantos aos procedimentos eficazes.
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Comentários e Sugestões
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- Das 32
participações, recebi apenas 27 avaliações. Da avaliação da formação
(1-Regular, 2-Bom, 3-Muito Bom, 4-Ótimo), destaco quatro dos cinco itens
avaliados: a) conteúdo ministrado na formação – 26 participantes avaliaram
como ótimo e 1 como bom (comentário: maior compreensão sobre os gêneros;
sugestões: abordagem sobre os relatos de professores para cada gênero,
produção de textos dos gêneros na formação); b) metodologia de trabalho
durante o curso – 20 participantes avaliaram como ótima, 6 como muito boa e 1
deixou esse item em branco (comentários: importante o manuseio do material de
maneira lúdica, pois o professor aprende e tem mais segurança ao orientar
seus alunos na atividade, além disso é o momento em que professores
colocam-se no lugar do aluno – referindo-se ao jogo com os tipos de argumento
– Q.P. Brasil); c) material
trabalhado na formação – 19 participantes avaliaram como ótimo, 8 como muito
bom (comentário: dificuldade quanto à quantidade de cadernos disponíveis para
os professores, pois algumas escolas não tinham mais o material); d) atuação
da formadora – 25 participantes avaliaram como ótima, e 2 como muito boa
(comentários: aspectos como clareza, domínio do conteúdo ou conhecimento dos
temas abordados, bom trabalho e dedicação foram apontados em algumas
avaliações, referindo-as à minha atuação). Além disso, escolheram não se
identificar já que dei essa alternativa para eles.
- Diante da
avaliação, percebo que os professores que participaram da Olimpíada 2010 não leem
nem fazem proveito do conteúdo da revista Na
ponta do lápis. Recebem, mas com a correria e o excesso de carga horária,
mal folheiam a revista quando ela chega às suas mãos. Além disso, ouvi essa
fala no depoimento de uma das professoras durante a formação.
- Diante das
situações inusitadas e apontadas nos quadros “Dificuldades” e “Questão
Aberta”, sugiro que continuem as formações de 40 horas no início do ano em
que se realiza a Olimpíada, pois na atribuição de aulas, pelo menos aqui no
polo em que atuo, o rodízio de professor é fato recorrente. Isso significa
que o professor que atuava no 6º ano, por exemplo, numa escola, no ano
seguinte, provavelmente não continuará atuando na mesma turma tendo em vista
não ser funcionário público efetivo.
- Também,
gostaria de que a OLP nos indicasse caminhos ou apresentasse relatos de
prática no site (confesso que ainda não vi todos os relatos postados para
verificar essa possibilidade) quanto ao trabalho com os gêneros em salas
multisseriadas.
- Os
professores gostaram muito de assistir ao vídeo-palestra do professor Carlos
Alberto Faraco. Fizeram apontamentos pertinentes no que diz respeito às suas
práticas de ensino sobre a norma culta, mesmo que a discussão se limitasse ao
grupo que trabalha com o ensino da língua há mais tempo. Entretanto, foi um
ampliar os horizontes para os que se encontram em contato inicial com esse
desafiante trabalho de ensinar português.
- Não entendi
por que no polo em que atuo, nenhum dos municípios (seis municípios) participou
da formação realizada através da UNDIME
- Mesmo não
podendo participar do concurso da Olimpíada, duas professoras do 5º ano que
trabalham em instituições privadas aqui no município participaram da formação
a fim de conhecer melhor a proposta didática de ensino da leitura e escrita
da língua pelo fato de essa proposta estar em sintonia com as políticas
educacionais para o país.
- Alguns
professores (número irrisório e fala de quem principalmente não era da área)
questionaram quanto à obrigatoriedade ou não na participação da Olimpíada.
Enfatizei que esse trabalho destina-se aos professores de ensino da língua “interessados”,
entretanto, se as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação estão
efetuando suas adesões à Olimpíada, conclui-se então que a orientação, o
ideal, o mais adequado é que seja feito sim o trabalho com esse
concurso-proposta de ensino, pois (utilizei/li a fala do professor Egon de
Oliveira Rangel, na publicação “O que nos dizem os textos dos alunos?”, p.
69), “os caminhos da escrita são longos e cheios de idas e vindas. Ninguém
aprende – e nenhum(a) professor(a) sério(a) pretenderia ensinar – tudo o que
é preciso de uma só vez”. Além disso, relembrei que há a sintonia desse
trabalho com as nossas políticas públicas educacionais, como já destacado no
primeiro dia da formação.
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